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sábado, 26 de junho de 2010

SEMINÁRIO SOBRE A CULTURA DA DINAMARCA E DA ITÁLIA APRESENTADO POR ALUNOS DO 9º ANO C

SEMINÁRIO SOBRE A COSTA DO MARFIM E CAMARÕES

Ao lado, Larissa e Lucas.

Naiara, Queren, Maria Luiza e Alefe, 8ºC

SEMINÁRIO SOBRE A CULTURA DOS PAÍSES AFRICANOS

Alunos do 8º ano C apresentaram seminário sobre Camarões e Costa do Marfim.
                        Acima: Melissa, Karina e Jéssica

Abaixo: Michael e Alexandre

 
Acima: Jinny, Elaine, João Vitor, Caio e Célio


Apresentação de Seminário sobre a cultura dos países participantes da Copa: Nigéria e Argélia

Rafaela, Vanessa e Guilherme, 8ªA

João Pedro, Juan, Natália e Débora

Apresentação de Seminário sobre a cultura dos países participantes da Copa 2010




Gabriel, Larissa e Isabela
Alunos do 8º ano A: Luís, Gustavo, Manoel (no centro) Raquel e Jéssica


segunda-feira, 21 de junho de 2010


Confira fotos dos alunos de 8º e 9º ano participantes do Seminário sobre Cultura dos Países participantes da Copa 2010, organizado durante as aulas de Português.Muitos alunos utilizaram diferentes recursos na apresentação do Seminário: DVD, TV, Computador, Painel, Rádio e Data-Show.

domingo, 13 de junho de 2010

Click no link para ler a reportagem ONGs denunciam 'varrição' de crianças de rua na África do Sul e assistir ao vídeo que mostra imagens de crianças sendo retiradas do centro de Durban, na África do Sul.

LEIA COM ATENÇÃO O ARTIGO ABAIXO E DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nas ruas do Brasil, crianças invisíveis



Nos centros das grandes cidades, meninos e meninas que vivem sem amparo


MARCELO SANTOS


Murilo é um menino curioso. Tem 11 anos e é conhecido como alemão, por conta de seus cabelos loiros e pele clara. Gosta de conversar, brincar e contar piadas.

