20/07/2010 12h55 - Atualizado em 20/07/2010 12h55
Pesquisa foi feita com pais jovens na Casa do Adolescente de Pinheiros.
Mais da metade das mães completam ao menos o primeiro grau.
Um estudo divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo nesta terça-feira (20) revela que o nível de escolaridade não reduz o risco de gravidez entre adolescentes.
Com pesquisa feita junto a pais jovens atendidos pela Casa do Adolescente de Pinheiros, instituição localizada na zona oeste da capital paulista. Foram 908 consultados, entre homens e mulheres, com dados entre agosto de 1997 e janeiro de 2010.
O levantamento apontou que 54,7% das meninas entrevistadas chegaram a completar, pelo menos, o primeiro grau (até a 8ª série do ensino fundamental). Entre os rapazes, 48,4% estudaram por mais de oito anos. A média de idade dos pais é de 22 anos e 2% deles são universitários.
A média das mães é menor, 17,5 anos, com início da vida sexual aos 15. Somente 14% das mulheres consultadas pelo estudo queriam engravidar. Apenas 1,7% eram universitárias.
Os dados sobre escolaridade contrastam com o uso de contraceptivos, já que 61% dos entrevistados não usaram qualquer método para prevenir a gravidez. Anticoncepcional oral foi tomado por 19% das mulheres e 16% dos homens usou camisinha durante o ato sexual.
O número de jovens grávidas caiu 36,2% entre 2008 e dez anos antes, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. Foram 94.461 mulheres adolescentes há dois anos contra 148.018 casos em 1998.
Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/07/escolaridade-nao-impede-gravidez-na-adolescencia-em-sp-diz-estudo.html
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