Meu cantinho de leitura e estudos

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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

CURTAM A APRESENTAÇÃO DE ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO DA EMEF. PROF.ª LÚCIA PEREIRA



Os alunos do 6º ano A formaram um coral e cantaram o poema de Manoel Bandeira, Canção de Natal.
Os alunos Gabriel e Vitor Hugo, do 7º A,  nos acompanharam nesta belíssima apresentação.
Parabéns a todos os alunos!

MENSAGEM DE NATAL

NATAL é tempo de união. A Família Sagrada é o símbolo da união perfeita entre Pai, Mãe e Filho. Três pessoas, que se uniram para mostrar ao mundo o que é ser família, José e Maria nos dão exemplo de como superar as dificuldades e as tormentas com mansidão e amor. Pai e Mãe vivem para cumprir os desígnios de Deus Pai, cuidaram do filho e humildemente aceitaram e assumiram o papel que Deus lhes havia confiado, porque sabiam de sua responsabilidade, reconheciam que tinham um papel fundamental na vida de seu filho. Nesse Natal, convido a todos os pais a fazerem uma reflexão sobre papel dos pais na vida dos filhos, espelhem-se na família sagrada, em José e Maria e reflitam junto comigo: Estamos cumprindo nosso papel? Somos os guardiões de nossos filhos? Estamos apontando os caminhos? Ou estamos caminhando juntos com nossos filhos? Natal, tempo de reflexão! Tempo de Amor! Tempo de União Familiar! Que nenhuma família termine por falta de amor, já dizia a letra da música do Pe. Zezinho.
Pensando nisso, desejo a todas as famílias um santo e feliz Natal em família!
Obrigada a todas as famílias que confiaram a mim a formação de seus filhos no ano de 2011.

Um abraço,
Prof.ª Francisca



terça-feira, 15 de novembro de 2011

EXPERIÊNCIA DE ESCRITA - NARRATIVA DE AVENTURA


AS NOVAS AVENTURAS DE HÉRCULES



No tempo em que a Terra era comandada por monstros chamados Titãs, vivia na Grécia Antiga, um rapaz chamado Hércules. Filho de Zeus, o grande deus grego, e de Alcmena, a mulher mais bela da época e considerado um dos maiores heróis de sua época, Hercules  era um semideus, extremamente forte, extremamente bruto, corajoso e dotado de  uma grande beleza e de um grande coração.



Numa manhã, chegou uma notícia até Hércules de que a filha do rei havia sido capturada por um terrível monstro e levada para a Floresta Sombria de Oceanus, que era um Titã. Ele  tinha um corpo formado pelo torso de um homem, com garras de caranguejo, chifres na cabeça, uma grande barba e uma cauda de  serpente. Todos no reino temiam os Titãs, especialmente Oceanus.


Fonte:http://www.wikinfo.org/upload/c/ce/Oceans1b.jpg
O rei, desesperado, lançou a todos os jovens do reino um desafio: quem conseguisse matar o Titã e trazer sua filha com vida de volta para casa, teria como recompensa um pote cheio de ouro e a mão de sua filha seria concedida ao herói em casamento. Sua filha, Natália, era considerada a  moça mais linda e gentil  de todo reino e sua beleza era comparada a de Afrodite, deusa do amor e da beleza. Apesar da recompesa, muitos rapazes recusaram a proposta, temendo pela própria vida. Apenas Hércules aceitou o desafio e, quase que no mesmo instante, preparou sua mochila com alimentos e roupas e algumas armas, pegou seu melhor cavalo e partiu para a  Floresta Sombria de Oceanus.

Durante sua longa caminhada, enfrentou tempestades e animais selvagens que habitavam a região. Antes que chegasse à floresta, encontrou na estrada um casebre, onde habitava um velho sábio, que o acolheu por uma noite, deu-lhe comida, água e curou seus ferimentos. Naquela mesma noite, o velho contou ao jovem, que no passado já havia enfrentado o monstro Oceanus, que havia perdido a luta contra ele e que por isso vivia solitário no pântano.  Também explicou ao rapaz que não seria fácil derrotá-lo e que para isso deveria estar preparado. Sem que Hércules tivesse tempo de falar alguma coisa, o velho tirou de dentro de um baú uma espada de ouro, que reluzia diante da pouca luz do casebre, e entregou-a ao rapaz dizendo que aquela era a única arma que mataria Oceanus.


