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sábado, 24 de setembro de 2011

VAMOS CONHECER MAIS ALGUNS PRONOMES?

Pronomes demonstrativos

O pronome demonstrativo é aquele que indica a posição de um ser em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo ou no espaço.

São os seguintes:



Os demonstrativos combinam-se com as preposições de ou em, dando as formas deste, desse, disso, naquele, naquela, naquilo.

Emprego dos pronomes demonstrativos

» Usamos os demonstrativos esse, essa, isso em referência a coisa ou seres que estejam perto da segunda pessoa (o ouvinte).

Esse caderno que está na sua mesa é meu.

» Também empregamos esse, essa, isso para mencionar algo já dito no discurso.

Todos achavam que ele não havia se arrependido. Achavam isso porque ele não agia como tal.

» Usamos este, esta, isto em referência a coisas ou seres que se encontram perto da primeira pessoa (o falante).

Sempre que vejo esta carta lembro-me de você.

» Também empregamos este, esta, isto no discurso para mencionar coisas que ainda não foram ditas.

Só posso dizer isto: odeio você.

» Aquele, aquela, aquilo são usados quando as coisas ou seres estão longe do falante e do ouvinte.

Aquela obra não apresenta boa segurança.

Pronomes relativos

Pronomes relativos são aqueles que se referem a um termo anterior.

Veja o exemplo:

O perdão de todos, o qual agradeço, é importante pra mim.

Os pronomes relativos são variáveis ou invariáveis:



Pronomes indefinidos

Pronome indefinido é aquele que se refere à terceira pessoa do discurso de modo impreciso, indeterminado, genérico:

Alguém bateu à porta.

Todos cumpriram suas tarefas.

Os pronomes indefinidos podem ser variáveis e invariáveis.



Algumas frases com pronomes indefinidos:

Todas as pessoas assistiram o filme.

Durante meia hora não vi pessoa alguma te procurar.

Escolheu qualquer roupa.

Um gosta de filme, outro de livros.

vários pais o procurando.

Em muitas situações temos não um pronome indefinido, mas um grupo de palavras com o valor de um pronome indefinido. São as locuções pronominais indefinidas:

Quem quer que, cada qual, todo aquele, seja quem for, qualquer um, tal e qual, etc.

Pronomes interrogativos

São aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas, referindo-se à 3° pessoa do discurso.

Qual é seu nome?

Os principais pronomes interrogativos são:

» invariáveis: quem, que

» variáveis: qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.

Pergunta direta:

A mãe perguntou: ― quem fez isso?

Pergunta indireta:

A mãe perguntou quem havia feito aquilo.

Nos dois casos o pronome interrogativo quem desempenha o mesmo papel.

Fonte:http://www.juliobattisti.com.br

domingo, 18 de setembro de 2011

Isto, isso e aquilo: uma conversa sobre pronomes demonstrativos

THAÍS NICOLETI DE CAMARGO
Colunista da Folha Online

O uso dos pronomes demonstrativos costuma ser objeto de dúvida entre aqueles que escrevem. Afinal, quando se devem empregar as formas "este" ou "esse"? Existe diferença entre uma e outra?

Ora, as formas "este", "esse" e "aquele", bem como suas flexões, indicam a posição dos seres no espaço e relacionam-se às pessoas do discurso. "Este" indica proximidade de quem fala (primeira pessoa), "esse" indica proximidade do interlocutor (segunda pessoa) e "aquele" assinala distanciamento em relação às duas primeiras pessoas.

Dizemos, por exemplo, "Este livro que eu tenho em mãos é excelente", mas "Eu já li esse livro que você está lendo". Caso não esteja perto de nenhuma das duas pessoas, o livro passa a ser determinado pelo pronome "aquele". Assim: "Você já leu aquele livro?".

Esses pronomes demonstrativos, na fala, são, por vezes, acompanhados de gestos, o que é mais freqüente quando se empregam as formas neutras "isto", "isso" e "aquilo" em sua função dêitica, ou seja, como palavras sem referencial fixo. Quando alguém pergunta, por exemplo, "Que é isto?", "Que é isso?" ou "Que é aquilo?", a escolha do demonstrativo depende da posição daquilo a que se refere o pronome. Em outras palavras, os pronomes "isto", "isso" e "aquilo" não significam nada em si mesmos; seu significado é móvel. No título do filme "Que é isso, companheiro?", o pronome "isso" alude a uma atitude do interlocutor (no caso, o "companheiro"). Quando cantava "Que país é este?", Renato Russo naturalmente se referia ao seu próprio país (algo como "que país é este em que eu vivo?").

