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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

"Uma criança, uma professora, uma caneta e um livro podem mudar o mundo."

Os estudantes da EMEF. Prof.ª Lúcia Pereira, escola municipal onde trabalho, estão comovidos com a situação de milhares de crianças exploradas, que não têm seus direitos garantidos e perdem sua infância vendendo doces nas ruas, trabalhando como domésticas, nos lixões catando latinhas, na agricultura, nas carvoarias, nas pedreiras e em muitas outras atividades.
Mas, não basta ficar comovido, é preciso que cada um faça a sua parte e ajude a combater a exploração do trabalho infantil. Com ideias, denúncias e pequenas ações, como este projeto escrita,  que estou desenvolvendo na escola.
Depois de ler, debater e compreender que a exploração do trabalho infantil é um problema que afeta a todos os brasileiros, os estudantes passarão a manifestar suas opiniões sobre o problema e a pensar em propostas de soluções para erradicar o trabalho infantil no Brasil. Por isso, a partir desta postagem, você entrará em contato com as propostas de soluções elaboradas pelos estudantes.
Participe desta rede, comente as postagens, compartilhe conosco suas sugestões. Desta forma, acreditamos que poderemos ajudar a combater a exploração infantil.

Confira as sugestões dos estudantes:

Olá, professora!

O vídeo Trabalho infantil: Ontem e Hoje é muito interessante, nos mostra a realidade das crianças e adolescentes que são exploradas, fazendo trabalhos pesados muitas vezes.
A minha sugestão para solucionar esse problema é estar mostrando cada vez mais para as pessoas essa questão e criar projetos como o "Projeto Axé", citado no vídeo, seria bem interessante, ajudaria muitas crianças e adolescentes a sair desse grande problema.

A minha sugestão para esse problema também é falar para outros professores, colegas de outras escolas e fazer outros trabalhos para ajudar essas crianças e adolescentes.
Para finalizar, gostaríamos de fazer outros trabalhos como esse para expor esse problema para outras pessoas.

Nomes: Beatriz Adamec e Júlia Aparecida / 6 Ano A

Olá, professora!

O vídeo Trabalho infantil ontem e hoje nos mostra a realidade de muitas crianças e adolescentes, que deixam de ter seus direitos  garantidos para trabalhar para ajudar na renda da família.
Sobre esse tema, a nossa sugestão para amenizar esse problema é denunciando, pois assim pessoas com poder, como por exemplo, juízes e fiscais, ficariam mais atentos sobre esse problema. Para denunciar, é só ligar para o número 100, a ligação é gratuita.
Outra solução, é que os juízes possam sair de seus gabinetes para ir às ruas onde muitas crianças e adolescentes trabalham, mesmo sabendo que isso não  seja parte de seu trabalho.
Essas foram duas maneiras de ajudar. Mas, existem muitas outras. Faça isso pelo seu próximo!

Larissa Eduarda de Castro e Jhonatan H. da Silva, 6ºA 


Em nossa opinião, o que pode ser feito para erradicar o trabalho infantil é:

Os procuradores do Ministério Público do Trabalho tem que ajudar não só as crianças que estão trabalhando, mas também os pais, pois ajudando os pais ajudarão todas as crianças da família. 
Todas as pessoas que conhecem alguma criança que trabalha deve denunciar, disque 100.

Geovanna Rodrigues e Lucas Ferraz, 6ºA


Para combater o trabalho infantil, minhas sugestões são:

“Denunciar pessoas que abusam de crianças e adolescentes que trabalham em ruas, casas, sofrem abusos, disque 100, você pode ajudar, faça isso pelo seu próximo.”

Jhonatan Aparecido Cacique de Paula, 6ºA


“As ideias para acabar com a exploração do trabalho infantil são muito simples, a primeira é denunciar a pessoa quem está explorando a criança ou contar para a polícia para prender a pessoa.”

Paulo e João, 6ºA

Oi, professora!

O vídeo Trabalho Infantil: Ontem e Hoje fala muito sobre como acabar esse problema da exploração do trabalho infantil.
Bom, na minha opinião, acho que se todos os educadores, assim como você, falassem sobre esse problema e de como ele vem aumentando cada vez mais, as crianças e também os adultos teriam consciência sobre essa questão e ajudariam muito a erradicar e diminuir cada vez mais o número de crianças trabalhando no mundo.
E, se fizéssemos o possível, para compartilhar ainda mais essa questão com as pessoas a nossa volta, elas também poderiam se juntar a nós. 
Projetos como o "Projeto Axé", citado no vídeo, ajudaria muito tirando crianças e adolescentes das ruas, fazendo com que essas crianças e adolescentes tenham direito à educação e também às atividades educativas.
Para finalizar, gostaria muito de fazer outros trabalhos sobre a "Exploração do Trabalho Infantil", para estar compartilhando essa realidade com as pessoas, para as pessoas terem consciência desse grande problema.