Na manhã seguinte, Hércules agradeceu ao velho pela ajuda e seguiu seu caminho. Chegando à Floresta Sombria de Oceanus, o moço de longe avistou o Titã, que realmente era imenso e pavoroso como tinha ouvido falar. Em suas garras, presa a jovem Natália estava, aos prantos. O rapaz se aproximou com cuidado para não ser visto por Oceanus e cravou a espada de ouro nas costas no monstro, que soltou um grito horrendo e abriu suas garras libertando a moça, que caiu no chão. O rapaz ajudou a moça a se levantar e pediu que saísse correndo e se escondesse no pântano.

Como Hércules não havia acertado o coração de Oceanus, este mesmo machucado reagiu e partiu para cima de Hércules. Com sua bocarra aberta estava pronto para devorar o corajoso rapaz, que  desviou-se a tempo de impedir que a fera lhe tirasse a vida.  O Titã mais uma vez tenta agarrá-lo, mas o rapaz era ágil e se desviou mais uma vez esperando a grande chance. No entanto, quando Oceanus se ergueu e tentou se jogar sobre o rapaz, este já estava preparado. Sem que a fera percebesse, Hércules estava novamente com a espada e cravou-lhe bem no coração. O que se ouviu e viu em seguida, foi apenas  um grande urro de dor e a fera caindo cambaleante no chão.

Hércules venceu Oceanus, libertou e levou de volta para o castelo a bela princesa Natália. Mais uma vez, na Grécia Antiga, só se ouvia falar no jovem e corajoso Hércules, futuro esposo de Natália, filha do rei. Aos curiosos, posso confirmar que Natália ficou perdidamente apaixonada pelo herói da história e qual mocinha de juízo não ficaria?!


Texto adaptado por Francisca P.Martins – Professora de Português – EMEF. Prof.ª Lúcia Pereira Rodrigues.

Texto base: redação do SALUPE da aluna Natália Fernanda  de Faria, 7ºB

Sequência Didática – Narrativas de Aventura – 2011.

domingo, 23 de outubro de 2011

TEORIAS PEDAGÓGICAS


Teoria
Métodos

Aprendizagem

Papel do professor

Papel do aluno

Behaviorista

Abordagem Comportamentalista

COMPORTAMENTO
=
 ESTÍMULO
 +
RESPOSTA



Teóricos:
Ivan Pavlov
John B. Watson
Burrhus F. Skinner

Final dos anos 50
Métodos de ensino programado, experimental, instrução direcionada.

Abordagem instrucional, clara para cada unidade.

Não considera o que ocorre dentro da mente do aprendiz.
 

- Aprendizagem por condicionamento.

- Estudo focado em comportamentos manifestos e mensuráveis.
- Aprendizagem ocorre quando há  mudança no comportamento.
- Instrução direcionada.
- Associação de ideias captadas no meio externo pelos sentidos.
- Ambiente proporciona e controla aprendizagem.
Instrutor: decide o quê, como e quando ensinar.

Conduz o aluno ao aprendizado.

Determina a velocidade e a forma de construção do conhecimento.
Ø  É receptor passivo;

Ø  Passivo: não busca informações para  construção de conhecimentos;

Ø  Comportamento é moldado pelas forças do ambiente;

Ø  Responde a estímulos.

ConstrutivistaAbordagem Cognitivista

Téoricos:
Jean Piaget,
Lev Vygotsky



Centrada
no aluno

Teoria do
 “conhecer”,
do
“vir a conhecer”

Meados dos anos 50
  - Ênfase na argumentação, discussão e debate.
- Experiências, pesquisas e métodos de solução de problemas.
- Boas perguntas e situações-problemas.
-Permite que o aluno desenvolva o raciocínio, organize o pensamento e exerça sua criatividade.
O conhecimento é construído,  a partir das  próprias percepções do aluno oriundas das interações com o objeto.




Acontece por etapas que está diretamente ligada ao desenvolvimen-to mental da cada aluno.
Aprendizagem experiencial e experimental.
Baseada em problemas e pesquisas.
É o resultado da interação entre ambiente e indivíduo.
Atribuição de significados à realidade.
Informação é processada pelos esquemas mentais.
Interpretação pessoal do aluno é a base para novos conhecimentos.
 Professor é um espectador e favorecedor de situações de aprendizagem, que levem o aluno a aprender a aprender.
 
É questionador:  faz perguntas inteligentes que desafiem os alunos a construírem, formularem suas hi-póteses.
 
Não apresenta o conhecimento como algo pronto e acabado.
 
 
 
Ø  Aprendiz ativo;
Ø  engajado na
 construção de seu próprio conhecimento;
Ø  elabora e testa as interpretações das experiências;
Ø  constrói repre
sentações por meio de sua interação com a realidade;
Ø  o aluno contro
la a sua aprendizagem;
Ø  forma o seu
banco de informações.

