Meu cantinho de leitura e estudos

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Queridos amigos, vejam o que disse Mauricio Pereira sobre o nosso evento.


BloggerMauricio Pereira disse...
Olá Professora Francisca! tudo bom? Começo agradecendo pela calorosa recepção de hoje na escola Lúcia Pereira Rodrigues! Também pela maravilhosa lembrança que recebi dos alunos e da escola! Adorei o livrinho que vocês fizeram! Já estive em outras escolas divulgando meu trabalho, mas a de vocês sim, foi DEZ! O interesse de seus alunos é cativante! nos emocina e incentiva! Fui muito gratificante mesmo! Espero poder ajudar a desenvolver novos leitores, incentivar o prazer da escrita, do desenho e a perpetuar nosso folclore, nossa cultura para essa nova geração. Acredito que seja aquele brilho no olhar deles (das crianças!) o combústivel necessário para que tantos escritores e ilustradores pelo país afora continuem na estrada das letras e dos desenhos! Tomara que a criançada continue apreciando meu trabalho, lendo meus livros e me seguindo em meu blog! Em uma nova oportunidade pode contar comigo que eu dou um jeito de aparecer na escola! Muito obrigado e tudo de bom!
24 de agosto de 2011 17:44

Visita do autor Mauricio Pereira

Quero compartilhar com vocês algo especial que aconteceu dia 24/08 em nossa escola. Neste dia, tivemos a presença ilustre do autor Mauricio Pereira, que contribui com o nosso Projeto Ler é Prazer para despertar o gosto pela leitura, através de suas obras Conto de Assombração e Causos de Assombramentos em Quadrinhos.
A visita foi o resultado de contados através do blog do autor, que sabendo do trabalho que venho realizando com sua obra Contos de Assombração, aceitou o meu convite gentilmente e nesse bate-papo apresentou algumas das ilustrações que já produziu, conversou sobre as etapas de produção de um livro até a sua publicação por uma editora, falou sobre sua trajetória como ilustrador e escritor, sobre a origem das histórias publicadas nesse livro e muuuito mais.
O Mauricio é uma pessoa muito simpática e agradável, é dono de um talento incrível, tipo de pessoa que cativa e nos contagia pelo seu amor à cultura popular.
Adorei conhecê-lo e meus alunos, então, nem se fala.
Obrigada, Mauricio, por essa manhã maravilhosa que nos proporcionou.
Abaixo seguem algumas fotos deste memorável encontro:
Mauricio Pereira explicando sobre as etapas de produção de uma ilustração
para o livro Contos de Assombração. Essa casa é uma ilustração do conto
Gritos na Noite pelas estradas. O autor nos contou que o desenho foi feito,
a partir de uma foto antiga da casa de sua avó.
Platéia de alunos do 7ºano


Platéia dos alunos dos 6ºanos

Alunas Bianca Rosa e Bianca Souza entregando nosso caderno
de recordações ao autor. Elas produziram a capa do caderno,
uma reprodução da capa do livro do autor. Parabéns, meninas!

Sessão de autógrafo

Eu e o Mauricio
Adorei essa foto!

domingo, 14 de agosto de 2011

CONHEÇA A HISTÓRIA DE ANNE FRANK E O SEU DIÁRIO

Clique no link abaixo e conheça a história comovente  de Anne Frank:


http://www.starnews2001.com.br/anne-frank/diary.htm

Folha de S.Paulo - sábado, 4 de maio de 1985



Trechos do diário de Anne Frank:

