Deixei para falar
hoje especificamente sobre o TDAH e sobre a importância do trabalho da escola
no auxílio do diagnóstico desse transtorno:
Na escola, não
raras vezes, nos deparamos com alunos que apresentam os seguintes
comportamentos:
Desatenção:
- dificuldades para prestar atenção em detalhes, cometer erros por descuido e problemas para concentrar-se em tarefas e/ou jogos, parecer estar sempre no "mundo da lua", dificilmente para terminar algo que começa a fazer, para seguir as regras e as instruções; desorganização com materiais e tarefas, evitando atividades que exigem um esforço mental maior; perder coisas importantes e muita dispersão.
- dificuldades para prestar atenção em detalhes, cometer erros por descuido e problemas para concentrar-se em tarefas e/ou jogos, parecer estar sempre no "mundo da lua", dificilmente para terminar algo que começa a fazer, para seguir as regras e as instruções; desorganização com materiais e tarefas, evitando atividades que exigem um esforço mental maior; perder coisas importantes e muita dispersão.
Hiperatividade:
- movimentação exagerada com as mãos e pés quando estão sentados, dificuldades para manterem-se sentados por muito tempo; parecem ter uma inquietude, por isso chegam a pular e a correr demasiadamente em situações inadequadas; ao jogar ou brincar são muito barulhentos, agitados, falam demais, respondem às perguntas quase sempre antes de terem sido terminadas, não suportam esperar a vez e intrometem-se nas conversas e jogos alheios constantemente.
- movimentação exagerada com as mãos e pés quando estão sentados, dificuldades para manterem-se sentados por muito tempo; parecem ter uma inquietude, por isso chegam a pular e a correr demasiadamente em situações inadequadas; ao jogar ou brincar são muito barulhentos, agitados, falam demais, respondem às perguntas quase sempre antes de terem sido terminadas, não suportam esperar a vez e intrometem-se nas conversas e jogos alheios constantemente.
Crianças e
adolescentes que apresentem pelo menos, seis sintomas de desatenção e seis
sintomas de hiperatividade podem ser diagnosticas com TDAH e muitas vezes temos
alunos com esses perfis em nossas turmas, entretanto, as famílias e as escolas
encontram dificuldade para perceber que esse comportamento, que afeta a
aprendizagem desses alunos, sua vida social e afetiva, pode ser de um aluno com
TDAH ou algum outro transtorno.
Pais muitas vezes
sem conhecimento não veem esse comportamento como sinal de que algo está errado
com o filho e na escola ora por falta de informações mais detalhadas sobre o
distúrbio, ora por falta de estrutura para estudar o perfil dos alunos e
indicá-los para uma avaliação multidisciplinar, acabam por serem responsáveis
pelo agravamento desse transtorno que gera grandes prejuízos à vida do aluno,
que provavelmente sofrerá desse mal a vida toda.
A falta de
diagnóstico e tratamento adequado ao TDAH levará a outros distúrbios que vão se
associando. Indivíduos com TDAH apresentarão maior risco de desenvolverem
outras doenças psiquiátricas na infância, na adolescência e na idade adulta,
como: comportamento antissocial, problemas com uso de drogas lícitas e ilícitas,
transtorno de humor e ansiedade. Enfim, a vida profissional, social, pessoal e
afetiva da pessoa ficará comprometida, caso não haja uma intervenção e um
acompanhamento.
Portanto, é muito
importante que na escola se promova estudos sobre os diferentes distúrbios que
afetam a aprendizagem dos alunos, para que o professor se torne apto a observar
o comportamento dos alunos livre de rótulos e preconceitos; seja capaz de levar
o caso para estudo e indicá-los para especialistas que tenham conhecimento
suficiente para diagnosticar e dar início a um tratamento, que quanto mais
precoce melhor. Aliás, tudo que afeta a aprendizagem dos alunos, deveria ser
objeto de estudo nas escolas para que o aluno seja beneficiado e atendido em
suas necessidades.
Acredito que
somente com esse olhar mais atento e responsável sobre o que está causando as
dificuldades de aprendizagem dos alunos é que alcançaremos maior sucesso em
nossos projetos educativos.
Abraços,
Professora Fran
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