.



Socio-
Interacionista
Teóricos:
Lev Vygotsky
Foco: interação entre os indivíduos com o meio
Interação social mediada por instrumentos e signos.
Ênfase no desenvolvimento do pensamento crítico/reflexivo.
Interatividade e colaboração.
O conhecimento é uma construção social colaborativa.
Desencadeada por conflitos.
Aprendizagem é um experiência social.
Participação em grupo e compartilhamento dos saberes.
Ø  Professor-tutor;
Ø  mediador;
Ø   parceiro;
Ø   facilitador;
Ø  criador situações favorecedoras de aprendizagem;
Ø  evita a rotina;
Ø  cria conflitos;
Ø  libera o aluno para que tire suas próprias conclusões.
 
 
ü  Autônomo;
ü  Pesquisador;
ü  Proativo;
ü  Colaborador;
ü  Ativo;
ü  Pertence a uma comunidade de prática;
ü  Responsável pelo gerenciamento do tempo;
ü  Responsável pela realização das atividades;
ü  Responsável pela sua aprendizagem.


domingo, 16 de outubro de 2011

SALUPE - Sistema de Avaliação Lúcia Pereira

Senhores pais e  alunos:

Está confirmado! Nos dias 25 e 26 de outubro ocorrerá o SALUPE e o conteúdo selecionado para essa avaliação será:

7º ano:

- Pronomes: pessoais(caso reto e oblíquo; possessivo e demonstrativo);
- Pronomes como recurso de coesão;
- Sinônimos e elípse como recurso de coesão;
- Tipos de discurso (direto e indireto);
- Diferença no emprego de A e O, como artigo e como pronome;
- Vocabulário (com o uso do dicionário);
- Leitura e interpretação de conto e notícia;
- Distinção entre conto e notícia;
- Produção de narrativa de aventura.

6º Ano
- Pronomes: pessoais(caso reto) e possessivo ;
- Artigo;
- Pontuação;
- Ortografia;
- Vocabulário (com o uso do dicionário);
- Leitura e interpretação de textos;
- Produção de conto de assombração.


Como fonte de estudo e preparação para a avaliação selecionei alguns exercícios para vocês. Clique nos links abaixo e  faça uma revisão sobre os pronomes trabalhados em aula:
http://www.prof2000.pt/users/amsniza/pron-dem.htm
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/lp/3.6.pronomes_demonstrativos1.htm
http://www.prof2000.pt/users/amsniza/pron-poss.htm
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/lp/3.6.pronomes_possessivos1.htm
http://www.prof2000.pt/users/mfvieira/webqt/pronomes.htm
http://www.prof2000.pt/users/rsn/exercicios/morfologia/identificacaodepronomesi.htm

Exercícios de Ortografia:
Ortografia J ouG
Pontuação
Pontuação II
Leiutra e estudo do vocabulário
Determinantes e Pronomes Possessivos
Verbos terminados em AM e ÃO

Os exercícios acima correspondem ao conteúdo selecionado para a avaliação do SALUPE. O próprio site  ajudará  a verificar se estão corretas as respostas. Vale a pena o esforço de revisar a matéria para garantir um bom desempenho na avaliação. ok!
Além de praticar fazendo os exercícios, não se esqueça de praticar a produção de texto.

Bons estudos a todos!

Prof.ª Francisca


sábado, 24 de setembro de 2011

VAMOS CONHECER MAIS ALGUNS PRONOMES?

Pronomes demonstrativos

O pronome demonstrativo é aquele que indica a posição de um ser em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo ou no espaço.

São os seguintes:



Os demonstrativos combinam-se com as preposições de ou em, dando as formas deste, desse, disso, naquele, naquela, naquilo.

Emprego dos pronomes demonstrativos

» Usamos os demonstrativos esse, essa, isso em referência a coisa ou seres que estejam perto da segunda pessoa (o ouvinte).

Esse caderno que está na sua mesa é meu.

» Também empregamos esse, essa, isso para mencionar algo já dito no discurso.

Todos achavam que ele não havia se arrependido. Achavam isso porque ele não agia como tal.

» Usamos este, esta, isto em referência a coisas ou seres que se encontram perto da primeira pessoa (o falante).

Sempre que vejo esta carta lembro-me de você.

» Também empregamos este, esta, isto no discurso para mencionar coisas que ainda não foram ditas.

Só posso dizer isto: odeio você.

» Aquele, aquela, aquilo são usados quando as coisas ou seres estão longe do falante e do ouvinte.