A idéia de lugar expressa por tais pronomes pode ser reforçada por advérbios: "isto aqui", "isso aí", "aquilo lá". Tais advérbios são igualmente dêiticos, já que sua significação depende da situação de emprego. Observe que eles também se relacionam às pessoas do discurso. "Aqui" é o lugar onde se encontra a pessoa que fala (primeira pessoa do discurso); "aí" é o lugar do interlocutor (segunda pessoa do discurso) e "lá" é o lugar da terceira pessoa (ele).

As dúvidas mais freqüentes, no entanto, dizem respeito ao uso desses pronomes em sua função anafórica, ou seja, nas situações em que operam remissões intradiscursivas. Trata-se então de empregá-los para fazer alusão a termos que já foram ou que ainda serão mencionados. Usam-se as formas com "ss" para remeter àquilo que já foi dito e as formas com "st" para apontar para o que será dito posteriormente. Assim: "Ouça isto: nunca me decepcione!" e "Que nunca a decepcionasse. Foi isso o que ela lhe pediu".

Essa é a distinção básica entre as duas formas, mas há outras situações de emprego que convém assinalar. Por exemplo, quando nos referimos ao próprio texto que estamos escrevendo, usamos "este". Vale lembrar os velhos modelos de carta, hoje tão inusuais, mas, ainda assim, presentes na nossa memória: "Espero que estas linhas o encontrem gozando de boa saúde...". "Estas linhas" são aquelas que ora escrevo.

As formas "este" e "aquele" (e, naturalmente, as suas flexões) são as que se empregam no aposto distributivo em períodos do tipo: "O senador e o deputado vieram. Este, de avião; aquele, de helicóptero". Ora, quem veio de avião foi o deputado e quem veio de helicóptero foi o senador (o pronome "este" retoma o termo imediatamente anterior, em oposição ao pronome "aquele", que retoma o elemento mais distante). O ideal nesse tipo de período é sempre usar o pronome "este" antes do pronome "aquele", pois "este" retoma o termo anterior por causa da proximidade que tem dele. Convém evitar, assim, uma construção como: "O senador e o deputado vieram. Aquele, de helicóptero; este, de avião".

É comum que o pronome "este" que recupera o termo imediatamente anterior venha seguido da palavra último: "Em campo, o União São João se juntou ao grupo de rebaixados, que tinha o Inter de Limeira, o Sorocaba e o União Barbarense. Mas este último pode se salvar caso o tribunal da federação paulista tire 24 pontos do América".

Mesmo quando não existe a oposição entre dois termos mencionados anteriormente, a forma "este" (como pronome substantivo) recupera o último elemento. Veja o exemplo, extraído de uma notícia de jornal: "'Se a Europa abrir mão de suas ambições políticas e sociais, o modelo ultraliberal terá o caminho livre', declarou Chirac ao lado de Schröder. Este acrescentou que, 'se a França rejeitar a Constituição, 50 anos de construção européia, que garantiram a paz e a harmonia no continente, serão seriamente prejudicados'".

Podem ainda os demonstrativos indicar proximidade ou distância temporal. Nessa chave de oposição, entra o par "este"/"aquele". Assim, "esta noite" opõe-se "àquela noite". "Aquela noite" está situada num passado distante (ainda que subjetivamente: "Você ainda se lembra daquela noite?"); "esta noite" pode ser a de ontem ou a de hoje, dependendo do contexto: "Esta noite foi muito fria" (passado recente) ou "Esta noite será muito fria" (futuro próximo). O dia, o mês ou o ano em que nos encontramos, por exemplo, são antecedidos de "este" ("este ano", "esta semana" etc.).

Há ainda o uso afetivo dos pronomes demonstrativos, que aparece em expressões como "Tive um dia daqueles!" ou em locuções já cristalizadas no idioma ("ora essa", "essa, não!" etc.).

A seguinte declaração de um artista popular também ilustra o uso afetivo dos demonstrativos: "É estranha essa coisa de inspiração. Vai nascendo sabe lá de onde e, de repente, está bem na nossa frente". O uso do pronome "essa" (e não "esta") parece reforçar a idéia de que a inspiração é algo que vem de fora ("sabe lá de onde"), é algo estranho que toma conta do artista.

O emprego afetivo das palavras sempre rende uma boa discussão. Houve, há algum tempo, um presidente da República que declarou publicamente ter nascido com "aquilo" roxo, naturalmente uma marca distintiva de seu caráter ou de sua personalidade, um indício de coragem, valentia, ousadia... O interessante é que ninguém precisou perguntar o que significava o dêitico "aquilo" no contexto. Na verdade, o demonstrativo foi usado como um eufemismo, mas esse é um assunto para outra coluna.
Thaís Nicoleti de Camargo, consultora de língua portuguesa, é autora de "Redação Linha a Linha" (Publifolha), "Uso da Vírgula"(Manole) e "Manual Graciliano Ramos de Uso do Português" (Secom-AL) e colunista do caderno "Fovest" da Folha.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/noutraspalavras/ult2675u20.shtml
Emprego dos Pronomes Demonstrativos

      Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode-se dar em termos de espaço, tempo ou discurso. Vamos abordar aqui as situações em que o uso de demonstrativos é produtivo ou problemático para o falante, recomendando o uso dominante entre os falantes cultos.