Laura é vaidosa, usa batom, brincos e diz ter 16 anos, mas não aparenta mais de 13. Sua diversão preferida é fazer de conta que é modelo. Uelinton, de 11, é tímido e calado, mas adora brincar de pega-pega e polícia-e-ladrão com seu amigo
Fabrício, de 13, que ostenta, orgulhoso, um sorriso maroto e um bigode bem ralo de quem começa a viver os primeiros dias da adolescência.
Laura tem nas mãos fotografias. Diz que um homem sempre a procura por lá para tirar fotos suas. Em troca, a deixa ficar com algumas cópias, onde ela aparece sorrindo e em poses erotizadas.
Todas essas crianças, que tiveram seus nomes trocados nesta reportagem, moram juntas. Quando faz calor, brincam. Quando o tempo está frio ou chuvoso, preferem se agasalhar com um cobertor e observar o vaivém constante dos automóveis que passam diante de sua casa, que na verdade é apenas um chão de terra coberto com um tecido esfarrapado sob um viaduto na região do Vale do Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo. São crianças que dormem nas ruas, em total vulnerabilidade.
Entender o perfil delas não é nada simples. Não há uma metodologia única, em todo o país, para estudar quem e quantas são, ou mesmo como sobrevivem. Elas não estão nos censos promovidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e as informações sobre esse fenômeno urbano normalmente repousam nas pastas das secretarias de assistência social dos municípios.
Segundo estimativas da Campanha Nacional Criança Não é de Rua, uma iniciativa de organizações da sociedade civil e do poder público, cerca de 25 mil crianças passam as noites nas ruas das cidades brasileiras. O total é incerto, porque a maioria dos municípios não conta com uma pesquisa sobre o tema. "Sabemos quantas cabeças de gado andam nas pastagens do país, mas não podemos dar um número certo de crianças nas ruas simplesmente porque esse dado não existe", afirma Bernardo Rosemeyer, coordenador da campanha e dirigente da ONG O Pequeno Nazareno, de Fortaleza, que atende 110 crianças ex-moradoras de rua. Na capital do Ceará, há cerca de 300 vivendo nas ruas. Foi a partir dessa experiência de
recuperação que, em 2005, nasceu a mobilização. Lançada no Senado Federal, na Comissão de Assuntos Sociais, a rede já se espalha por 21 estados. "Não podemos conviver com o fato de crianças morarem nas ruas. O direito natural de alguém nessa situação é ter oportunidade de mudar sua trajetória", diz Rosemeyer.
São quatro os principais pontos defendidos pela campanha: a necessidade de dados concretos sobre o número de meninos e meninas nas ruas; a adoção de uma conceituação única sobre o que é uma criança em situação de rua; a presença de educadores capacitados, que possam conhecer o histórico de vida dessas crianças, e um investimento maciço em suas famílias. "Se elas não podem retornar a sua casa, então o país está pisoteando um direito básico, que é o do acolhimento."
Rosemeyer espera reunir representantes de todo o país em 2009 para reivindicar do governo federal uma política nacional de combate a essa situação enfrentada por crianças e adolescentes.
Para se ter uma ideia de como o Brasil tem tratado a questão, a primeira pesquisa nacional sobre a população de rua, concluída no início de 2008, deixou de fora dados sobre menores de idade. A explicação do Ministério do Desenvolvimento Social para essa lacuna foi que já havia diversas ações voltadas para esse público.
Na cidade de São Paulo, estima-se que cerca de 2 mil crianças vivam pelas ruas. Dessas, pelo menos 400 moram sob viadutos, praças ou dormem nas calçadas. A informação é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que a pedido da prefeitura municipal realizou em 2007 o Censo de Crianças e Adolescentes em Situação de Rua na Cidade de São Paulo. Segundo o levantamento, foram contadas, durante uma tarde de sexta-feira, 1.842 crianças e adolescentes morando ou trabalhando na rua, na capital. "Podemos identificar três grupos de crianças: as que voltam todos os dias para casa e mantêm seus vínculos familiares; as que já perderam os laços com a família e moram na rua e por fim aquelas que estão no meio do caminho. Passam dias longe de casa, retornam e depois voltam às ruas", observa a coordenadora da pesquisa, Silvia Maria Schor, professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. O levantamento mostrou que 16% dos meninos e meninas tinham até 6 anos de idade. A maioria – 55% – estava na faixa entre 12 e 17, e 29%, entre 7 e 11 anos. "A permanência de crianças nas ruas é uma tragédia evitável. É uma situação que reflete claramente a problemática familiar. Em grande parte dos casos, no entanto, os conflitos e dificuldades podem ser solucionados ou minimizados, desde que o poder público se empenhe na criação de políticas que, efetivamente, respondam às demandas
dessas famílias", afirma Silvia.
A professora acredita que as atuais políticas apenas escondem o problema. "Se não houver um trabalho sério, essas crianças apenas sairão de um lugar para aparecer em outro." Das crianças e adolescentes ouvidos por Silvia e sua equipe, 50% afirmaram voltar para casa todos os dias, enquanto 27% retornam uma vez ou menos por semana, e o restante, 23%, não fazem isso nunca. O tempo médio de vivência nas ruas é de três anos. "A gente não tem nenhuma informação sobre o que acontece com essas crianças depois que elas deixam as ruas. Não há dados precisos se elas voltam para casa, são institucionalizadas ou acabam morrendo", admite Silvia.