Beatriz Adamec, 6ºA

Olá, pessoal!

A partir de agora vou apresentar a vocês as minhas sugestões para erradicar o trabalho infantil no Brasil. Vamos começar!?

1-Se vocês conhecem algum caso de exploração, faça a sua parte e  denuncie. Ligue 100, a ligação é gratuita!

2-Faça panfletos para que o trabalho infantil não exista no Brasil e distribua para a comunidade!

3-Faça palestras para acabar o trabalho infantil no Brasil!

4-Publique na internet ou faça seu próprio site falando e comentando nas redes sociais sobre o assunto do trabalho infantil no Brasil. Dê opiniões e ideias para que a comunidade brasileira proteste contra o trabalho infantil para que algo seja feito de bom para sociedade brasileira!

Mayara Batista, 6ºB


Essa reportagem que e li, Trabalho Infantil no Brasil, mostra crianças que trabalham para sustentar a família e têm seus direitos negados.
Na Bahia existe um projeto chamado Axé, que reuni crianças que trabalham para ensinar coisas novas. Essa é uma ideia muito boa, mas também existem outras como: 
  • criar mais programas para erradicar o Trabalho Infantil;
  • fazer palestras, protestos.para tornar as leis do ECA mais vigorosas;
  • ter apoio dos presidentes de toda a América Latina para lutar contra isto.
Para finalizar, compartilhe suas ideias e vamos tornar essa lei mais forte juntos, porque sozinhos não vamos conseguir tornar essa lei mais rigorosa!!!

Henrique Júnio de Carvalho Pena, 6ºB


"O trabalho infantil é um grande problema em nosso país, que não afeta só as crianças, mas também a nossa família. Desse jeito, as crianças não têm acesso a muitos direitos como: higiene, alimentação, educação, saúde e família.
Temos que fazer nossa parte, o que você puder fazer faça!

         SUGESTÕES PARA  ERRADICAR 
O TRABALHO INFANTIL NO BRASIL:

1-Sair pelas ruas e entregar folhetos para as pessoas tratando do assunto;
2-Fazer várias palestras falando sobre o trabalho infantil;
3-Criar um site que tenha várias informações e vídeos falando sobre o trabalho infantil.
      Faça sua parte!"

Gabriel de Jesus e Henrique Júnio 6ºB 


O Trabalho Infantil no Brasil

O Trabalho Infantil é toda forma de trabalho exercido por crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação do país.
O trabalho infantil, em geral, é proibido por lei. Especificadamente, as formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas, mas também constituem crime.
O trabalho só é legal para quem?
O trabalho só é legal para adolescentes de 14 a 16 anos de idade, mesmo assim são considerados menores aprendizes e trabalham com remuneração.
Crianças trabalhadoras perdem o direito de ir a escola, de brincar, de ter saúde, entre outros.
Agora que você sabe quais são as consequências do trabalho infantil, vou dar algumas sugestões para combater este problema:
1-  Denunciar o trabalho infantil, se souber de algum caso.
2-  Criar um local de acolhimento para crianças e adolescentes que vivem na rua.
3-  Dar Bolsa-família a essas crianças e adolescentes, para poderem ir à escola.
Esse problema afeta não só as crianças, mas também a todo Brasil. Disque 100 e denuncie, a ligação é gratuita.


Daniella Lima e Rebecca Giovanna 6ºB

"Olá, caro leitor!