Aquela obra não apresenta boa segurança.

Pronomes relativos

Pronomes relativos são aqueles que se referem a um termo anterior.

Veja o exemplo:

O perdão de todos, o qual agradeço, é importante pra mim.

Os pronomes relativos são variáveis ou invariáveis:



Pronomes indefinidos

Pronome indefinido é aquele que se refere à terceira pessoa do discurso de modo impreciso, indeterminado, genérico:

Alguém bateu à porta.

Todos cumpriram suas tarefas.

Os pronomes indefinidos podem ser variáveis e invariáveis.



Algumas frases com pronomes indefinidos:

Todas as pessoas assistiram o filme.

Durante meia hora não vi pessoa alguma te procurar.

Escolheu qualquer roupa.

Um gosta de filme, outro de livros.

vários pais o procurando.

Em muitas situações temos não um pronome indefinido, mas um grupo de palavras com o valor de um pronome indefinido. São as locuções pronominais indefinidas:

Quem quer que, cada qual, todo aquele, seja quem for, qualquer um, tal e qual, etc.

Pronomes interrogativos

São aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas, referindo-se à 3° pessoa do discurso.

Qual é seu nome?

Os principais pronomes interrogativos são:

» invariáveis: quem, que

» variáveis: qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.

Pergunta direta:

A mãe perguntou: ― quem fez isso?

Pergunta indireta:

A mãe perguntou quem havia feito aquilo.

Nos dois casos o pronome interrogativo quem desempenha o mesmo papel.

Fonte:http://www.juliobattisti.com.br

domingo, 18 de setembro de 2011

Isto, isso e aquilo: uma conversa sobre pronomes demonstrativos

THAÍS NICOLETI DE CAMARGO
Colunista da Folha Online

O uso dos pronomes demonstrativos costuma ser objeto de dúvida entre aqueles que escrevem. Afinal, quando se devem empregar as formas "este" ou "esse"? Existe diferença entre uma e outra?

Ora, as formas "este", "esse" e "aquele", bem como suas flexões, indicam a posição dos seres no espaço e relacionam-se às pessoas do discurso. "Este" indica proximidade de quem fala (primeira pessoa), "esse" indica proximidade do interlocutor (segunda pessoa) e "aquele" assinala distanciamento em relação às duas primeiras pessoas.

Dizemos, por exemplo, "Este livro que eu tenho em mãos é excelente", mas "Eu já li esse livro que você está lendo". Caso não esteja perto de nenhuma das duas pessoas, o livro passa a ser determinado pelo pronome "aquele". Assim: "Você já leu aquele livro?".

Esses pronomes demonstrativos, na fala, são, por vezes, acompanhados de gestos, o que é mais freqüente quando se empregam as formas neutras "isto", "isso" e "aquilo" em sua função dêitica, ou seja, como palavras sem referencial fixo. Quando alguém pergunta, por exemplo, "Que é isto?", "Que é isso?" ou "Que é aquilo?", a escolha do demonstrativo depende da posição daquilo a que se refere o pronome. Em outras palavras, os pronomes "isto", "isso" e "aquilo" não significam nada em si mesmos; seu significado é móvel. No título do filme "Que é isso, companheiro?", o pronome "isso" alude a uma atitude do interlocutor (no caso, o "companheiro"). Quando cantava "Que país é este?", Renato Russo naturalmente se referia ao seu próprio país (algo como "que país é este em que eu vivo?").

A idéia de lugar expressa por tais pronomes pode ser reforçada por advérbios: "isto aqui", "isso aí", "aquilo lá". Tais advérbios são igualmente dêiticos, já que sua significação depende da situação de emprego. Observe que eles também se relacionam às pessoas do discurso. "Aqui" é o lugar onde se encontra a pessoa que fala (primeira pessoa do discurso); "aí" é o lugar do interlocutor (segunda pessoa do discurso) e "lá" é o lugar da terceira pessoa (ele).

As dúvidas mais freqüentes, no entanto, dizem respeito ao uso desses pronomes em sua função anafórica, ou seja, nas situações em que operam remissões intradiscursivas. Trata-se então de empregá-los para fazer alusão a termos que já foram ou que ainda serão mencionados. Usam-se as formas com "ss" para remeter àquilo que já foi dito e as formas com "st" para apontar para o que será dito posteriormente. Assim: "Ouça isto: nunca me decepcione!" e "Que nunca a decepcionasse. Foi isso o que ela lhe pediu".