1. Este, esse, aquele e suas flexões

Utilizamos estas pró-formas para localizar os nomes no tempo, no espaço e no próprio texto:


  • No espaço:


  •      Vale para o uso dos demonstrativos a relação com as pessoas do discurso: este para próximo de quem fala (eu); esse para próximo de quem ouve(tu); aquele para distante dos dois (ele).




    Exemplos:

    Este documento que eu estou entregando apresenta a síntese do projeto.

    Se tu não estás utilizando essa régua, podes me emprestar por alguns minutos?

    Vês aquele relatório sobre a mesa do Dr. Silva? É o documento a que me referi.


    Em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambigüidade.


    Exemplos:

    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem).



  • No tempo:



  • Este


  • e suas flexões referem-se ao tempo presente ou futuro.


    Exemplos:

    Nestas próximas semanas, estarão ocorrendo as inscrições para o concurso vestibular.

    No final desta semana, o Diretor de nossa Unidade irá a São Paulo.

    Este ano de 2002 está sendo marcado pela violência no Oriente Médio.




  • Esse


  • e suas flexões referem-se a tempo recentemente decorrido.


    Exemplo:

    Ninguém esquecerá os acontecimentos desse trágico 21 de setembro.

        


  • Aquele


  • e suas flexões referem-se a um passado mais distante.
      Exemplo: Falávamos daquele período em que as mulheres obtiveram o direito ao voto. Evidentemente, não há limites precisos para o uso de esse e aquele, sendo a última palavra sempre determinada pela adequação ao contexto.
    • No discurso:
    Quando bem utilizados, os demonstrativos são eficientes elementos de coesão entre o que se está falando e o que já se disse ou irá dizer adiante. Deve-se utilizar este e suas flexões em dois casos: para adiantar o que se vai dizer ou para remeter a algo recém dito, quando esse já-dito comportar mais de uma retomada.


    Exemplos:

    Nosso povo sofre com mutos problemas, dentre os quais estes: miséria, fome e ignorância.
    Admiração, respeito, amizade? Talvez, pensava ela, este (último) seja o mais importante e perene dos sentimentos.
    Outra situação importante ocorre quando queremos retomar por demonstrativos mais de um elemento já mencionado.

    Exemplo:

    O velho, o índio e o negro são discriminados por motivos diversos: aquele, por ser improdutivo para a sociedade de consumo; esse, por ser considerado atrasado e preguiçoso; este, por não se ter libertado, ainda, do estigma da escravidão.

  • Quando se quer retomar apenas dois elementos, elimina-se a forma intermediária esse.


    Exemplo:

    As crianças da classe média têm um futuro mais promissor do que os filhos de pais das classes menos favorecidas, porque àquelas se dão oportunidades que se negam a estes.


    Veja a ilustração para esses dois últimos casos:

    1. Emprego de este, esse e aquele em relação a três termos



    Este: indica o que se referiu por último.
    Esse: se refere ao penúltimo.
    Aquele: indica o que se mencionou em primeiro lugar.


    2. Emprego de este e aquele em relação a dois termos citados anteriormente



    Este: indica o que se referiu por último.
    Aquele: indica o que se referiu em primeiro lugar.

    2. Mesmo, próprio e suas flexões

         Observe as frases:

    (a) Ele mesmo digitará o texto final.

    (b) Eles mesmos digitarão o texto final.

    (c) Ele vai mesmo digitar o texto final?

    (d) Eles vão mesmo digitar o texto final?


    Por que será que na frase (b) a palavra mesmo é flexionada no plural e na frase (d) não? A resposta é lógica, e encontra-se na relação que esses termos estabelecem com outros elementos da frase. No caso de (a) e (b), mesmo/s se refere a ele/s, podendo ser substituído por próprio/s; no caso de (c) e (d), mesmo se refere a vai digitar , podendo ser substituído por realmente. Se quiser ir adiante, saiba que mesmo e próprio, no primeiro caso, são pronomes e, como tal, acompanham a flexão do nome; no segundo caso, mesmo é advérbio, e como todos os advérbios são invariáveis.

