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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Confiram a matéria da qual participei sobre as novas profissões que surgem com a EAD

Novas profissões surgem com a EAD


Há alguns anos a educação à distância era feita por meio de cartas, pelo rádio e com o surgimento da TV, pelos programas televisivos. No entanto, hoje, a internet permitiu que a EaD alcançasse ainda mais pessoas, unindo em uma só plataforma diversas mídias. Por isso, não é estranho cada vez mais diferentes profissionais se envolverem na elaboração dos cursos.
Professores, coordenadores, designers e outros profissionais compõe a equipe multidisciplinar da educação online, entretanto, algumas profissões se destacam ou por terem surgido dessa nova modalidade, ou por se tornarem conhecidas com ela. É o caso de Fernanda Lima, formada em jornalismo, com experiência em rádio e especializada em locução para EaD há oito anos.
 Tudo começou quando realizou um curso de locução, a fim de se aprimorar, período em que recebeu convites para fazer trabalhos na área. Com o tempo, passou a investir em um estúdio montado em sua casa, fazendo narrações não- jornalísticas, como comerciais, vinhetas, entre outros.
 A experiência com a educação a distância veio da indicação de um colega para um trabalho em uma grande empresa, que precisava de uma locutora para seu curso. “O ensino a distância estava crescendo muito na época e um dos aprimoramentos foi a parte da narração, focada para atender os deficientes visuais e pra complementar os slides”, diz.
A partir daí passou a prestar serviços diretamente a empresas de e-learning.   “Hoje meu trabalho principal é como narradora de cursos online, tenho uma equipe e uma produtora especializada em narração”, conta a jornalista, que também destaca que para se manter na área precisa acompanhar constantemente o desenvolvimento das técnicas de e-learning, inclusive, as mudanças pedagógicas. “Antigamente era feita só uma locução, com um personagem, hoje são feitas várias histórias e desenvolvido diversos personagens”.
Ela explica que no começo a locução era feita de maneira explicativa, podendo ser feita até mesmo pelos empresários, donos dos cursos. Hoje existe o storyboard e as gravações são mais interativas, atraindo a atenção do aluno. “Recebemos o briefing da história e acabamos fazendo um papel além do da locução”, diz, por isso, Fernanda costuma fazer orientação sobre como as narrações devem ser feitas e encenadas.
O processo de execução do material geralmente depende do padrão escolhido pela Instituição que dará o curso. “Não existe uma regra básica para narrar. Nós tentamos colocar no texto as características exigidas pelo cliente”, ouça o comentário de Fernanda (...)
Outra área que tem ganhado destaque é a do Designer Instrucional (DI), que se popularizou com a educação a distância via web.  A profissão existe na Inglaterra há muito tempo, mas no Brasil sempre foi relacionada à engenharia pedagógica e apesar de já existir desde o início do século XX, passou a ser conhecida recentemente, tornando-se cada vez mais imprescindível devido a EaD.
Rogério Andrade, também formado em comunicação, nunca havia planejado atuar na área. Ele já havia trabalhado em algumas agências publicitárias quando a agência em que trabalhava começou a desenvolver materiais para web, para uma rede bancária em 1999. Foi aí que passou a se familiarizar com a EaD.
 “No brasil já fomos chamados de planejadores pedagógicos, o que fazíamos e ainda fazemos é o planejamento da aula”, diz. Ele aponta que o professor que elabora uma aula é um DI, mas um DI voltado para a área tradicional de ensino e lembra que a evolução da profissão teve forte influência da revolução do ensino nos anos 60, 70 e 80 e mais recentemente com a propagação da educação online. “Por isso, muitas pessoas tem entrado no mercado e devido a grande demanda, muitas sem capacitação”, conclui. “Quando a EaD baseada na web surgiu a preocupação era disseminar cultura, a linha instrucional ficou de lado. Hoje as empresas já estão conscientizadas e com um objetivo mais claro, relacionado ao ensino na web”, assim, as empresas procuram a efetividade das novas ferramentas e não mais a inovação do meio.
Francisca Martins também é Designer Instrucional e desde 2012 atua na área como freelancer, dedicando-se à criação de cursos de autoria para EAD. “Participei da elaboração de materiais didáticos para Trilhas de Aprendizagem que contemplavam: apostilas on-line, desafio investigativo, manual interativo e processo avaliativo para cursos de formação continuada para uma empresa na área Petroquímica”.

Francisca
“Para ter sucesso na carreira o Designer Instrucional precisa ter habilidades para planejamento e análise”, Francisca Martins
Ela conta que com a EaD a atuação do DI se tornou mais eficaz, pois “a educação online criou a necessidade de ter no mercado um profissional capaz de compreender o potencial das novas tecnologias e aplicá-las para potencializar a aprendizagem”. Ou seja, as instituições passaram a precisar de alguém que trate o conteúdo bruto. Para Rogério “o ideal é transformar esse conteúdo em algo palpável, que explicite o conteúdo, transformando-o em uma informação que pode ser trabalhada didaticamente, para ser disseminada como um conteúdo de aprendizagem”.

