Nos EUA é diferente
O arquiteto e coordenador do Departamento Técnico da Associação Viva o Centro, Victor Eskinazi, já visitou quatro vezes Nova York, nos EUA, e ficou impressionado por não ver nenhuma criança na rua. “No horário escolar, em lugares movimentados, como no Centro e Times Square, criança na rua só se for turista e acompanhada.” Ele procurou conhecer o modelo utilizado para que crianças não circulassem sozinhas nos
logradouros públicos e percebeu que a questão era estrutural e cultural.
“Existe a Truancy Unit, espécie de polícia que é responsável por procurar crianças em horário escolar que ficam nas ruas ou em locais públicos sozinhas. Eles pegam a criança e a levam para a escola mais próxima. Depois, já nessa escola, são identificados o verdadeiro colégio da criança e o nome dos pais. Não se permite que a criança crie um vínculo com a rua. O pai é responsável e se a criança não vai para a escola, ele vai para a cadeia. Por isso, os pais se preocupam mais com a educação dos filhos. Lá, eles são acostumados a ter babás e justamente porque se a criança ficar sozinha o vizinho normalmente denuncia
para o que seria o Conselho Tutelar deles, que age também quando a criança começa a faltar na escola. A sociedade se compromete e o governo se envolve.
Fonte:http://www.vivaocentro.org.br/download/avc/endalara.pdf
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