  • Fonte:http://www.pucrs.br/manualred/pronomes.php

    DESCRIÇÃO

    Como descrever?

    a) Usar impressões cromáticas (cores) e sensações térmicas. EX:
    O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do sol.

    b) Usar o vigor e relevo de palavras fortes, próprias, exatas, concretas. EX:
    As criaturas humanas transpareciam um céu sereno, uma pureza de cristal.

    c) As sensações de movimento e cor embelezam o poder da natureza e a figura do homem. EX:
    Era um verde transparente que deslumbrava e enlouquecia qualquer um.

    d) A frase curta e penetrante dá um sentido de rapidez do texto. EX:
    Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O pessoal, muito crente.

    A descrição de um objeto será única e nunca será totalmente verdadeira. Motivos:
    o ângulo de percepção do objeto varia de observador para observador;
    a análise do objeto levará à seleção de aspectos mais importantes, a critério do observador;
    o resultado do trabalho corresponderá a uma solução possível.

    A descrição pode ser apresentada sob duas formas:

    Descrição objetiva: quando o objeto, o ser, a cena, a passagem são apresentadas como realmente são, concretamente
    EX: "Sua altura é 1,85m. Seu peso, 70Kg. Aparência atlética, ombros largos, pele bronzeada. Moreno, olhos negros, cabelos negros e lisos".
    Descrição subjetiva: quando há maior participação da emoção, ou seja, quando o objeto, o ser, a cena, a paisagem são transfigurados pela emoção de quem escreve.
    EX: "Nas ocasiões de aparato é que se podia tomar pulso ao homem. Não só as condecorações gritavam-lhe no peito como uma couraça de grilos. Ateneu! Ateneu! Aristarco todo era um anúncio; os gestos, calmos, soberanos, calmos, eram de um rei..." ("O Ateneu", Raul Pompéia).

    Descrição de uma objeto

    Deve-se levar em conta:
    1. A escolha do ângulo de percepção:
    a) a perspectiva espacial b) a relação observador X objeto.
    2. Análise do objeto: forma, cor, dimensões, peso, textura, material, utilidade. etc.
    3. A seleção de aspectos: a critério do observador.

    Exemplo:

    "Um cilindro de madeira, de cor preta, medindo aproximadamente 17,5cm. de comprimento po 0,7cm. de diâmetro, envolve um cilindro menor, de grafite, de mesmo comprimento, porém de 0,15cm. de diâmetro De uma das extremidades, foi retirada madeira, formando-se um cone, cujo ápice é uma fina ponta de grafite".

    Descrição de uma paisagem

    Deve-se levar em conta:
    1. Ângulo de percepção.
    2. Análise: rural ou urbana, habitações, personagens, solo, vegetação, clima, localização geográfica.
    3. Escolha de aspectos: a critério do observador.

    Exemplo:

    "Abriu as venezianas e ficou a olhar para fora. Na frente alargava-se a praça, com o edifício vermelho da Prefeitura, ao centro. Do lado dirito ficava o quiosque, quase oculto nas sombras do denso arvoredo; ao redor do chafariz, onde a samaritana deitava um filete d'água no tanque circular, arregimentavam-se geometricamente os canteiros de rosas vermelhas e brancas, de cravos, de azáleas, de girassóis e violetas". ("Um Rio Imita O Reno", - Vianna Moog).

    Descrição de uma pessoa

    Deve-se levar em conta:
    1. Ângulo de percepção.
    2. Análise:
    a) aspectos físicos: sexo, idade, peso, cor de pele, cabelos, olhos, estatura, etc.
    b) aspectos psicológicos: às vezes, a descrição de um aspecto físico do indivíduo poderá revelar um traço psicológico;
    c) resultado.

    Exemplo:

    "O gaúcho do sul, ao encontrá-los nesse instante sobreolhá-la-ia comiserado.
    O vaqueiro do norte é a sua antítese. Na postura, no gesto na palavra, na índole e nos hábitos, não há que equipará-los. O primeiro, filho dos plainos sem fins, afeito às correrias fáceis nos pampas e adaptado a uma natureza carinhosa que o encanta, tem, certo, feição mais cavalheirosa e atraente. A luta pela vida não lhe assume o caráter selvagem da dos sertões do norte. Não conhece os horrores da seca e os combates cruentos a terra árida e exsicada.
    e passa pela vida, aventureiro, jovial, disserto, valente e fanfarrão, despreocupado, tendo o trabalho com um diversão que lhe permite as disparadas, domando distâncias, nas pastagens planas, tendo os ombros, palpitando aos ventos, o pala inseparável como uma flâmulos festivamente desdobrada. ("Os Sertões", Euclides da. Cunha)

    Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/redacao/descricao.php

    DESCRIÇÃO

     Caracteriza-se por ser um “retrato verbal” de pessoas, objetos, animais, sentimentos, cenas ou ambientes. Entretanto, uma descrição não se resume à enumeração pura e simples. O essencial é saber captar o traço distintivo, particular, o que diferencia aquele elemento descrito de todos os demais de sua espécie. Os elementos mais importantes no processo de caracterização são os adjetivos e locuções adjetivas. Desta maneira, é possível construir a caracterização tanto no sentido denotativo quanto no conotativo, como forma de enriquecimento do texto.