Nessa lista apresentaremos as nossas propostas para erradicar o trabalho infantil no Brasil:

1°  Apresentar palestras para a comunidade para a conscientização de mais pessoas que não sabem como a exploração do trabalho infantil afeta o futuro do país;
2°  Contratar mais fiscais para efetivar a fiscalização;
3° Distribuir panfletos com os telefones para denúncia desse problema;
4° Criar projetos nas escolas para conscientizar os alunos e funcionários sobre esse problema;

Essas foram as nossas propostas para erradicar o trabalho infantil no Brasil, se você tem alguma proposta diferente da nossa, mande no gmail: francisprofessora@gmail.com "


Caio Vinícius e João Augusto, 6ºB 


"O vídeo Trabalho Infantil Ontem e Hoje fala sobre o trabalho infantil. Esse tipo de exploração é ilegal em todo o país, toda criança tem o direito de estudar, brincar, se divertir, à saúde e à uma família. 
Nenhuma criança deveria trabalhar, pois  o trabalho só é legal quando essa criança  completar 15 anos, mesmo assim é considerado menor aprendiz.
Vamos dar algumas sugestões para tentar erradicar esse tipo de exploração infantil:
1.     Criar sites falando sobre esse tipo de exploração sofrida pelas crianças e o quanto isso afeta a todos do Brasil;
2.     Fazer manifestações e panfletos sobre esse tema;
3.     Fazer anúncios na televisão."

Letícia e Bianca Santos 6 ano B


Olá, caro leitor!

Vamos dar algumas dicas de como erradicar o trabalho infantil no Brasil.
1- Se você vir alguma situação de trabalho infantil, faça sua parte denuncie, ligue 100, a ligação é gratuita.
2- Comente com sua comunidade sobre o trabalho infantil no Brasil, faça manifestações civilizadas contra o trabalho infantil no Brasil.
3- Faça panfletos e distribua na comunidade.

Concluindo, nossas sugestões e propostas, ajude a erradicar o trabalho infantil no Brasil!!

Mayara Batista Bianca Pozzato,  6º ano B


Olá, professora!

Adorei o vídeo do trabalho infantil, Trabalho infantil ontem e hoje, achei muito interessante. Minhas sugestões para erradicar esse tipo de trabalho são:
1.     Construir uma escola para as crianças que trabalham;
2.     Denunciar à policia casos de crianças que trabalham e não vão a escola;
3.     Doar comida, dinheiro, roupas etc... para as crianças e os pais;
4.     Ajudar as crianças a parar de trabalhar, para brincarem, terem saúde e infância boa;
5.     Inspirar as crianças a irem pra escola e ter conhecimento;
6.     Criar um clube de conversa com os pais para pararem de fazer os filhos trabalharem;
7.     Fazer de tudo para que as crianças parem de trabalhar;
8.     Dar livros, brinquedos, comida e dinheiro para as famílias que sofrem com o trabalho infantil;
9.     As crianças deixem de lado esse tipo de vida; 
10.          Que os diretores de outras escolas aceitassem as crianças que trabalham para que se sintam bem na escola, dando todo o amor e carinho que possam dar.

Eduardo Silva Santos, 6ºB



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Vale a pena ler mais uma crônica de Fernando Sabino. Leia e descubra qual o tema abordado.

MENINO DE RUA
Fernando Sabino

Eram dez e meia da noite e eu ia saindo de casa quando o menino me abordou. Por um instante pensei que pedia dinheiro. Cheguei a lhe estender uma nota de dez cruzeiros, ele pareceu surpreendido mas aceitou. Usava uma camisa velha e esburacada do Botafogo, o calção deixava à mostra as perninhas finas que mal se sustinham nos pés descalços. Era moreno, com aquela tonalidade encardida que a pobreza tem. Segurava uma pequena caixa de papelão já meio desmantelada.
- Que é mesmo que você pediu? Não foi dinheiro?
- Uma coberta.
- Uma coberta? Para quê?
- Pra eu dormir.
Realmente estava frio, mas onde ele queria que eu arranjasse uma coberta? O jeito era voltar em casa, descobrir uma coberta velha, trazer para ele. Foi o que fiz: apanhei uma colcha já usada mas ainda de serventia e lhe trouxe. Ele aceitou com naturalidade, sem me olhar nos olhos. Não parecia ter mais de nove anos, mas me disse que já tinha treze.
- Onde é que você dorme?
- Num lugar ali – e fez um gesto vago para os lados da praça General Osório.
- Dorme sempre na rua? Não tem casa?
- Tenho.
- Onde?
- Em Austin.
- Onde fica isso? É longe daqui?
- Não é não. Fica no Estado do Rio.
- Por que você não vai pra casa?
Ele mordeu o lábio inferior, calado um instante, mas acabou respondendo:
- Mamãe me expulsou.
- Por quê? Alguma você andou fazendo.
- Não fiz nada não – reagiu ele, de súbito veemente: - Minha irmã é nervosa, quebrou o vidro da televisão e disse que fui ei. Então minha mãe me expulsou.
- Quando foi isso?
- Tem quase três anos.
- Três anos? E você nunca mais voltou?
- Voltei não.
- Como é que você viveu esse tempo todo? Que é que você come?
- Peço resto de comida.
- Pra que serve esse papelão?
- Pra cobrir o chão de dormir.
- Você tem algum amigo?
- Não gosto de amigo não, que amigo faz trapalhada e a gente é que acaba preso.
O nome dele era Carlos Henrique.
- Volta pra casa, Carlos Henrique.
E fiz uma pequena pregação: mãe é sempre mãe, ela devia estar sentindo falta dele. Melhor em casa que ficar por aí na rua, sem ter onde dormir. A mãe trabalhava em Nova Iguaçu, ele me havia dito, devia viver da mão pra boca, mas ainda era pra ele a melhor solução. Não tinha nem nunca teve pai.
- Você sabe ir até lá?
- Sei. Tomo o ônibus até a Central e lá pego o trem até Austin.
- Então vai mesmo, heim?
Ele prometeu ir assim que o dia clareasse. Para isso dei-lhe mais algum dinheiro e ele se afastou, com sua colcha e seus pedaços de papelão, esgueirando-se pelos cantos como um ratinho.