Violência

Na sede do Projeto Meninos e Meninas de Rua, em São Bernardo do Campo (SP), uma página do Estatuto da Criança e do Adolescente manchada de sangue está emoldurada na parede, como uma triste ilustração do destino dessas crianças. "Isso [a mancha de sangue] ocorreu quando um menino de nosso projeto foi abordado por policiais militares. Ao ser revistado, ele mostrou o Estatuto para os agentes, que ficaram enraivecidos pela ‘arrogância’ do menino em reivindicar seus direitos. Baterama cabeça dele no chão e gritaram: ‘Seu direito é este!’, enquanto lhe esfregavam o papel no rosto ensanguentado", explica Marco Antonio da Silva, coordenador da ONG. Pouco mais de um ano depois, o mesmo menino foi encontrado morto, e os assassinos nunca foram identificados. "Na rua essas crianças estão sujeitas a todo tipo de agressão. São expostas à violênciae é comum que reproduzam isso como forma de sobrevivência. Mas, é só olhar, são apenas crianças", explica Marquinhos,
como gosta de ser chamado.

Marquinhos tem 39 anos, mas já viu e viveu boa parte da história dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil. Passou seus dias de menino nas ruas de São Bernardo do Campo, onde vivia e trabalhava. Foi um dos primeiros participantes do Projeto Meninos e Meninas de Rua, instituição que nasceu no ABC Paulista e em 2008 completou 25 anos, com uma trajetória de atuação na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. "Tudo começou quando religiosos, universitários e outros voluntários começaram a ir às ruas para saber quem eram essas crianças. Era um ato político. Imagine: um ‘cidadão de bem’ sentado ao lado dos ‘moleques’ nas ruas", relembra.
Logo o grupo se organizou nacionalmente. Em 1986, com o apoio de outras instituições, como a República do Pequeno Vendedor, de Belém, 430 crianças e adolescentes em situação de rua foram levadas a Brasília, onde aconteceu o primeiro encontro nacional. "Não existe nada parecido na história: um grupo de crianças em situação de alta vulnerabilidade se reunindo para discutir seus direitos como cidadãos."
O encontro voltou a acontecer em 1989, dessa vez para denunciar o assassinato de crianças nas ruas. "Levamos 40 nomes apenas aqui do ABC. Entre eles, os da Chacina dos Vianas", lembra Marquinhos. "Chacina dos Vianas" foi o nome dado ao assassinato de 6 meninos, no dia 3 de setembro de 1987, na sede do projeto, que na época ficava na Rua dos Vianas, no centro de São Bernardo do Campo. Eles estavam dormindo quando um grupo armado invadiu o local e os matou. "Aconteceu no lugar onde, em tese, deveríamos protegê-los", lamenta.
A segunda edição do encontro serviu para trazer a público a situação de violência a que as crianças moradoras de rua eram submetidas, principalmente por grupos de extermínio pagos por comerciantes para "dar um sumiço" nos garotos. "A Anistia Internacional criticou o Brasil, alegando que o país havia descoberto um modo de resolver o problema das crianças de rua: matando-as", lembra Marquinhos, explicando que as denúncias serviram também para que o governo federal assumisse um compromisso, por intermédio da Convenção Internacional dos Direitos Humanos, com a Organização das Nações Unidas
(ONU) para melhorar a situação da infância no Brasil.