"Com meu diário, quero dizer que pretendo ir mais adiante; não posso me imaginar vivendo como minha mãe ou a sra. Van Daan e todas aquelas mulheres que cumprem suas obrigações e mais tarde são esquecidas. Eu preciso ter algo mais que um marido e filhos, algo a que possa me devotar totalmente. Quero continuar vivendo depois da minha morte..." (20 de junho de 1942)
"Preciso tornar-me boa através de meu próprio esforço, sem exemplos e sem bons conselhos. Então, mais tarde, deverei ser bem mais forte. Quem além de mim lerá estas frases? A não ser comigo, com quem posso contar? Um sem-número de amigos foram para um triste fim. Ninguém é poupado, cada um e todos se juntam na marcha da morte." (20 de outubro de 1942)
"Devo ficar pensando sobre todos os que estão morrendo, seja o que for que esteja fazendo? E se eu quero rir de alguma coisa, deveria parar imediatamente e sentir-me envergonhada por estar contente?"(20 de novembro de 1943)
"Não acredito que apenas os homens de projeção, os políticos e os capitalistas sejam culpados pela guerra. Não, o homem comum também é... Há uma urgência nas pessoas em destruir e matar, e até que toda a humanidade, sem exceção, passe por uma grande mudança, as guerras se sucederão." (3 de maio de 1944)
"É realmente inexplicável que eu não tenha deixado de lado todos os meus ideais, porque eles parecem tão absurdos e impossíveis de se concretizarem. Mesmo assim eu os conservo, porque ainda acredito que as pessoas são boas de coração. Simplesmente não posso edificar minhas esperanças sobre alicerces de confusão, miséria e morte. Vejo o mundo gradativamente se tornando uma selvageria. Escuto o trovão se aproximando, cada vez mais, o que nos destruirá também; posso sentir o sofrimento de milhões e ainda assim, penso que tudo irá se corrigir, que esta crueldade também terminará. Enquanto isso, preciso adiar meus ideais para quando chegarem os tempos em que talvez eu seja capaz de alcançá-los." (15 de julho de 1944)


Fonte:http://almanaque.folha.uol.com.br/leituras_12jun00.htm

Anne Frank e seu diário

Os relatos de uma vítima do holocausto nazista

Túlio Vilela
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Divulgação/Organização Anne Frank
Retrato da adolescente Anne Frank, vítima e testemunha do holocausto

Em 3 de abril de 1946, o mundo conheceu a tragédia de Anne Frank, que se tornou um dos símbolos do holocausto: artigo intitulado Kinderstem ("A voz de uma criança") publicado no jornal holandês Het Parool contava trechos do diário da menina que havia sido morta em campo de concentração.

Anne nasceu na Alemanha em 1929. Seu verdadeiro nome era Annelies Marie, mas todos em sua família a chamavam carinhosamente de "Anne". Ela era a segunda filha do casal Otto e Edith Frank. Sua irmã, Margot, era quatro anos mais velha.

O pai era um homem de negócios e um oficial condecorado que lutou no exército alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1934, quando o nazismo fez aumentar as perseguições aos judeus na Alemanha, a família mudou-se para Amsterdã, na Holanda.

As filhas do casal foram matriculadas em escolas locais, onde se saíram muito bem nos estudos: Margot demonstrava maior aptidão para matemática, enquanto Anne demonstrava maior interesse em leitura e redação.

Em 1938, Otto Frank e um sócio, Hermann van Pels, fundaram uma empresa nova. O sócio também era um judeu que havia fugido com a família para a Holanda. Em 1939, a avó materna de Anne Frank veio morar com a família e permaneceu com eles até sua morte em janeiro de 1942.

Ocupação da Holanda

Em maio de 1940, a Alemanha nazista invadiu e ocupou a Holanda. Sob a ocupação nazista, os judeus que viviam na Holanda passaram a ser alvo de leis segregacionistas. Crianças judias ficaram proibidas de estudar nas mesmas escolas onde estudavam crianças não-judias. Por causa dessa proibição, Anne e Margot tiveram que ser transferidas das escolas onde estudavam para um colégio judaico.

No dia 12 de junho de 1942, quando completou 13 anos, Anne Frank ganhou de presente de seu pai um livro. Esse livro era o mesmo que estava na vitrine de uma loja em que ela e o pai passaram e que havia lhe chamado a atenção. Embora fosse um livro para autógrafos, Anne começou a usá-lo como diário quase que imediatamente.

Nele, a jovem começou a registrar fatos corriqueiros na vida de qualquer adolescente. Pouco a pouco, Anne começou a registrar com freqüência cada vez maior as dificuldades enfrentadas pelos judeus por causa da ocupação nazista.

O esconderijo

No mês de julho de 1942, a família Frank recebeu a notícia de que seria obrigada a se mudar para um campo de trabalhos forçados. Para fugir desse destino, a família transferiu-se para um esconderijo no prédio onde funcionava o escritório do pai.

