Meu cantinho de leitura e estudos

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domingo, 13 de junho de 2010

Nos EUA é diferente

O arquiteto e coordenador do Departamento Técnico da Associação Viva o Centro, Victor Eskinazi, já visitou quatro vezes Nova York, nos EUA, e ficou impressionado por não ver nenhuma criança na rua. “No horário escolar, em lugares movimentados, como no Centro e Times Square, criança na rua só se for turista e acompanhada.” Ele procurou conhecer o modelo utilizado para que crianças não circulassem sozinhas nos
logradouros públicos e percebeu que a questão era estrutural e cultural.
“Existe a Truancy Unit, espécie de polícia que é responsável por procurar crianças em horário escolar que ficam nas ruas ou em locais públicos sozinhas. Eles pegam a criança e a levam para a escola mais próxima. Depois, já nessa escola, são identificados o verdadeiro colégio da criança e o nome dos pais. Não se permite que a criança crie um vínculo com a rua. O pai é responsável e se a criança não vai para a escola, ele vai para a cadeia. Por isso, os pais se preocupam mais com a educação dos filhos. Lá, eles são acostumados a ter babás e justamente porque se a criança ficar sozinha o vizinho normalmente denuncia
para o que seria o Conselho Tutelar deles, que age também quando a criança começa a faltar na escola. A sociedade se compromete e o governo se envolve.
Fonte:http://www.vivaocentro.org.br/download/avc/endalara.pdf

“Criança na rua é omissão intolerável", segundo promotor

Texto produzido por: Ana Maria Ciccacio

“Para mim é brincadeira de mau gosto dizer que crianças que vivem na rua, submetidas a tudo de ruim que pode haver, estão exercitando seu direito à liberdade”, disse ao informeOnLine o promotor Luís Carlos Rodrigues de Andrade, da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude do Foro Central de São Paulo,que cuida dos problemas legais que atingem crianças até 12 anos, infratoras ou não.
“O que temos aí é uma interpretação conveniente do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para acobertar a omissão praticada pelo poder público, e pela sociedade como um todo, diante do constrangimento e da humilhação sofridos diariamente por elas”, afirmou na seqüência.
Andrade diz não entender como algumas pessoas podem defender a “ilusão” da liberdade proporcionada
pela rua a crianças e adolescentes como algo bom e produtivo. “Gostaria de saber se quem defende esse
absurdo também o defende para o próprio filho”, questiona o promotor. “Porque se disser que sim, eu moverei um processo contra, com base no Artigo 5º do ECA, que não tolera omissão por parte dos responsáveis.”
Havendo omissão ou não dos pais ou responsáveis, não dá para simplesmente algemar uma criança que
esteja vivendo na rua, tratá-la como delinqüente e levá-la para algum abrigo se ela não quiser. É preciso ganhar sua confiança e dar início a todo um trabalho que irá de sua reinserção familiar à sua integração em um abrigo, quando for o caso, com sua matrícula em escola, tratamento psicológico etc. “Ficar na rua, não pode”, afirma o promotor. “E isso não pode ser tolerado desde cedo.”
Crianças que chegam à Promotoria, em geral encaminhadas pela polícia, têm sido direcionadas aos
Centros de Referência da Criança e do Adolescente (Crecas), da Prefeitura. “Eles recolhem as crianças, mas deveriam agir realmente como portas de entrada para um atendimento eficaz. O problema é que são apenas nomes novos para coisas velhas. Meninos que estão vivendo na rua não costumam ficar muito tempo nessas casas. Meia hora depois querem sumir dali.”
Na rua a criança se habitua à falsa liberdade, sem se dar conta das privações de que está sendo vítima, como o direito de brincar, de aprender e de ser iniciada ao convívio social. No vale tudo da rua, a maior privação é a do direito à infância, mas como acaba se criando uma rede de proteção em torno dos grupinhos formados, a criança vai se acostumando e acha que isso é o melhor que poderia ter. “Evidentemente, lidar com uma criança assim é mais difícil. O problema é que o poder público não tem instituições especializadas para tratar dela. Criança tirada da rua exige pessoal especializado, com formação e espírito diferenciados, para ser reinserida na família ou encaminhada à tutela de um abrigo.” (...)

Fonte: http://www.vivaocentro.org.br/download/avc/endalara.pdf

Clique no título e leia reportagem: A vida das crianças de rua!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Roteiro para planejamento de um Seminário


1- Pesquise sobre o assunto;
2- Leia com atenção o texto pesquisado, verifique se há palavras que desconheça o seu significado. Busque no dicionário o significado dessas palavras e um sinônimo, se houver necessidade.
3- Leia várias vezes o texto e destaque com uma caneta as informações principais desse texto.
4- Numa folha de almaço ou no caderno, escreva um texto contendo as informações principais sobre a sua parte no seminário da forma como pretende falar. (Fazendo isso eliminará os vícios de linguagem, que normalmente surgem no momento da fala).