Depois da primeira experiência com a EaD, Rogério começou a estudar e se especializar na área, capacitando-se para ser um Designer Instrucional, profissão que exerce desde 2002. A capacitação foi necessária pois somente em 2005 foi oferecido o primeiro curso universitário no país, pela Universidade Federal de Juiz de Fora. “Antes você tinha um grupo de competências essenciais para ser um Designer Instrucional, a formação por essas competências estava diluída nas outras formações acadêmicas”, explica.
 Além disso, apenas em 2009 o Ministério do Trabalho reconheceu a profissão de Designer Instrucional, no entanto, ainda não existe mobilização da área. Rogério destaca que a DI até possui uma associação, mas é muito recente “ainda é preciso discutir as bases da profissão”. Francisca pontua que apesar de reconhecida, a profissão ainda não foi regulamentada, “não possui piso salarial e nem perfil profissional definido.  Situação que dificulta o ingresso no mercado, porque cada empresa traça um perfil diferente e exige habilidades profissionais diferentes”.
Para ambos o preparo dos profissionais é o principal desafio, “O DI é o tipo de profissional que para manter-se no mercado, necessariamente, precisa estar sintonizado com as novas tecnologias, ter domínio dos softwares que podem ser aplicados à EaD”, fala Francisca, que também atesta a necessidade do domínio das  teorias cognitivas que embasam o processo de aprendizagem.
 Para Francisca “quando a profissão for regulamentada e o perfil profissional determinado, a EAD ganhará em qualidade, porque com cursos planejados por profissionais com domínio dos processos educativos, teremos, portanto, soluções de aprendizagem embasadas em teorias pedagógicas que estarão aliadas às novas tecnologias”. Para isso, “o DI precisa deixar o papel de coadjuvante e ser protagonista na EaD”, conclui Rogério.
 Confira na íntegra a matéria da jornalista Juliana Marcelino clicando em:

Novas profissões surgem com a EAD | Cloud EAD

Novas profissões surgem com a EAD | Cloud EAD

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Era digital e aprendizado, o idioma mais perto de você


Não há como negar que com as ferramentas tecnológicas que temos em mãos o ensino pode se tornar mais prazeroso e, com as diversas maneiras de obter informação, tendo o  cuidado de extrair um bom conteúdo, um aluno pode, até sem sair de casa, obter uma formação através de cursos onlines ou à distância.
Um dos campos que mais ganhou com isso foi o estudo de idiomas. O acesso tornou-se vasto e o que no passado era preciso desembolsar uma mensalidade cara em cursos tradicionais, hoje é possível ouvir, fazer exercícios e conversar com nativos através da internet. E o Brasil é um dos países com maior número de alunos que utilizam essa plataforma de aprendizado, com quase 3 milhões de estudantes com esse interesse.
Além do curso de inglês, outras línguas antes desconhecidas ganham importância. Como o mandarim, o russo e o árabe.  Com uma boa dose de dedicação e organização para manter o ritmo, é possível aprofundar o conhecimento em línguas que tornam-se essenciais nos currículos de profissionais que buscam novos horizontes em suas carreiras. Ou de alunos que sonham em cursar uma faculdade fora do país ou simplesmente para intercambistas.
O que se nota também é a introdução de tópicos, antes inimagináveis na internet e que conseguem se enquadrar, como poesia improvisada feita online por poetas cordelistas. O universo que gira em torno dessas possibilidades é imenso e por isso tão sedutor para qualquer idade.
Sites se especializam e oferecem até gratuitamente materiais de suporte para o ensino e o aprendizado de uma língua, como é o caso do site BBC (British Broadcasting Corporation) com páginas específicas para o ensino do inglês, como a learning english.
Aprender com um extenso material é muito mais atrativo para qualquer estudante, como ouvir um nativo falando, fazer exercícios interativos, jogos, tudo que pode ajudar na aquisição do conhecimento faz o estudante se tornar mais entusiasmado e assim desenvolver uma maior dedicação.
Essa abertura também propiciou a inicialização do estudo de idiomas para crianças pequenas que atendem escolas bilíngues, ou que, incentivadas pelos pais, aprendem desde cedo uma segunda língua.

Neste ano de 2014 com eventos mundiais agendados para o Brasil, muitos profissionais tentam correr contra o tempo para aprender pelo menos algumas frases para se comunicar com os estrangeiros que visitarão o país na Copa. Sem dúvidas para aprender não há limite de idade, o bom será se esses mesmos profissionais não largarem o interesse e prolongarem o empenho do exercício de um novo idioma para o resto da vida.

Roberta Clarissa Leite
Colaboradora

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dica de vídeo para iniciarmos uma reflexão:

Acesse o link indicado e assista ao interessantíssimo vídeo, que ilustra muito bem vários pontos a serem considerados sobre as inteligências multiplicas: 




1 - O professor jamais deve desvalorizar o aluno que está a sua frente, porque todos os alunos, por mais que apresentem dificuldades de aprendizagem, eles possuem suas inteligências, umas mais desenvolvidas que outras, mas todos possuem e são capazes de aprender.
2- Cabe ao professor investigar quais inteligências o aluno possui para, a partir de suas habilidades e seu conhecimento prévio, propor situações de aprendizagem contextualizadas para que o aluno possa desenvolver outras inteligências e habilidades.
3- A visita da professora à casa do aluno, o contato mais próximo com a família e com o contexto familiar do aluno são estratégias que subsidiam o trabalho do professor que obterá informações para propor atividades significativas para o aluno.
4- O conhecimento informal do aluno deve ser levado para sala de aula para servir de suporte para a elaboração de propostas de atividades diferenciadas e significativas para ensinar o conteúdo formal na escola.



Enfim, é um vídeo rico para ser explorado nas escolas.

Clique nos links e confira as dicas:






Conheça o blog de Roberta Clarissa - Conexão Portugal



Sonho de cursar uma universidade em Portugal?



Novidades!!!

Queridos seguidores:

Teremos, a partir de hoje, mais uma colaboradora para o Blog, nossa 

amiga Roberta Clarissa Leite.

Com suas publicações teremos dicas de cursos e textos relacionados 

à Educação.

Abraços a todos!

ProfessoraFran

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