Para deixar a impressão de que haviam fugido apressadamente, Anne e seus familiares deixaram o apartamento todo desarrumado. Além disso, o pai deixou um bilhete, tratava-se de uma pista falsa com o intuito de levar os nazistas a acreditarem que a família estava tentando viajar para a Suíça.

O prédio comercial onde Anne e sua família se esconderam tinha dois andares, com escritórios, um moinho e depósitos de grãos. O esconderijo consistia em alguns cômodos num anexo que ficava nos fundos do prédio. Para disfarçar o esconderijo, uma estante de livros foi colocada na frente da porta que dava para o anexo.

Na montagem do esconderijo, Otto Frank contou com a ajuda dos quatro funcionários em quem mais confiava: Victor Kugler, Johannes Kleiman, Miep Gies e Bep Voskuijl. Eles mais o pai de Johannes e o marido de Miep eram os únicos que sabiam da existência do esconderijo.

Vida clandestina

Essas pessoas mantinham os Frank informados com notícias da guerra e da perseguição dos nazistas aos judeus. Também os ajudavam trazendo comida que compravam no "mercado negro", tarefa que foi se tornando cada vez mais difícil e arriscada com o tempo. Os cidadãos não-judeus que ajudavam judeus a se esconderem corriam o risco de ser executados imediatamente pelos nazistas caso fossem descobertos.

No final de julho daquele ano, outros judeus buscaram abrigo no mesmo esconderijo: a família van Pels, que era composta por Hermann, o sócio de Otto Frank, sua esposa, Auguste, e o filho Peter, um jovem de dezesseis anos.

No começo, Anne não se interessou pelo tímido Peter por achá-lo desajeitado demais, mas depois mudou de opinião e ambos iniciaram um romance. Em novembro, um amigo judeu da família de Anne também passou a morar no esconderijo: o dentista Fritz Pfeffer. Como era de se esperar, com tantas pessoas vivendo juntas e em condições precárias, problemas de convivência começaram a surgir. Para piorar, estava cada vez mais difícil conseguir comida.

Anne passava a maior parte do tempo escrevendo seu diário ou estudando. Todo dia, logo após o almoço, ela fazia atividades de matemática, línguas, história e outras matérias.

Na manhã de 4 de agosto de 1944, a polícia nazista invadiu o esconderijo, cuja localização foi descoberta por um informante que jamais foi identificado. Todos os refugiados foram colocados em caminhões e levados para interrogatório. Victor Kugler e Johannes Kleiman também foram presos, ao contrário de Miep Gies e Bep Voskuijl, que foram liberados.

Esses últimos voltaram ao esconderijo onde encontraram os papéis de Anne espalhados no chão e diversos álbuns com fotografias da família. Eles reuniram esse material e o guardaram na esperança de devolver à Anne depois que a guerra terminasse.

Auschwitz

Anne Frank e sua família foram mandadas para o campo de Auschwitz, na Polônia. Mais do que um campo de concentração, era também um campo de extermínio. Idosos, crianças pequenas e todos aqueles que fossem considerados inaptos para o trabalho eram separados do demais para serem exterminados de imediato.

Dos 1.019 prisioneiros transportados no trem que trouxe Anne Frank, 549 (incluindo crianças) foram separados dos demais para serem mortos nas câmaras de gás. Mulheres e homens eram separados. Assim, Otto Frank perdeu contato com a esposa e as filhas.

Junto com as outras prisioneiras selecionadas para o trabalho forçado, Anne foi obrigada a ficar nua para ser "desinfetada", teve a cabeça raspada e um número de identificação tatuado no braço. Durante o dia, as prisioneiras eram obrigadas a trabalhar. À noite elas eram reunidas em barracas geladas e apertadas. As péssimas condições de higiene propiciavam aparecimento de doenças. Anne teve sua pele vitimada pela sarna.

No dia 28 de outubro, Anne, Margot e a senhora van Pels foram transferidas para um outro campo, localizado em Bergen-Belsen, na Alemanha. A mãe, Edith, foi deixada para trás, permanecendo em Auschwitiz. Em março de 1945, uma epidemia de tifo se espalhou pelo campo de Bergen-Belsen.