Essa é a distinção básica entre as duas formas, mas há outras situações de emprego que convém assinalar. Por exemplo, quando nos referimos ao próprio texto que estamos escrevendo, usamos "este". Vale lembrar os velhos modelos de carta, hoje tão inusuais, mas, ainda assim, presentes na nossa memória: "Espero que estas linhas o encontrem gozando de boa saúde...". "Estas linhas" são aquelas que ora escrevo.

As formas "este" e "aquele" (e, naturalmente, as suas flexões) são as que se empregam no aposto distributivo em períodos do tipo: "O senador e o deputado vieram. Este, de avião; aquele, de helicóptero". Ora, quem veio de avião foi o deputado e quem veio de helicóptero foi o senador (o pronome "este" retoma o termo imediatamente anterior, em oposição ao pronome "aquele", que retoma o elemento mais distante). O ideal nesse tipo de período é sempre usar o pronome "este" antes do pronome "aquele", pois "este" retoma o termo anterior por causa da proximidade que tem dele. Convém evitar, assim, uma construção como: "O senador e o deputado vieram. Aquele, de helicóptero; este, de avião".

É comum que o pronome "este" que recupera o termo imediatamente anterior venha seguido da palavra último: "Em campo, o União São João se juntou ao grupo de rebaixados, que tinha o Inter de Limeira, o Sorocaba e o União Barbarense. Mas este último pode se salvar caso o tribunal da federação paulista tire 24 pontos do América".

Mesmo quando não existe a oposição entre dois termos mencionados anteriormente, a forma "este" (como pronome substantivo) recupera o último elemento. Veja o exemplo, extraído de uma notícia de jornal: "'Se a Europa abrir mão de suas ambições políticas e sociais, o modelo ultraliberal terá o caminho livre', declarou Chirac ao lado de Schröder. Este acrescentou que, 'se a França rejeitar a Constituição, 50 anos de construção européia, que garantiram a paz e a harmonia no continente, serão seriamente prejudicados'".

Podem ainda os demonstrativos indicar proximidade ou distância temporal. Nessa chave de oposição, entra o par "este"/"aquele". Assim, "esta noite" opõe-se "àquela noite". "Aquela noite" está situada num passado distante (ainda que subjetivamente: "Você ainda se lembra daquela noite?"); "esta noite" pode ser a de ontem ou a de hoje, dependendo do contexto: "Esta noite foi muito fria" (passado recente) ou "Esta noite será muito fria" (futuro próximo). O dia, o mês ou o ano em que nos encontramos, por exemplo, são antecedidos de "este" ("este ano", "esta semana" etc.).

Há ainda o uso afetivo dos pronomes demonstrativos, que aparece em expressões como "Tive um dia daqueles!" ou em locuções já cristalizadas no idioma ("ora essa", "essa, não!" etc.).

A seguinte declaração de um artista popular também ilustra o uso afetivo dos demonstrativos: "É estranha essa coisa de inspiração. Vai nascendo sabe lá de onde e, de repente, está bem na nossa frente". O uso do pronome "essa" (e não "esta") parece reforçar a idéia de que a inspiração é algo que vem de fora ("sabe lá de onde"), é algo estranho que toma conta do artista.

O emprego afetivo das palavras sempre rende uma boa discussão. Houve, há algum tempo, um presidente da República que declarou publicamente ter nascido com "aquilo" roxo, naturalmente uma marca distintiva de seu caráter ou de sua personalidade, um indício de coragem, valentia, ousadia... O interessante é que ninguém precisou perguntar o que significava o dêitico "aquilo" no contexto. Na verdade, o demonstrativo foi usado como um eufemismo, mas esse é um assunto para outra coluna.
Thaís Nicoleti de Camargo, consultora de língua portuguesa, é autora de "Redação Linha a Linha" (Publifolha), "Uso da Vírgula"(Manole) e "Manual Graciliano Ramos de Uso do Português" (Secom-AL) e colunista do caderno "Fovest" da Folha.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/noutraspalavras/ult2675u20.shtml
Emprego dos Pronomes Demonstrativos

      Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode-se dar em termos de espaço, tempo ou discurso. Vamos abordar aqui as situações em que o uso de demonstrativos é produtivo ou problemático para o falante, recomendando o uso dominante entre os falantes cultos.

1. Este, esse, aquele e suas flexões

Utilizamos estas pró-formas para localizar os nomes no tempo, no espaço e no próprio texto:


  • No espaço:


  •      Vale para o uso dos demonstrativos a relação com as pessoas do discurso: este para próximo de quem fala (eu); esse para próximo de quem ouve(tu); aquele para distante dos dois (ele).




    Exemplos:

    Este documento que eu estou entregando apresenta a síntese do projeto.

