Não há como negar que com as
ferramentas tecnológicas que temos em mãos o ensino pode se tornar mais
prazeroso e, com as diversas maneiras de obter informação, tendo o cuidado de extrair um bom conteúdo, um aluno
pode, até sem sair de casa, obter uma formação através de cursos onlines
ou à distância.
Um dos campos que mais ganhou com
isso foi o estudo de idiomas. O acesso tornou-se vasto e o que no passado era
preciso desembolsar uma mensalidade cara em cursos tradicionais, hoje é
possível ouvir, fazer exercícios e conversar com nativos através da internet. E
o Brasil é um dos países com maior número de alunos que utilizam essa
plataforma de aprendizado, com quase 3 milhões de estudantes com esse
interesse.
Além do curso de inglês, outras línguas antes
desconhecidas ganham importância. Como o mandarim, o russo e o árabe. Com uma boa dose de dedicação e organização
para manter o ritmo, é possível aprofundar o conhecimento em línguas que
tornam-se essenciais nos currículos de profissionais que buscam novos
horizontes em suas carreiras. Ou de alunos que sonham em cursar uma faculdade fora do país ou simplesmente para
intercambistas.
O que se nota também é a
introdução de tópicos, antes inimagináveis na internet e que conseguem se
enquadrar, como poesia improvisada feita online por poetas cordelistas. O
universo que gira em torno dessas possibilidades é imenso e por isso tão
sedutor para qualquer idade.
Sites se especializam e oferecem
até gratuitamente materiais de suporte para o ensino e o aprendizado de uma língua,
como é o caso do site BBC (British Broadcasting Corporation) com páginas
específicas para o ensino do inglês, como a learning english.
Aprender com um extenso material
é muito mais atrativo para qualquer estudante, como ouvir um nativo falando,
fazer exercícios interativos, jogos, tudo que pode ajudar na aquisição do
conhecimento faz o estudante se tornar mais entusiasmado e assim desenvolver
uma maior dedicação.
Essa abertura também propiciou a
inicialização do estudo de idiomas para crianças pequenas que atendem escolas
bilíngues, ou que, incentivadas pelos pais, aprendem desde cedo uma segunda
língua.
Neste ano de 2014 com eventos
mundiais agendados para o Brasil, muitos profissionais tentam correr contra o
tempo para aprender pelo menos algumas frases para se comunicar com os
estrangeiros que visitarão o país na Copa. Sem dúvidas para aprender não há
limite de idade, o bom será se esses mesmos profissionais não largarem o interesse
e prolongarem o empenho do exercício de um novo idioma para o resto da vida.
Roberta Clarissa Leite
Colaboradora