Estima-se que cerca de 17 mil pessoas morreram por causa da doença. Entre as vítimas estavam Margot e Anne, que morreu com apenas 15 anos de idade, poucos dias depois de sua irmã ter morrido. Seus corpos foram jogados numa pilha de cadáveres e então cremados.

O sobrevivente

Otto Frank foi o único membro da família que sobreviveu e voltou para a Holanda. Ao ser libertado, soube que a esposa havia morrido e que as filhas haviam sido transferidas para Bergen-Belsen. Ele ainda tinha esperança de reencontrar as filhas vivas.

Em julho de 1945, a Cruz Vermelha confirmou as mortes de Anne e Margot. Foi então que Miep Gies entregou para Otto Frank o diário que Anne havia escrito. Otto mostrou o diário à historiadora Annie Romein-Verschoor, que tentou sem sucesso publicá-lo. Ela o mostrou ao marido, o jornalista Jan Romein, que escreveu um texto sobre o diário de Anne.

O diário foi finalmente publicado pela primeira vez em 1947.

A obra teve tal sucesso, que os editores lançaram uma segunda tiragem em 1950. O "Diário de Anne Frank" foi traduzido para diversas línguas, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. O livro que começou como um simples diário de adolescente transformou-se num comovente testemunho do terror nazista
*Túlio Vilela, formado em história pela USP, é professor da rede pública do Estado de São Paulo e um dos autores de "Como Usar as Histórias em Quadrinhos na Sala de Aula" (Editora Contexto).
 
Fonte:http://educacao.uol.com.br/historia/anne-frank-e-seu-diario-os-relatos-de-uma-vitima-do-holocausto-nazista.jhtm

Anne Frank "Speaks"+Holocaust Documentary


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

RECUPERAÇÃO PARALELA DE PORTUGUÊS – 3º BIMESTRE – PROF.ª FRANCISCA

Sequência didática - SEGMENTANDO O TEXTO EM FRASES COM O USO DA PONTUAÇÃO FINAL

Vocês vão ler um trecho do capítulo A chuva colorida, do livro A FADA QUE TINHA IDÉIAS. Esse livro conta a história de Clara Luz, uma fadinha muito inventiva, que morava num reino, no céu.

“Outra grande amiga de Clara Luz era a Gota de Chuva.
Essa vivia sempre viajando, do céu para a Terra. Na volta tinha mil histórias para contar. Clara Luz queria saber tudo sobre a Terra. Até Geografia do Brasil a Gota lhe ensinou um pouco.”

Fonte: Fernanda Lopes de Almeida. A fada que tinha idéias. São Paulo: Ática, 2002.

A) Para compreender o texto vocês devem conversar, trocar idéias,  observando os sentidos expressos.
• Quem era a Gota de Chuva?
• Por que ela vivia viajando do céu para a Terra?
• Como ela voltava para o céu, onde podia se encontrar com Clara Luz?
• A Gotinha ensinava muitas coisas sobre a Terra para Clara Luz. Sobre o que ela ensinou para a amiga fadinha?

B) Agora, vocês vão refletir sobre outras questões que aparecem no texto.
• Por que a Gota de Chuva era outra grande amiga de Clara Luz?
• Por que o narrador inicia o segundo parágrafo com “Essa vivia sempre viajando, do céu para a Terra.”? A quem se refere o narrador, usando o pronome essa? Que outra palavra ou expressão poderia ser utilizada?

C) Já que compreenderam os sentidos do texto, observem como as idéias são apresentadas.
Marquem com lápis de cor os pontos finais que identificarem.

Outra grande amiga de Clara Luz era a Gota de Chuva.
Essa vivia sempre viajando, do céu para a Terra. Na volta tinha mil histórias para contar. Clara Luz queria saber tudo sobre a Terra. Até Geografia do Brasil a Gota lhe ensinou um pouco.

• O que cada um desses pontos marca?
• As ideias são facilmente compreendidas?
• Os pontos finais contribuem para o leitor compreender as ideias?