Atraso

Se cumprisse o acordado, o Brasil teria de, pelo menos, encaminhar a cada cinco anos um levantamento sobre a situação da infância no país à ONU. "Ocorre que, desde 1990, data de assinatura do compromisso, o país encaminhou apenas um relatório.
Esse documento é uma espécie de prestação de contas sobre as obrigações assumidas", explica Djalma Costa, coordenador da Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (Anced). "Há diversos grupos de crianças nosquais houve pouco avanço. Um deles é o daquelas em situação de rua, que são as mais vulneráveis." Entre as instruções da convenção está a criação de um plano nacional de proteção aos direitos das crianças. "É uma recomendação da ONU. O país precisa ter uma estratégia para conjugar todos os esforços municipais", explica Costa. Outro importante ponto que também não é respeitado é a instituição de um órgão suficientemente independente e ágil, capaz de fazer valer os direitos das crianças em situação de rua. "Não há nenhuma instância que possa obrigar um prefeito, governador ou
presidente a cumprir a determinação imediata de que nenhuma criança esteja nas ruas. Você pode até ir à Justiça, mas isso levará tempo." Segundo ele, é essa falta de responsabilização que faz da questão um "jogo de empurra" ou dá origem a políticas de cunho estético, que buscam apenas "maquiar" o problema.
Não é apenas no Brasil, porém, que crianças vivem nas ruas. O fenômeno atinge meninos e meninas de diversas partes do mundo, principalmente nas capitais dos países mais pobres. Segundo estimativas da ONG inglesa Consortium for Street Children, há no Quênia 250 mil crianças nessas condições; na Etiópia, 150 mil; em Bangladesh, 445 mil e na Índia, 11 milhões.
O antropólogo Benedito Rodrigues dos Santos comparou as crianças de São Paulo com as de Nova York e publicou as conclusões em sua tese de doutorado pela Universidade de Berkeley, na Califórnia. De acordo com ele, os meninos e meninas de rua brasileiros e norte-americanos apresentam semelhanças na forma como fogem de casa e como se mantêm nas ruas.
Entre as crianças entrevistadas nos Estados Unidos, 50% afirmaram ter deixado sua casa devido à violência doméstica, e apenas 7% reclamaram da questão econômica. No Brasil os números são de 60% e 40%, respectivamente.
A grande diferença, segundo o antropólogo, está no enfrentamento do drama. Em Nova York, há políticas como o pagamento de US$ 600 mensais para casais que desejam acolher um menor que tenha saído de casa e por algum motivo não possa voltar para lá, além de uma rede de abrigos com boa infraestrutura e recursos. Já em São Paulo, a prefeitura conta apenas com o programa municipal São Paulo Protege, que funciona por meio de abordagens nas ruas, feitas por educadores, mas cujo atendimento não dá conta do número necessário de crianças.
Quando há interesse voluntário dos meninos e meninas pela rede de abrigos, eles são encaminhados a um dos Centros de Referência da Criança e do Adolescente (Creca). A cidade conta com 18 casas desse tipo. "As crianças deveriam ficar, no máximo, dois meses, e depois ser reinseridas em sua família ou encaminhadas para um abrigo. O problema é que os abrigos estão todos cheios, e muitas não podem retornar a seu lar", explica Marilia Mastrocolla de Almeida, coordenadora de um Creca. (...)


http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=329

CLICK NO TÍTULO E LEIA REPORTAGEM: QUEM É A CRIANÇA DE RUA

Nos EUA é diferente

O arquiteto e coordenador do Departamento Técnico da Associação Viva o Centro, Victor Eskinazi, já visitou quatro vezes Nova York, nos EUA, e ficou impressionado por não ver nenhuma criança na rua. “No horário escolar, em lugares movimentados, como no Centro e Times Square, criança na rua só se for turista e acompanhada.” Ele procurou conhecer o modelo utilizado para que crianças não circulassem sozinhas nos
logradouros públicos e percebeu que a questão era estrutural e cultural.
“Existe a Truancy Unit, espécie de polícia que é responsável por procurar crianças em horário escolar que ficam nas ruas ou em locais públicos sozinhas. Eles pegam a criança e a levam para a escola mais próxima. Depois, já nessa escola, são identificados o verdadeiro colégio da criança e o nome dos pais. Não se permite que a criança crie um vínculo com a rua. O pai é responsável e se a criança não vai para a escola, ele vai para a cadeia. Por isso, os pais se preocupam mais com a educação dos filhos. Lá, eles são acostumados a ter babás e justamente porque se a criança ficar sozinha o vizinho normalmente denuncia
para o que seria o Conselho Tutelar deles, que age também quando a criança começa a faltar na escola. A sociedade se compromete e o governo se envolve.
Fonte:http://www.vivaocentro.org.br/download/avc/endalara.pdf