    Enquanto uma narração faz progredir uma história, a descrição consiste justamente em interrompê-la, detendo-se em um personagem, um objeto, um lugar, etc.

    Elementos básicos de uma descrição:

    nomear / identificar - dar existência ao elemento (diferenças e semelhanças)

    localizar / situar - determinar o lugar que o elemento ocupa no tempo e no espaço

    qualificar - testemunho do observador sobre os seres do mundo

    A qualificação constitui a parte principal de uma descrição. Qualificar o elemento descrito é dar-lhe características, apresentar um julgamento sobre ele. A qualificação pode estar no campo objetivo ou no subjetivo. Uma forma muito comum de qualificação é a analogia, isto é, a aproximação pelo pensamento de dois elementos que pertencem a domínios distintos. Pode ser feita através de comparações ou metáforas.

    Descrição subjetiva X Descrição objetiva

    objetiva - sem impressões do observador, tentando maior proximidade com o real
    subjetiva - visão do observador através de juízos de valor

    No terreno objetivo temos as informações (dados do conhecimento do autor do texto: livro comprado em Lisboa), as caracterizações (dados que estão no objeto de descrição: livro vermelho). Já no subjetivo, estão as qualificações (impressões subjetivas sobre o ser ou objeto: livro interessante). O ideal é que uma descrição possa fundir a objetividade, necessária para a “pintura” ser a mais verídica possível, e a subjetividade que torna o texto bem mais interessante e agradável. Sendo assim, a descrição deve ir além do simples “retrato”, deve apresentar também uma interpretação do autor a respeito daquilo que descreve.


    Características gramaticais da descrição

    Verbos de ligação

    É comum, ao descrever algo, usarmos verbos de ligação, que exprimem transformação, estado, continuidade, etc. Exemplo: Rubião é um cara muito esquisito. Após o banho, ele costuma rolar na terra. Com sua pele precocemente enrugada, ele parece um ancião fora de época.

    Frases e predicados nominais

    Frases nominais são aquelas que não são compostas de verbo explícito. Servem para caracterizar, retratar algo de maneira estática. Daí a ausência dos verbos. O predicado nominal é o composto por verbo de ligação. Exemplo: Aquela casa era muito gelada. Nas paredes, quadros tristes. Muitas ranhuras na pintura, em torno de uma residência nutrida de saudade.

    Verbos predominantemente no presente e no pretérito imperfeito do indicativo

    Ao contrário da narração, a descrição não trabalha com a sucessão temporal. Ela é estática. Por isso, os verbos geralmente estão no presente do indicativo (como as coisas são no momento da fala) ou no pretérito imperfeito (como as coisas eram quando o observador as percebeu).

    Adjetivos

    É claro que num texto que descreve algo é marcante a presença dos adjetivos (e locuções adjetivas), palavras que servem para qualificar um nome. Ele pode aparecer em forma de adjunto adnominal, predicativo do sujeito (com verbo de ligação) ou de oração (oração subordinada adjetiva, introduzida por pronome relativo).
    Exemplo: Praga - Flor de uma Primavera devorada pela História, a urbe silenciosa acordava com os ecos dos sons lançados pelos sinos dos campanários mais altos. Centenas de cúpulas reluzentes lançavam pináculos a um céu muitas vezes cinzento, e das florestas vizinhas chegava o primeiro chilrear dos pássaros madrugadores. Do leste, restava a memória de quem sempre viveu no centro da Europa, e de ocidente soprava um vento de mudança, que não embalava as árvores mas vestia de cores mais garridas a bela cidade milenar, orgulho do povo checo. São memórias de ambientes etéreos de Praga, ainda guiadas, aqui e ali, por evocações de Milan Kundera. (Jorge Adn Costa).