Não acredito que tenha ido. Certamente continuará rolando por aí mesmo, mais dia menos dia transformado em pivete, se exercitando na prática de pequenos furtos, em que, pelo jeito, ainda não se iniciou. E se por acaso voltarmos a nos encontrar daqui a uns poucos anos, não me resta nem a esperança de que me reconheça e não me mate – pois seguramente, e com justas razões, já estará transformado em assaltante. (SABINO, 1995, p.31-34).

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Estrutura da Notícia




1º Parágrafo - LEAD da notícia: Resume fato que será noticiado. Neste parágrafo, devem ser dadas respostas às perguntas: quem?, o quê?, onde? e quando?
Exemplo:


A menor, Cenira Alvarenga, 10, foi resgatada, na tarde de ontem, de uma mansão no bairro Mangueirão, em Belém, onde era obrigada a realizar serviços domésticos.


2º Parágrafo - Como? Neste parágrafo, deve-se apresentar a explicação para o leitor de como a menina foi resgatada. Exemplo:


A vizinha da patroa de Cenira cansada de ouvir os choros da menina durante a noite, resolveu na tarde de sexta-feira, pôr um fim aos atos de violência de exploração contra a pobre menina, fazendo uma denúncia ao Conselho Tutelar da cidade.


3º Parágrafo - Por quê? Nesse parágrafo, devem-se explicar os motivos que levaram a menina a trabalhar na mansão.


Depois de uma conversa com a garota Cenira, o conselheiro, Raul Pedroso, 39, descobriu que a menina foi trabalhar na mansão, com a promessa de um futuro melhor na capital, que incluía a oportunidade de ir à escola, mas nenhuma promessa foi cumprida pela patroa.


4º Parágrafo: Complemento - Não é obrigatório, apenas completa com informações extras, que nem sempre aparecem numa notícia.


A menina ainda relatou que trabalhava, desde os oito anos,  cumpria a pesada jornada de trabalho diário das 6h da manhã à meia-noite e era impedida de visitar a família.



Procure ler a notícia na íntegra abaixo e perceber os elementos e a estrutura que compõe uma NOTÍCIA.

MODELO DE NOTÍCIA


EXPLORAÇÃO DE MENOR CHEGA AO FIM EM BELÉM


LEAD A menor, Cenira Alvarenga, 10, foi resgatada, na tarde de ontem, de uma mansão no bairro Mangueirão, em Belém, onde era obrigada a realizar serviços domésticos. Sua patroa foi encaminhada à polícia e responderá a processo judicial.


COMO? A vizinha da patroa de Cenira cansada de ouvir os choros da menina durante a noite, resolveu na tarde de sexta-feira, pôr um fim aos atos de violência e de exploração contra a pobre menina, fazendo uma denúncia ao Conselho Tutelar da cidade.


POR QUÊ? Depois de uma conversa com a garota Cenira, o conselheiro, Raul Pedroso, 39, descobriu que a menina foi trabalhar na mansão, com a promessa de um futuro melhor na capital, que incluía a oportunidade de ir à escola, mas nenhuma promessa foi cumprida pela patroa.


A menina ainda relatou que trabalhava, desde os oito anos,  cumpria a pesada jornada de trabalho diário das 6h da manhã a meia-noite e era impedida de visitar a família.

(Texto produzido para fins didáticos pela professora Francisca P.Martins)

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