“Criança na rua é omissão intolerável", segundo promotor

Texto produzido por: Ana Maria Ciccacio

“Para mim é brincadeira de mau gosto dizer que crianças que vivem na rua, submetidas a tudo de ruim que pode haver, estão exercitando seu direito à liberdade”, disse ao informeOnLine o promotor Luís Carlos Rodrigues de Andrade, da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude do Foro Central de São Paulo,que cuida dos problemas legais que atingem crianças até 12 anos, infratoras ou não.
“O que temos aí é uma interpretação conveniente do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para acobertar a omissão praticada pelo poder público, e pela sociedade como um todo, diante do constrangimento e da humilhação sofridos diariamente por elas”, afirmou na seqüência.
Andrade diz não entender como algumas pessoas podem defender a “ilusão” da liberdade proporcionada
pela rua a crianças e adolescentes como algo bom e produtivo. “Gostaria de saber se quem defende esse
absurdo também o defende para o próprio filho”, questiona o promotor. “Porque se disser que sim, eu moverei um processo contra, com base no Artigo 5º do ECA, que não tolera omissão por parte dos responsáveis.”
Havendo omissão ou não dos pais ou responsáveis, não dá para simplesmente algemar uma criança que
esteja vivendo na rua, tratá-la como delinqüente e levá-la para algum abrigo se ela não quiser. É preciso ganhar sua confiança e dar início a todo um trabalho que irá de sua reinserção familiar à sua integração em um abrigo, quando for o caso, com sua matrícula em escola, tratamento psicológico etc. “Ficar na rua, não pode”, afirma o promotor. “E isso não pode ser tolerado desde cedo.”
Crianças que chegam à Promotoria, em geral encaminhadas pela polícia, têm sido direcionadas aos
Centros de Referência da Criança e do Adolescente (Crecas), da Prefeitura. “Eles recolhem as crianças, mas deveriam agir realmente como portas de entrada para um atendimento eficaz. O problema é que são apenas nomes novos para coisas velhas. Meninos que estão vivendo na rua não costumam ficar muito tempo nessas casas. Meia hora depois querem sumir dali.”
Na rua a criança se habitua à falsa liberdade, sem se dar conta das privações de que está sendo vítima, como o direito de brincar, de aprender e de ser iniciada ao convívio social. No vale tudo da rua, a maior privação é a do direito à infância, mas como acaba se criando uma rede de proteção em torno dos grupinhos formados, a criança vai se acostumando e acha que isso é o melhor que poderia ter. “Evidentemente, lidar com uma criança assim é mais difícil. O problema é que o poder público não tem instituições especializadas para tratar dela. Criança tirada da rua exige pessoal especializado, com formação e espírito diferenciados, para ser reinserida na família ou encaminhada à tutela de um abrigo.” (...)

Fonte: http://www.vivaocentro.org.br/download/avc/endalara.pdf

Clique no título e leia reportagem: A vida das crianças de rua!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Roteiro para planejamento de um Seminário


1- Pesquise sobre o assunto;
2- Leia com atenção o texto pesquisado, verifique se há palavras que desconheça o seu significado. Busque no dicionário o significado dessas palavras e um sinônimo, se houver necessidade.
3- Leia várias vezes o texto e destaque com uma caneta as informações principais desse texto.
4- Numa folha de almaço ou no caderno, escreva um texto contendo as informações principais sobre a sua parte no seminário da forma como pretende falar. (Fazendo isso eliminará os vícios de linguagem, que normalmente surgem no momento da fala).

5- Inicie sua apresentação falando o que sabe sobre cada uma das danças. Ex.:


Início: Tratarei, neste seminário, sobre um aspecto muito rico da cultura portuguesa: a dança. (pausa). Em nossas pesquisas aprendemos que em Portugal há diferentes tipos de danças , dependendo da tradição regional. (pausa) As principais danças encontradas no país são fandango, a dança de roda, a valsa de dois passos, a chotiça, o corridinho, o vira e o verde-gaio.(faça uma pausa mais longa e aproveite para mostrar imagens de cada uma dessas danças citadas). Neste seminário, procurarei enfantizar três tipos de danças portuguesas:


1- Corridinho;


2- Chotiça e;


3- Fandango.

... (Fale inicialmente das duas primeiras e depois ...)