    Se tu não estás utilizando essa régua, podes me emprestar por alguns minutos?

    Vês aquele relatório sobre a mesa do Dr. Silva? É o documento a que me referi.


    Em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambigüidade.


    Exemplos:

    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem).



  • No tempo:



  • Este


  • e suas flexões referem-se ao tempo presente ou futuro.


    Exemplos:

    Nestas próximas semanas, estarão ocorrendo as inscrições para o concurso vestibular.

    No final desta semana, o Diretor de nossa Unidade irá a São Paulo.

    Este ano de 2002 está sendo marcado pela violência no Oriente Médio.




  • Esse


  • e suas flexões referem-se a tempo recentemente decorrido.


    Exemplo:

    Ninguém esquecerá os acontecimentos desse trágico 21 de setembro.

        


  • Aquele


  • e suas flexões referem-se a um passado mais distante.
      Exemplo: Falávamos daquele período em que as mulheres obtiveram o direito ao voto. Evidentemente, não há limites precisos para o uso de esse e aquele, sendo a última palavra sempre determinada pela adequação ao contexto.
    • No discurso:
    Quando bem utilizados, os demonstrativos são eficientes elementos de coesão entre o que se está falando e o que já se disse ou irá dizer adiante. Deve-se utilizar este e suas flexões em dois casos: para adiantar o que se vai dizer ou para remeter a algo recém dito, quando esse já-dito comportar mais de uma retomada.


    Exemplos:

    Nosso povo sofre com mutos problemas, dentre os quais estes: miséria, fome e ignorância.
    Admiração, respeito, amizade? Talvez, pensava ela, este (último) seja o mais importante e perene dos sentimentos.
    Outra situação importante ocorre quando queremos retomar por demonstrativos mais de um elemento já mencionado.

    Exemplo:

    O velho, o índio e o negro são discriminados por motivos diversos: aquele, por ser improdutivo para a sociedade de consumo; esse, por ser considerado atrasado e preguiçoso; este, por não se ter libertado, ainda, do estigma da escravidão.

  • Quando se quer retomar apenas dois elementos, elimina-se a forma intermediária esse.


    Exemplo:

    As crianças da classe média têm um futuro mais promissor do que os filhos de pais das classes menos favorecidas, porque àquelas se dão oportunidades que se negam a estes.


    Veja a ilustração para esses dois últimos casos:

    1. Emprego de este, esse e aquele em relação a três termos



    Este: indica o que se referiu por último.
    Esse: se refere ao penúltimo.
    Aquele: indica o que se mencionou em primeiro lugar.


    2. Emprego de este e aquele em relação a dois termos citados anteriormente



    Este: indica o que se referiu por último.
    Aquele: indica o que se referiu em primeiro lugar.

    2. Mesmo, próprio e suas flexões

         Observe as frases:

    (a) Ele mesmo digitará o texto final.

    (b) Eles mesmos digitarão o texto final.

    (c) Ele vai mesmo digitar o texto final?

    (d) Eles vão mesmo digitar o texto final?


    Por que será que na frase (b) a palavra mesmo é flexionada no plural e na frase (d) não? A resposta é lógica, e encontra-se na relação que esses termos estabelecem com outros elementos da frase. No caso de (a) e (b), mesmo/s se refere a ele/s, podendo ser substituído por próprio/s; no caso de (c) e (d), mesmo se refere a vai digitar , podendo ser substituído por realmente. Se quiser ir adiante, saiba que mesmo e próprio, no primeiro caso, são pronomes e, como tal, acompanham a flexão do nome; no segundo caso, mesmo é advérbio, e como todos os advérbios são invariáveis.

  • Fonte:http://www.pucrs.br/manualred/pronomes.php

    DESCRIÇÃO

    Como descrever?

    a) Usar impressões cromáticas (cores) e sensações térmicas. EX:
    O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do sol.

    b) Usar o vigor e relevo de palavras fortes, próprias, exatas, concretas. EX:
    As criaturas humanas transpareciam um céu sereno, uma pureza de cristal.

    c) As sensações de movimento e cor embelezam o poder da natureza e a figura do homem. EX:
    Era um verde transparente que deslumbrava e enlouquecia qualquer um.

    d) A frase curta e penetrante dá um sentido de rapidez do texto. EX:
    Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O pessoal, muito crente.

    A descrição de um objeto será única e nunca será totalmente verdadeira. Motivos:
    o ângulo de percepção do objeto varia de observador para observador;
    a análise do objeto levará à seleção de aspectos mais importantes, a critério do observador;
    o resultado do trabalho corresponderá a uma solução possível.