D) Suponham que o texto estivesse escrito assim:

Outra grande amiga de Clara Luz era a Gota de Chuva essa vivia sempre viajando do céu para a Terra na volta tinha mil histórias para contar Clara Luz queria saber tudo sobre a Terra até Geografia do Brasil a Gota lhe ensinou um pouco.
• A clareza das ideias seria a mesma?
• Então, o uso do ponto final na produção de um texto é importante? Por quê?
2- Agora, vocês ouvirão uma história contada pela professora.

a.        Quem já conhecia essa história ou uma história parecida com essa? Quem conhece uma versão um pouco diferente, conte a turma: o que ela tem diferente?
b.       Quem saberia recontar essa história que acabaram de ouvir?
c.        Qual é a lição que essa história pretende ensinar? Vocês concordam com isso?

3- Leiam o texto abaixo, que um aluno produziu recontando a história que vocês  acabaram de ouvir.
A) O aluno Aurélio conseguiu expressar de forma clara as ideias contidas na fábula O LEÃO E O RATINHO?
Por quê?
B) O que falta para expressar as ideias do texto de forma mais clara?
C) Em grupo, procurem reescrever o texto de Aurélio, fazendo as modificações que considerarem necessárias para que tenhamos um texto claro, coeso e coerente.
O Leão e o ratinho
Era uma vez um leão rei que descansava embaixo de uma árvore e hoje a família de um ratinho subiu nas costas dele e ele acordou aí todos os ratinhos saíram correndo e só um ratinho não conseguiu fugir e ele quis comer o bichinho o ratinho chorou muito e o rei deixou ele ir embora e aí um dia, o leão ficou preso numa rede e gritou muito e depois o ratinho apareceu e roeu a rede e ajudou ele a sair dela.
Eles ficaram amigos e foram felizes para sempre.

Fonte: IQE - Instituto Qualidade de Ensino

domingo, 7 de agosto de 2011

Uma contribuição aos amigos professores:

COMO LER?

Aprendemos muitas coisas através de descobertas, mas a maior parte do que sabemos provém de leituras e de conversações. Através da leitura entramos em contato com descobertas e pesquisas já realizadas. Mas, o que se acha nos livros e nas  revistas não é necessariamente verdadeiro e raramente encerra toda verdade; por isso é necessária a leitura crítica; pois mesmo as observações mais acuradas podem estar incompletas e podem levá-lo a novas observações,a  interpretações diferentes e a novas linhas de indagação e pesquisa.

PARA QUE VOU LER?
Vários poderão ser os objetivos de leitura, vamos falar de alguns:
1.   Ler para obter uma informação precisa

É a leitura que realizamos quando pretendemos localizar algum dado que nos interessa. Há neste tipo de leitura uma seleção de informações. São exemplos deste tipo de leitura:
* busca de número telefônico em uma lista;
* a consulta do jornal para descobrir em que cinema e horário será projetado um filme;
* a consulta de um dicionário;
* a consulta a uma enciclopédia...
Para realizarmos este tipo de leitura é necessário que saibamos que no caso da lista telefônica, do dicionário e da enciclopédia (embora nem todas) as informações se organizam em ordem alfabética; também deve se saber que os jornais destinam páginas especiais aos espetáculos e que geralmente existe um índice para mostrar o número da página em que se encontra a informação buscada.

2.   Ler para seguir instruções

      Neste tipo de tarefa, a leitura é um meio que deve nos permitir fazer algo concreto: ler as instruções de um jogo, as regras de uso de um determinado aparelho, a receita de uma torta, as orientações para participar de uma  oficina  de experiência...
       Quando se lê com o objetivo de “saber como fazer”, é necessário ler todo o texto e compreender o texto lido para atingir o proposto: “aprender como se faz ...”
       
3.   Ler para obter uma informação de caráter geral

Esta é a leitura que fazemos quando queremos “saber de que trata” um texto, “saber o que acontece”, ver se interessa continuar lendo... Quando lemos para obter uma informação de caráter geral não precisamos conhecer detalhadamente o que diz o texto; é suficiente ter uma impressão, com as idéias gerais do texto.
É o leitor quem decide se deseja se aprofundar mais ou menos na busca. É natural selecionarmos apenas aquilo que nos interessa. No caso da leitura do jornal, por exemplo, lemos apenas as manchetes ou lead, quando não nos interessa ou nos falta tempo para ler a notícia na íntegra.