O Fandango enraizou-se em Portugal há muito tempo e é bailado em quase todo o país, porém é uma dança originária da Espanha.
Antigamente, o Fandango era conhecido por ser uma apresentação feita exclusivamente por uma mulher de forma sensual. Ao mesmo tempo, o homem galanteava a mulher, cantava e gritava, juntando também gestos, na época considerados obscenos. Era tido como uma dança de sedução entre homem e mulher.
No início do Século XIX, o Fandango era dançado e, por vezes, cantado pelas várias camadas sociais, sendo considerado por alguns visitantes estrangeiros como a verdadeira dança nacional. Ao longo  da sua história, o Fandango passou a ser dançado e bailado, tanto em salões nobres, em teatros populares de Lisboa, como nas ruas, feiras, festas e tabernas, normalmente entre homem e mulher, entre pares de homens ou entre pares de mulheres.
Hoje em dia, o Fandango é dançado em quase todas as províncias de Portugal, através das mais diversas formas musicais e coreográficas.

Encerro esta parte do seminário, apresentando a vocês algumas imagens que revelam como é dançado o Fandango em Portugal. Espero que tenham apreciado, passo a palavra, neste momento, para ................(fale o nome do colega e o tema que ele tratará em seguida).

Observação:
O sucesso de sua apresentação só depende do seu interesse e do seu esforço pessoal. Não se esqueça de que se fizer a pesquisa, o planjemento de sua apresentação, realizar ensaios individuais e com sua equipe, todos terão muita chance de alcançarem sucesso durante a apresentação do seminário.
 
SUCESSO NA APRESENTAÇÃO ORAL =  PESQUISA, PLANEJAMENTO E MUUUUITO ENSAIO.

domingo, 6 de junho de 2010

O QUE DEVE SER EVITADO NAS APRESENTAÇÕES ORAIS


Sucesso de suas apresentações talvez dependa mais dos erros que você deve evitar do que dos acertos da sua comunicação. São cuidados simples e fáceis de serem observados que garantem o bom resultado da oratória em quase todas as circunstâncias. Aproveite esta oportunidade para refletir como tem sido seu comportamento diante do público e o que poderá fazer para melhorar.

1-Não seja morno - Já vi inúmeras apresentações que poderiam ser excepcionais falharem por causa desse defeito. Oradores que falam sem vida, sem vibração, sem entusiasmo não conseguem motivar e envolver os ouvintes. Por isso, se a sua comunicação tem sido morna, sem energia, talvez esteja na hora de pôr um pouco de tempero na sua fala. Conte histórias, use humor, dê exemplos, toque a emoção do público e amplie suas chances de sucesso.

2-Não fale muito baixo - Aloôô, não estou dizendo para sair por aí gritando com as plateias, mas sim que não fique sussurrando sem necessidade diante dos ouvintes, obrigando que façam enorme esforço para entender o que você está tentando comunicar. Como regra geral, fale um pouco mais alto do que seria suficiente para que as pessoas pudessem ouvir, para demonstrar seu interesse e envolvimento com o assunto. A não ser que a interpretação da mensagem ou o ritmo da fala exijam volume de voz mais baixo, evite cochichar diante do público.

3-Não use vocabulário rebuscado - Se você transmitir a mensagem usando termos incomuns, difíceis de serem compreendidos, estará a um passo do fracasso com sua comunicação. Vocabulário com essa característica pode tornar a comunicação incompreensível e afastar a concentração e o interesse da plateia.

4-Esse cuidado pode ser dispensado se os ouvintes tiverem bom nível intelectual, pois, se não conseguirem entender a palavra em si, provavelmente a compreenderão dentro do contexto da mensagem. Como, entretanto, esse tipo de público não é muito comum, é melhor simplificar.

5-Não use palavras vulgares - O conceito de vulgaridade é bastante relativo. Depende do tipo de ouvinte e da característica de quem fala. Palavrões podem parecer linguagem inocente na boca de algumas pessoas, enquanto palavras não tão pesadas poderão ser entendidas como indecência quando proferidas por outras.

Mesmo considerando essa relatividade, evite usar palavrões e excesso de gírias ao falar em público. Esse vocabulário rasteiro poderá comprometer sua imagem e prejudicar o resultado da sua apresentação.