    Fonte: www.gramaticaonline.com.br

    Um lugar inesquecível

    Localizado no Estado do Piauí, entre as cidades de São Raimundo Nonato e Coronel José Dias, encontra-se um dos locais mais bonitos do Brasil, o Parque Nacional Serra da Capivara, caracterizado pela sua paisagem exuberante e seus "mistérios" históricos.
    Declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, este parque sensibiliza qualquer indivíduo que o visita. Suas rochas com formatos especiais, os diferentes animais silvestres e a impressão de estar há milhares de anos nos causam fortes sensações.
    Os desenhos e pinturas nas cavernas e partes de esqueletos são também urna atração espetacular. Termos noção dos raros vestígios dos povos mais antigos da América é um fato marcante. Estudos revelam que a região da Serra da Capivara era coberta por densa floresta tropical. Hoje, sua vegetação é diferente, mas não apaga o aspecto de floresta.
    Turistas de todo o mundo visitam o parque com freqüência. Lamentavelmente, os turistas brasileiros são os que possuem menor índice de visitas, até porque não damos valor às belezas naturais e culturais que encontramos em nosso próprio país.
    Hildegarda

    O emprego dos pronomes pessoais

    THAÍS NICOLETI DE CAMARGO
    Colunista da Folha Online

    O emprego dos pronomes pessoais em português é questão que sempre provoca dúvidas. Existem pronomes que exercem a função de sujeito das orações e pronomes que exercem a função de complemento. No sujeito, usamos os chamados pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles e elas) e, nos complementos, os do caso oblíquo (me, mim, te, ti, se, si, o (s), a (s), lhe (s), ele (s), ela (s), nos, vos etc.). Essa distinção já é suficiente para compreendermos por que, pelo menos na norma culta, não se diz "Eu trouxe ele", mas "Eu o trouxe". É que o pronome de terceira pessoa, nessa frase, não exerce a função de sujeito, mas a de complemento do verbo "trazer".
    Pronomes da terceira pessoa do discurso são um pouco mais problemáticos que os demais, pois há os que funcionam como objeto direto (o, a, os, as) e os que se empregam como objeto indireto (lhe, lhes). Isso explica o fato de dizermos, por exemplo, "Eu o respeito" e "Eu lhe obedeço". O verbo "respeitar" é transitivo direto (requer um complemento sem preposição, o chamado "objeto direto") e o verbo "obedecer" é transitivo indireto (requer um complemento introduzido pela preposição "a", o "objeto indireto").

    "Para mim fazer" ou "para eu fazer"?
    O que determina a escolha dos pronomes pessoais é a função sintática que eles exercem na oração. Vários leitores têm perguntado se o correto é dizer "para mim fazer" ou "para eu fazer". Essa é uma questão bastante freqüente e pertinente ao tema de que ora tratamos. Afinal, que função sintática exerce esse pronome ("eu" ou "mim")? Observe que não cabe a ele completar um verbo ou nome. Nesse tipo de construção, o pronome atua como sujeito do verbo que está no infinitivo. Usa-se, então, o pronome pessoal do caso reto. Assim: "Traga os números para eu fazer os cálculos", "Trarei os números para tu fazeres os cálculos", Trarão os números para nós fazermos os cálculos".

    "Entre mim e ti..."
    Essas construções não se confundem com aquelas em que os pronomes exercem função de complemento. Nesses casos, eles são oblíquos tônicos e sempre vêm depois de uma preposição: "para mim", "de ti", "por ele", "entre nós", "contra elas" etc. Assim: "Faça isso para mim", "Estou com saudade de ti", "Nada houve entre mim e ele" (ou "entre ele e mim") etc.
    O leitor atento já observou que algumas formas atuam tanto como pronomes do caso reto quanto como pronomes do caso oblíquo tônico. São elas: ele, ela, nós, vós, eles e elas. Assim, em uma construção como "Leve o livro para ele", "ele" é pronome oblíquo tônico, mas em "Ele leu o livro", "ele" é pronome reto. Na primeira e na segunda pessoa do singular, entretanto, não existe essa coincidência. Assim: "Traga o livro para mim" (complemento) e "Eu li o livro" (sujeito); "Sinto falta de ti" (complemento) e "Tu sentes medo?" (sujeito).
    É importante observar o que ocorre quando a preposição "com" antecede os pronomes tônicos. Não se diz "com mim", mas "comigo", por exemplo. Essa forma tem origem no latim, quando, grosso modo, a preposição "com" era colocada após o pronome ("mim com", "nós com" etc.). Com a sua anteposição, passou-se a "com mim com" ou "com nos com", formas que evoluíram para "comigo" e "conosco". Isso ocorreu em todas as pessoas gramaticais. Daí os termos "comigo", "contigo", "consigo", "conosco" e "convosco".

    "Com nós dois", com nós mesmos"
    Após as formas "conosco" e "convosco", não se usam os pronomes "mesmo (s)" e "próprio (s)" nem os numerais. Caso seja necessário o emprego de tais formas, usam-se as construções "com nós mesmos", "com nós dois", "com vós próprios" etc.