5- Inicie sua apresentação falando o que sabe sobre cada uma das danças. Ex.:


Início: Tratarei, neste seminário, sobre um aspecto muito rico da cultura portuguesa: a dança. (pausa). Em nossas pesquisas aprendemos que em Portugal há diferentes tipos de danças , dependendo da tradição regional. (pausa) As principais danças encontradas no país são fandango, a dança de roda, a valsa de dois passos, a chotiça, o corridinho, o vira e o verde-gaio.(faça uma pausa mais longa e aproveite para mostrar imagens de cada uma dessas danças citadas). Neste seminário, procurarei enfantizar três tipos de danças portuguesas:


1- Corridinho;


2- Chotiça e;


3- Fandango.

... (Fale inicialmente das duas primeiras e depois ...)

O Fandango enraizou-se em Portugal há muito tempo e é bailado em quase todo o país, porém é uma dança originária da Espanha.
Antigamente, o Fandango era conhecido por ser uma apresentação feita exclusivamente por uma mulher de forma sensual. Ao mesmo tempo, o homem galanteava a mulher, cantava e gritava, juntando também gestos, na época considerados obscenos. Era tido como uma dança de sedução entre homem e mulher.
No início do Século XIX, o Fandango era dançado e, por vezes, cantado pelas várias camadas sociais, sendo considerado por alguns visitantes estrangeiros como a verdadeira dança nacional. Ao longo  da sua história, o Fandango passou a ser dançado e bailado, tanto em salões nobres, em teatros populares de Lisboa, como nas ruas, feiras, festas e tabernas, normalmente entre homem e mulher, entre pares de homens ou entre pares de mulheres.
Hoje em dia, o Fandango é dançado em quase todas as províncias de Portugal, através das mais diversas formas musicais e coreográficas.

Encerro esta parte do seminário, apresentando a vocês algumas imagens que revelam como é dançado o Fandango em Portugal. Espero que tenham apreciado, passo a palavra, neste momento, para ................(fale o nome do colega e o tema que ele tratará em seguida).

Observação:
O sucesso de sua apresentação só depende do seu interesse e do seu esforço pessoal. Não se esqueça de que se fizer a pesquisa, o planjemento de sua apresentação, realizar ensaios individuais e com sua equipe, todos terão muita chance de alcançarem sucesso durante a apresentação do seminário.
 
SUCESSO NA APRESENTAÇÃO ORAL =  PESQUISA, PLANEJAMENTO E MUUUUITO ENSAIO.

domingo, 6 de junho de 2010

O QUE DEVE SER EVITADO NAS APRESENTAÇÕES ORAIS


Sucesso de suas apresentações talvez dependa mais dos erros que você deve evitar do que dos acertos da sua comunicação. São cuidados simples e fáceis de serem observados que garantem o bom resultado da oratória em quase todas as circunstâncias. Aproveite esta oportunidade para refletir como tem sido seu comportamento diante do público e o que poderá fazer para melhorar.

1-Não seja morno - Já vi inúmeras apresentações que poderiam ser excepcionais falharem por causa desse defeito. Oradores que falam sem vida, sem vibração, sem entusiasmo não conseguem motivar e envolver os ouvintes. Por isso, se a sua comunicação tem sido morna, sem energia, talvez esteja na hora de pôr um pouco de tempero na sua fala. Conte histórias, use humor, dê exemplos, toque a emoção do público e amplie suas chances de sucesso.

2-Não fale muito baixo - Aloôô, não estou dizendo para sair por aí gritando com as plateias, mas sim que não fique sussurrando sem necessidade diante dos ouvintes, obrigando que façam enorme esforço para entender o que você está tentando comunicar. Como regra geral, fale um pouco mais alto do que seria suficiente para que as pessoas pudessem ouvir, para demonstrar seu interesse e envolvimento com o assunto. A não ser que a interpretação da mensagem ou o ritmo da fala exijam volume de voz mais baixo, evite cochichar diante do público.

3-Não use vocabulário rebuscado - Se você transmitir a mensagem usando termos incomuns, difíceis de serem compreendidos, estará a um passo do fracasso com sua comunicação. Vocabulário com essa característica pode tornar a comunicação incompreensível e afastar a concentração e o interesse da plateia.