6-Não gesticule demais - Se você não gesticular, estará deixando de usar um precioso recurso da comunicação. Entretanto, é preferível que não use nenhum gesto a falar com excesso de gesticulação. Lembre-se sempre dessa boa regra: entre os dois defeitos comuns da gesticulação, que são a falta e o excesso, prefira sempre a falta ao excesso. Quase sempre, o ideal é falar com gestos moderados, que acompanhem o ritmo e a cadência da fala.

7-Não fale sem objetivo - Esse conceito não é novo, mas se aplica muito bem à comunicação: quem não sabe aonde deseja chegar não sabe o rumo que deve tomar. Por isso, tenha em mente o que deseja com sua apresentação: é persuadir, informar, entreter, provocar? Enfim, o que você pretende com sua mensagem? Estabeleça seu plano e caminhe na busca dos seus objetivos.

8-Não fale sem ordenar o pensamento - Se você não souber as etapas que pretende cumprir na apresentação, parecerá um papagaio de papel sem rabo, indo de um lado para outro sem saber os passos que deve dar. Ainda que não seja com muito rigor, saiba sempre como iniciar, preparar, desenvolver e concluir suas apresentações. Você se sentirá mais seguro, será mais lógico na exposição e facilitará a compreensão dos ouvintes.

Não fale da mesma maneira para ouvintes diferentes - Um dos maiores erros que você pode cometer é o de falar do mesmo jeito para plateias distintas. Em cada apresentação, considere sempre o nível intelectual dos ouvintes, o conhecimento que possuem sobre o tema e a faixa etária predominante do grupo. Assim poderá adaptar a mensagem e a maneira de falar de acordo com as características da plateia.

9-Não fale sem conhecer o assunto - De todos os aspectos de uma apresentação nenhum pode ser considerado mais relevante que o conteúdo. Se você falar sem domínio do que vai expor, provavelmente, será visto como um 'falador presunçoso', mas nunca avaliado como um orador. Conheça sempre o máximo que puder sobre o assunto da sua apresentação. E, se não tiver o conhecimento que deveria ter, pense duas vezes antes de aceitar o convite para falar.



Fonte da imagem:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirPsruMwD1PWE_6-fZs9dhdLe20z3hu3j1yISJZdFopujBAVUMIfbdLcQzlFanBaWKVUm5hPfJ0FMvleNwUPNVeCzjkQ-PT4JZyrVObL75OO3SI2_9Gm-S1eLH0Yvr9fJmzYP2iBgRegxL/s1600/Superdicas+para+falar+bem.jpg

 

COMO COMBATER O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO

SUPERDICAS DA SEMANA

Para ajudar a combater o medo, observe as dicas desta semana:

1- Leve sempre um roteiro escrito com os principais passos de apresentação, mesmo que não precise dele. É só para dar mais segurança.

2 - Ao chegar diante do público, não tenha pressa para começar. Respire o mais tranqüilo que puder, acerte devagar a altura do microfone (sem demonstrar que age assim de propósito), olhe para todos os lados da platéia e comece a falar mais lentamente e com volume de voz mais baixo. Assim, não demonstrará instabilidade emocional para o público.

3 - No início, quando o desconforto de ficar na frente do público é maior, se houver uma mesa diretora, cumprimente cada um dos componentes com calma. Desta forma, ganhará tempo para superar os momentos iniciais tão difíceis.

4 - Antes de fazer sua apresentação, reúna os colegas de trabalho ou pessoas próximas e treine várias vezes. Lembre-se de exercitar respostas para possíveis perguntas ou objeções. Com esse cuidado, não se surpreenderá diante do público.

Fonte do texto:
http://economia.uol.com.br/planodecarreira/artigos/polito/2007/02/23/ult4385u3.jhtm

APRENDA COM O MELHOR: REINALDO POLITO

Click no link e assista vídeos com dicas de como fazer uma apresentação e vencer o medo de falar em público com o professor Reinaldo Polito.

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