    "Consigo" ou "com você"?
    O pronome "si" sempre tem valor reflexivo, isto é, retoma o sujeito da oração. Assim: "Foi o advogado de si próprio". Nessa frase, seria incorreto o uso do pronome "ele" ("dele próprio") no lugar de "si", construção, aliás, corriqueira.
    Como o pronome "si" é reflexivo (pelo menos, no português do Brasil), não cabe a ele remeter ao interlocutor numa frase como "Quero falar consigo amanhã". Nesse caso, a forma "consigo" foi incorretamente empregada no lugar de "com você", "com o senhor", "com Vossa Excelência" ou mesmo "contigo". "Consigo" é correto no sentido de "consigo próprio".

    "Deixa eu ver" ou "deixe-me ver"?

    Finalmente, é importante tratar do emprego do pronome nas locuções construídas com verbos auxiliares causativos e sensitivos seguidos de infinitivo. Os verbos "mandar", "deixar" e "fazer" podem ser empregados como auxiliares que indicam causa ("mandar alguém sair", "deixar alguém entrar", "fazer alguém rir", por exemplo); os sensitivos são os verbos "ver", "ouvir", "sentir" (ou equivalentes) em construções do tipo "ver alguém entrar", "ouvir alguém bater à porta", "sentir alguém aproximar-se" etc.
    Aparentemente o pronome exerce a função de sujeito, o que justificaria o emprego do pronome pessoal do caso reto. Ocorre, todavia, que o pronome em questão é também o objeto direto do verbo auxiliar (esses auxiliares são todos transitivos diretos), sendo a forma oblíqua a correta. Assim: "Deixe-me ver isso", "Faz-me rir", "Mandou-o sair", "Ouviu-o dizer aquilo", "Quero vê-la sorrir/ Quero vê-la cantar...".

    Thaís Nicoleti de Camargo, consultora de língua portuguesa, é autora de "Redação Linha a Linha" (Publifolha), "Uso da Vírgula"(Manole) e "Manual Graciliano Ramos de Uso do Português" (Secom-AL) e colunista do caderno "Fovest" da Folha.

    Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/noutraspalavras/ult2675u28.shtml

    segunda-feira, 12 de setembro de 2011

    Ortografia - G OU J


    DE OLHO NA ORTOGRAFIA
                                                               USO DO G E DO J

    1-   SE ALGUÉM LHE PERGUNTASSE COMO SE ESCREVEM ESTAS PALAVRAS, VOCÊ SABERIA RESPONDER? POR QUÊ?

    ESTRATÉGIA     TIGELA   GENGIVAS   INGERIDA   HOJE                       DESVANTAGEM  IMAGINAVA  GELADEIRA   IMAGEM            FERRUGEM

    A) SE NÃO SOUBESSE ESCREVÊ-LAS, COMO VOCÊ SOLUCIONARIA O PROBLEMA?

    .....................................................................................................

    B)  NA HORA DE ESCREVER UM TEXTO, VOCÊ JÁ SE SENTIU CONFUSO(A) PARA SABER SE UMA PALAVRA É GRAFADA COM G OU COM J?

    ..........................................................................................................................................................................................................

    SE A SUA RESPOSTA FOI SIM, NÃO SE PREOCUPE! MUITAS PESSOAS AINDA SENTEM DIFICULDADE EM SABER SE UMA PALAVRA É ESCRITA COM J OU COM G PORQUE, DIANTE DAS VOGAIS E e I, A LETRA G REPRESENTA O MESMO SOM REPRESENTADO PELA LETRA J.

    PARA SABER MAIS, LEIA AS EXPLICAÇÕES A SEGUIR:

    USA-SE A LETRA G:

    A)  NOS SUBSTANTIVOS TERMINADOS EM: -AGEM, -IGEM, -UGEM:

    GARAGEM, MASSAGEM, VIAGEM, ORIGEM, FULIGEM, VERTIGEM, FERRUGEM. Exceções: Pajem e labujem;

    B)  NAS PALAVRAS TERMINADAS EM: -ÁGIO, -ÉGIO, -ÍGIO, -ÓGIO, - ÚGIO: CONTÁGIO, ESTÁGIO, PEDÁGIO, COLÉGIO, PRESTÍGIO, RELÓGIO, REFÚGIO;

    C)  NAS PALAVRAS DERIVADAS DE  OUTRAS QUE SE GRAFAM COM G: ENGESSAR (DE GESSO), FARINGITE (DE FARINGE), SELVAGERIA (DE SELVAGEM);

    D) NAS SEGUINTES PALAVRAS: ABORÍGENE, AGILIDADE, ALGEMA, ARGILA, BEGE, BUGIGANGA, FUGIR, GEADA, GENGIVA, GENGIBRE, GESTO, GIBI, HIGIENE, MONGE, TANGERINA, TIGELA, VAGEM, ENTRE OUTRAS.