    A descrição pode ser apresentada sob duas formas:

    Descrição objetiva: quando o objeto, o ser, a cena, a passagem são apresentadas como realmente são, concretamente
    EX: "Sua altura é 1,85m. Seu peso, 70Kg. Aparência atlética, ombros largos, pele bronzeada. Moreno, olhos negros, cabelos negros e lisos".
    Descrição subjetiva: quando há maior participação da emoção, ou seja, quando o objeto, o ser, a cena, a paisagem são transfigurados pela emoção de quem escreve.
    EX: "Nas ocasiões de aparato é que se podia tomar pulso ao homem. Não só as condecorações gritavam-lhe no peito como uma couraça de grilos. Ateneu! Ateneu! Aristarco todo era um anúncio; os gestos, calmos, soberanos, calmos, eram de um rei..." ("O Ateneu", Raul Pompéia).

    Descrição de uma objeto

    Deve-se levar em conta:
    1. A escolha do ângulo de percepção:
    a) a perspectiva espacial b) a relação observador X objeto.
    2. Análise do objeto: forma, cor, dimensões, peso, textura, material, utilidade. etc.
    3. A seleção de aspectos: a critério do observador.

    Exemplo:

    "Um cilindro de madeira, de cor preta, medindo aproximadamente 17,5cm. de comprimento po 0,7cm. de diâmetro, envolve um cilindro menor, de grafite, de mesmo comprimento, porém de 0,15cm. de diâmetro De uma das extremidades, foi retirada madeira, formando-se um cone, cujo ápice é uma fina ponta de grafite".

    Descrição de uma paisagem

    Deve-se levar em conta:
    1. Ângulo de percepção.
    2. Análise: rural ou urbana, habitações, personagens, solo, vegetação, clima, localização geográfica.
    3. Escolha de aspectos: a critério do observador.

    Exemplo:

    "Abriu as venezianas e ficou a olhar para fora. Na frente alargava-se a praça, com o edifício vermelho da Prefeitura, ao centro. Do lado dirito ficava o quiosque, quase oculto nas sombras do denso arvoredo; ao redor do chafariz, onde a samaritana deitava um filete d'água no tanque circular, arregimentavam-se geometricamente os canteiros de rosas vermelhas e brancas, de cravos, de azáleas, de girassóis e violetas". ("Um Rio Imita O Reno", - Vianna Moog).

    Descrição de uma pessoa

    Deve-se levar em conta:
    1. Ângulo de percepção.
    2. Análise:
    a) aspectos físicos: sexo, idade, peso, cor de pele, cabelos, olhos, estatura, etc.
    b) aspectos psicológicos: às vezes, a descrição de um aspecto físico do indivíduo poderá revelar um traço psicológico;
    c) resultado.

    Exemplo:

    "O gaúcho do sul, ao encontrá-los nesse instante sobreolhá-la-ia comiserado.
    O vaqueiro do norte é a sua antítese. Na postura, no gesto na palavra, na índole e nos hábitos, não há que equipará-los. O primeiro, filho dos plainos sem fins, afeito às correrias fáceis nos pampas e adaptado a uma natureza carinhosa que o encanta, tem, certo, feição mais cavalheirosa e atraente. A luta pela vida não lhe assume o caráter selvagem da dos sertões do norte. Não conhece os horrores da seca e os combates cruentos a terra árida e exsicada.
    e passa pela vida, aventureiro, jovial, disserto, valente e fanfarrão, despreocupado, tendo o trabalho com um diversão que lhe permite as disparadas, domando distâncias, nas pastagens planas, tendo os ombros, palpitando aos ventos, o pala inseparável como uma flâmulos festivamente desdobrada. ("Os Sertões", Euclides da. Cunha)

    Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/redacao/descricao.php

    DESCRIÇÃO

     Caracteriza-se por ser um “retrato verbal” de pessoas, objetos, animais, sentimentos, cenas ou ambientes. Entretanto, uma descrição não se resume à enumeração pura e simples. O essencial é saber captar o traço distintivo, particular, o que diferencia aquele elemento descrito de todos os demais de sua espécie. Os elementos mais importantes no processo de caracterização são os adjetivos e locuções adjetivas. Desta maneira, é possível construir a caracterização tanto no sentido denotativo quanto no conotativo, como forma de enriquecimento do texto.

    Enquanto uma narração faz progredir uma história, a descrição consiste justamente em interrompê-la, detendo-se em um personagem, um objeto, um lugar, etc.