4-Esse cuidado pode ser dispensado se os ouvintes tiverem bom nível intelectual, pois, se não conseguirem entender a palavra em si, provavelmente a compreenderão dentro do contexto da mensagem. Como, entretanto, esse tipo de público não é muito comum, é melhor simplificar.

5-Não use palavras vulgares - O conceito de vulgaridade é bastante relativo. Depende do tipo de ouvinte e da característica de quem fala. Palavrões podem parecer linguagem inocente na boca de algumas pessoas, enquanto palavras não tão pesadas poderão ser entendidas como indecência quando proferidas por outras.

Mesmo considerando essa relatividade, evite usar palavrões e excesso de gírias ao falar em público. Esse vocabulário rasteiro poderá comprometer sua imagem e prejudicar o resultado da sua apresentação.

6-Não gesticule demais - Se você não gesticular, estará deixando de usar um precioso recurso da comunicação. Entretanto, é preferível que não use nenhum gesto a falar com excesso de gesticulação. Lembre-se sempre dessa boa regra: entre os dois defeitos comuns da gesticulação, que são a falta e o excesso, prefira sempre a falta ao excesso. Quase sempre, o ideal é falar com gestos moderados, que acompanhem o ritmo e a cadência da fala.

7-Não fale sem objetivo - Esse conceito não é novo, mas se aplica muito bem à comunicação: quem não sabe aonde deseja chegar não sabe o rumo que deve tomar. Por isso, tenha em mente o que deseja com sua apresentação: é persuadir, informar, entreter, provocar? Enfim, o que você pretende com sua mensagem? Estabeleça seu plano e caminhe na busca dos seus objetivos.

8-Não fale sem ordenar o pensamento - Se você não souber as etapas que pretende cumprir na apresentação, parecerá um papagaio de papel sem rabo, indo de um lado para outro sem saber os passos que deve dar. Ainda que não seja com muito rigor, saiba sempre como iniciar, preparar, desenvolver e concluir suas apresentações. Você se sentirá mais seguro, será mais lógico na exposição e facilitará a compreensão dos ouvintes.

Não fale da mesma maneira para ouvintes diferentes - Um dos maiores erros que você pode cometer é o de falar do mesmo jeito para plateias distintas. Em cada apresentação, considere sempre o nível intelectual dos ouvintes, o conhecimento que possuem sobre o tema e a faixa etária predominante do grupo. Assim poderá adaptar a mensagem e a maneira de falar de acordo com as características da plateia.

9-Não fale sem conhecer o assunto - De todos os aspectos de uma apresentação nenhum pode ser considerado mais relevante que o conteúdo. Se você falar sem domínio do que vai expor, provavelmente, será visto como um 'falador presunçoso', mas nunca avaliado como um orador. Conheça sempre o máximo que puder sobre o assunto da sua apresentação. E, se não tiver o conhecimento que deveria ter, pense duas vezes antes de aceitar o convite para falar.



Fonte da imagem:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirPsruMwD1PWE_6-fZs9dhdLe20z3hu3j1yISJZdFopujBAVUMIfbdLcQzlFanBaWKVUm5hPfJ0FMvleNwUPNVeCzjkQ-PT4JZyrVObL75OO3SI2_9Gm-S1eLH0Yvr9fJmzYP2iBgRegxL/s1600/Superdicas+para+falar+bem.jpg

 

COMO COMBATER O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO

SUPERDICAS DA SEMANA

Para ajudar a combater o medo, observe as dicas desta semana:

1- Leve sempre um roteiro escrito com os principais passos de apresentação, mesmo que não precise dele. É só para dar mais segurança.

2 - Ao chegar diante do público, não tenha pressa para começar. Respire o mais tranqüilo que puder, acerte devagar a altura do microfone (sem demonstrar que age assim de propósito), olhe para todos os lados da platéia e comece a falar mais lentamente e com volume de voz mais baixo. Assim, não demonstrará instabilidade emocional para o público.

3 - No início, quando o desconforto de ficar na frente do público é maior, se houver uma mesa diretora, cumprimente cada um dos componentes com calma. Desta forma, ganhará tempo para superar os momentos iniciais tão difíceis.

4 - Antes de fazer sua apresentação, reúna os colegas de trabalho ou pessoas próximas e treine várias vezes. Lembre-se de exercitar respostas para possíveis perguntas ou objeções. Com esse cuidado, não se surpreenderá diante do público.

Fonte do texto:
http://economia.uol.com.br/planodecarreira/artigos/polito/2007/02/23/ult4385u3.jhtm

APRENDA COM O MELHOR: REINALDO POLITO

Click no link e assista vídeos com dicas de como fazer uma apresentação e vencer o medo de falar em público com o professor Reinaldo Polito.

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