    USA-SE A LETRA J:

    A) NAS FORMAS DOS VERBOS TERMINADOS EM: -JAR: ARRANJAR (ARRANJO, ARRANJEM), DESEJAR (DESEJO, DESEJEM), VIAJAR (VIAJO, VIAJEM);

    B)  NAS PALAVRAS DE ORIGEM TUPI E AFRICANAS: JIBÓIA, PAJÉ, CANJICA, JENIPAPO, JEQUITIBÁ, JERIMUM;

         C)  NAS PALAVRAS DERIVADAS DE OUTRAS QUE JÁ APRESENTAM J: JEITOSO, DESAJEITADO (DERIVADO DE JEITO), LOJISTA (DE LOJA);

    D) NAS SEGUINTES PALAVRAS: GRANJA, JECA, JEGUE, MAJESTADE, MANJEDOURA, MANJERICÃO, PROJETO, REJEIÇÃO, SUJEIRA, TRAJE, TREJEITO.

    EXERCÍCIOS

    1-   ESCREVA PALAVRAS DA MESMA FAMÍLIA DE:

    a)  Massagem: ..................................................

    b) Laranja: ........................................................

    c)   Viajar: .........................................................

    d)  Enferrujar:...................................................

    2-   Elabore duas frases empregando as palavras viajem e viagem. Em seguida, explique diferença entre essas palavras, justificando o seu uso nas frases elaboradas por você.

    .......................................................................................

    3-   RETIRE DO TEXTO ABAIXO PALAVRAS ESCRITAS COM J OU G. SEPARE-AS EM COLUNAS CONFORME O SOM QUE PRODUZEM. ASSIM: ja, je, ji, jo, ju/ga, ge, gi, go, gu.

    Sou um juiz exigente e não admito injustiças! Jogadores protegidos! É uma sujeira que merece providências urgentes de quem dirige o time. Até o gerente do banco manda! Devia cuidar da agência, que vai mal. Nem ladrão vai lá! E o prefeito? Não cuida da higiene da cidade, não tapa os buracos, não limpa as sarjetas. Só fica aí, pajeando o sobrinho, um marmanjo que está precisando de uma injeção de inteligência. O delegado, em vez de enjaular os marginais, fica agindo desse jeito! E eu tenho de vigiar tudo! Ainda sou capaz de fugir desta cidade, pois tenho horror à injustiça.

    Observação:

    viagem = o passeio (substantivo)
    viajem =  ação de viajar (verbo)

     Fonte: Apostila do Colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida, 5º Ano, 2ºVolume: Positivo.

    domingo, 11 de setembro de 2011

    Coesão Textual

    Roteiro de aula para alunos do 6º Ano:
                                 COESÃO TEXTUAL

     É a relação de ideias que se estabelece entre as palavras, entre as orações ou entre parágrafos de um texto. Em outras palavras, coesão é a conexão de ideias necessárias para que haja coerência das partes que compõem o todo.
    Coesão Referencial: Permite a recuperação de termos ou sentidos do texto, evitando repetições desnecessárias. Pode ser obtida por substituição e por reiteração.
    Objetivos:
    Praticar alguns mecanismos de coesão referencial;
    Fazer corretamente a concordância entre elementos do texto.
    Conteúdos:
    Introdução de uma entidade pela primeira vez no discurso;
    Concordância entre artigo e nome.
    Acessar o site indicado  e completar o texto O cão e o gato com os artigos adequados. Em seguida, clique em confirmar e confira se acertou.
    Clique no link:
    http://www.iltec.pt/divling/exercicios_narrativo_8.html

    Atenção! A conclusão da dupla sobre o que aprenderam com a realização  do exercício deverá ser anotada na folha fornecida pela professora

    Atividade 2:
    Objetivo: Reconhecer alguns mecanismos que permitem o estabelecimento de relações temporais coerentes entre as diferentes frases de um texto.
    Conteúdos: Verbos no pretérito imperfeito em articulação com verbos no pretérito perfeito.
    Tarefas a realizar: Clique no link fornecido e faça as atividades propostas.

    Atenção! A conclusão da dupla sobre o que aprenderam com a realização de cada um dos exercícios deverá ser anotada na folha fornecida pela professora

    Clique no link:



    Fonte:http://www.daynha.blogger.com.br/olhos assustados

    O texto abaixo é um conto fantástico. Observe os trechos destacados e sua função no texto.

    Caros alunos:

    No texto abaixo, procurei destacar de diferentes cores alguns elementos importantes dessa narrativa:

    - em vermelho: encontram-se as idéias de tempo;

    - em laranja: as descrições de espaço(lugar);

    - em verde: as descrições da personagem;

    - em azul claro: as descrições de sensações da narrador.

     

    A Queda da Casa de Usher- Edgar Allan Poe

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