4.   Ler para aprender

Quando a finalidade da nossa leitura consiste na ampliação dos nossos conhecimentos  sobre um determinado tema  essa leitura possui características diferentes; pois neste caso é costume grifar as idéias consideradas importantes, fazer anotações das idéias principais, realizar resumos; atividades que nos levam ao aprofundamento.

5.   Ler para revisar a própria produção escrita

É um tipo de leitura muito comum àqueles que utilizam a escrita como instrumento de seu trabalho. Quando se lê  o que escreveu, o autor/revisor deve se colocar no lugar do próprio autor porque foi ele quem o produziu  e sabe o que gostaria de transmitir com seu texto(conhece os seus objetivos enquanto escritor) e ao mesmo tempo no lugar do futuro leitor: será que o leitor irá entender aquilo que escrevi? É uma leitura muito útil, que nos ajuda a aprender a escrever. Para que façamos uma boa revisão, é bom avaliarmos nosso texto quanto :

·       A ortografia;
·       O vocabulário utilizado;
·       O uso adequado da pontuação;
·       O uso adequado das iniciais maiúsculas;
·       A organização das idéias;
·       A coesão e coerência;
·       A estrutura do texto
 (introdução/desenvolvimento/conclusão);

6.   Ler por prazer

O prazer  é algo absolutamente pessoal e cada um sabe como o obtém. E, em geral, a leitura por prazer associa-se à leitura de literatura, mas como cada leitor tem seu próprio gosto pessoal e é livre para escolher suas próprias leituras, neste sentido o que para um pode ser fonte de prazer para o outro pode representar uma tortura.

7.   Ler para comunicar um texto a um auditório

Este tipo de leitura é utilizada em ocasiões especiais e exige que o leitor se prepare para realizá-la: ler um discurso, um sermão, uma poesia, um jogral, um jornal falado... Sua finalidade é que as pessoas para as quais a leitura é dirigida possam compreender a mensagem emitida, para isso o leitor deve estar atento e treinar a leitura em voz alta observando: a entonação, as pausas, a ênfase nos lugares certos, a pronúncia correta, a comunicação visual com o público... Além disso, é necessário ler previamente o texto para saber do que se trata, ler várias vezes em voz alta,  compreender a mensagem do texto lido para transmitir emoção.

Fonte: Estratégias de Leitura, Isabel Solé

PRODUÇÃO DE TEXTO PARA INCENTIVAR A LEITURA DA GAROTADA

viajando com a leitura
        numa tarde de verão, joaquim foi até a casa de patrícia, que ficava no final da  rua onde ele morava.
        a casa de patrícia era uma casa bonita,  da cor amarela e com o portão branco.
        quando chegou lá, chamou patrícia e perguntou:
        - patrícia, vamos andar de patins com o pessoal lá na praça?
        - joaquim, estou lendo uma história cheia de aventura! não vou conseguir brincar enquanto não terminar de ler o livro.
        - mas agora é hora de ler, patrícia?
        - e precisa ter hora para ler? lendo a gente viaja por lugares e épocas diferentes. e acaba aprendendo muitas coisas novas.
        joaquim ficou interessado e perguntou:
        - qual a viagem que você está fazendo agora ao ler este livro? que coisas novas são essas que você está aprendendo, patrícia?
        - joaquim, tudo se passa no navio do capitão pancho e estou aprendendo muitas coisas sobre porcentagem.
        - hum... patrícia, parece interessante! onde eu poderia encontrar livros como este?
        - joaquim, você pode encontrar na biblioteca pública cassiano ricardo.
        joaquim chegou lá com muitas opções e achou um livro parecido com o livro de patrícia, que se chama capitão gancho e ele emprestou.
        ele chegou em casa, leu a metade do livro, ligou para patrícia e disse que estava gostando muito do livro.
        joaquim aprendeu a ler mais e a brincar menos!
        a leitura para joaquim tornou-se muito especial porque ele conseguia fazer textos sem erros de ortografia, virou um ótimo aluno e sua vida mudou muito depois que ele pegou firme na leitura.

estratégia: produção de texto em dupla, a partir de um diálogo.
objetivo: produzir uma história que incentive a leitura.
público-alvo: adolescente

autoras: letiele pinheiro da silva
e mayara raissa pinheiro soares,    6ºA.

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