    Elementos básicos de uma descrição:

    nomear / identificar - dar existência ao elemento (diferenças e semelhanças)

    localizar / situar - determinar o lugar que o elemento ocupa no tempo e no espaço

    qualificar - testemunho do observador sobre os seres do mundo

    A qualificação constitui a parte principal de uma descrição. Qualificar o elemento descrito é dar-lhe características, apresentar um julgamento sobre ele. A qualificação pode estar no campo objetivo ou no subjetivo. Uma forma muito comum de qualificação é a analogia, isto é, a aproximação pelo pensamento de dois elementos que pertencem a domínios distintos. Pode ser feita através de comparações ou metáforas.

    Descrição subjetiva X Descrição objetiva

    objetiva - sem impressões do observador, tentando maior proximidade com o real
    subjetiva - visão do observador através de juízos de valor

    No terreno objetivo temos as informações (dados do conhecimento do autor do texto: livro comprado em Lisboa), as caracterizações (dados que estão no objeto de descrição: livro vermelho). Já no subjetivo, estão as qualificações (impressões subjetivas sobre o ser ou objeto: livro interessante). O ideal é que uma descrição possa fundir a objetividade, necessária para a “pintura” ser a mais verídica possível, e a subjetividade que torna o texto bem mais interessante e agradável. Sendo assim, a descrição deve ir além do simples “retrato”, deve apresentar também uma interpretação do autor a respeito daquilo que descreve.


    Características gramaticais da descrição

    Verbos de ligação

    É comum, ao descrever algo, usarmos verbos de ligação, que exprimem transformação, estado, continuidade, etc. Exemplo: Rubião é um cara muito esquisito. Após o banho, ele costuma rolar na terra. Com sua pele precocemente enrugada, ele parece um ancião fora de época.

    Frases e predicados nominais

    Frases nominais são aquelas que não são compostas de verbo explícito. Servem para caracterizar, retratar algo de maneira estática. Daí a ausência dos verbos. O predicado nominal é o composto por verbo de ligação. Exemplo: Aquela casa era muito gelada. Nas paredes, quadros tristes. Muitas ranhuras na pintura, em torno de uma residência nutrida de saudade.

    Verbos predominantemente no presente e no pretérito imperfeito do indicativo

    Ao contrário da narração, a descrição não trabalha com a sucessão temporal. Ela é estática. Por isso, os verbos geralmente estão no presente do indicativo (como as coisas são no momento da fala) ou no pretérito imperfeito (como as coisas eram quando o observador as percebeu).

    Adjetivos

    É claro que num texto que descreve algo é marcante a presença dos adjetivos (e locuções adjetivas), palavras que servem para qualificar um nome. Ele pode aparecer em forma de adjunto adnominal, predicativo do sujeito (com verbo de ligação) ou de oração (oração subordinada adjetiva, introduzida por pronome relativo).
    Exemplo: Praga - Flor de uma Primavera devorada pela História, a urbe silenciosa acordava com os ecos dos sons lançados pelos sinos dos campanários mais altos. Centenas de cúpulas reluzentes lançavam pináculos a um céu muitas vezes cinzento, e das florestas vizinhas chegava o primeiro chilrear dos pássaros madrugadores. Do leste, restava a memória de quem sempre viveu no centro da Europa, e de ocidente soprava um vento de mudança, que não embalava as árvores mas vestia de cores mais garridas a bela cidade milenar, orgulho do povo checo. São memórias de ambientes etéreos de Praga, ainda guiadas, aqui e ali, por evocações de Milan Kundera. (Jorge Adn Costa).

    Fonte: www.gramaticaonline.com.br

    Um lugar inesquecível

    Localizado no Estado do Piauí, entre as cidades de São Raimundo Nonato e Coronel José Dias, encontra-se um dos locais mais bonitos do Brasil, o Parque Nacional Serra da Capivara, caracterizado pela sua paisagem exuberante e seus "mistérios" históricos.
    Declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, este parque sensibiliza qualquer indivíduo que o visita. Suas rochas com formatos especiais, os diferentes animais silvestres e a impressão de estar há milhares de anos nos causam fortes sensações.
    Os desenhos e pinturas nas cavernas e partes de esqueletos são também urna atração espetacular. Termos noção dos raros vestígios dos povos mais antigos da América é um fato marcante. Estudos revelam que a região da Serra da Capivara era coberta por densa floresta tropical. Hoje, sua vegetação é diferente, mas não apaga o aspecto de floresta.
    Turistas de todo o mundo visitam o parque com freqüência. Lamentavelmente, os turistas brasileiros são os que possuem menor índice de visitas, até porque não damos valor às belezas naturais e culturais que encontramos em nosso próprio país.
    Hildegarda

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