Meu cantinho de leitura e estudos

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sábado, 7 de novembro de 2015

Você sabia que em nosso país existem crianças que sobrevivem do lixo?



Clique no link abaixo e assistas às reportagem que revela a situação de crianças e adolescentes brasileiros, que vivem no universo do lixo:
Vídeo 1 - Reportagem feita por Luciene Miranda em Registro, no Vale do Ribeira, sul de São Paulo. Crianças trabalhavam no lixão da cidade para ajudar no sustento da família.

Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=8GrvvdkFl00



Vídeo 2 - Menino nada no lixo e sonha em ser policial


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=XuC6YeftCr8


Lamentavelmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente ainda está para ser cumprido. Como poetizou Creuza Barbosa  sobre a situação vivida pelas crianças e adolescentes catadores no lixo:

 “... sofrendo de tudo, fazendo de tudo, 
vendendo de tudo,
inclusive o próprio corpo, 
para matar a fome que lhe consome... 
a vida 
e lhe destrói...
os sonhos. 
Que mundo perverso, 
Avesso, sem nexo! 
É hora de mudar.”


Fonte: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSu-IwSOe8YBf3HMCOtX1MkhYBPy9z-QVvL8E_6OCDymWGJv6PSwA

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Modelo de roteiro para leitura de livros paradidáticos - 6º ano B e 7º ano B

roteiro para leitura

Nome do estudante: 

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Nº .................................Turma:............................

Professora: ___________________________________________________________________

Dados da obra

Nome do livro:

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Nome do autor (a):

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Editora:

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Ilustrador (a):

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1. qual o nome da(S) personagem (ns)  principal (ais)?
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2. como era a vida da personagem principal? reconte.
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3. Monte a ficha técnica da personagem principal:
Nome

Cor da Pele

Idade

Olhos


Aspecto físico




Tipo de exploração sofrida





4. o autor do livro fala sobre algum problema social? Qual? Explique citando trechos da história. (Não se  esqueça de usar aspas.)
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5. qual a parte da história que você mais gostou ou a que você menos gostou? reconte.

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6. Dos direitos da criança e do adolescente, quais você percebe que a personagem principal tem acesso? Retire um trecho da história para comprovar sua resposta:
- direito à ..........................................................................................................
PÁGINA: ............................
TRECHO DA HISTÓRIA:
“.............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
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7. Dos direitos da criança e do adolescente, quais você percebe que a personagem principal não tem acesso? Retire um trecho da história para comprovar sua resposta:
- direito à ..........................................................................................................
PÁGINA: ............................
TRECHO DA HISTÓRIA:
“..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................”
8. o que você APRENDEU COM ESSA HISTÓRIA?
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9. Você indicaria a leitura deste livro para um amigo (a)? Por quê?
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10. Ilustre COMO SERIA um novo FINAL DA HISTÓRIA CRIADO POR VOCÊ.

























quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Modelo de texto para apoio em comunicação oral

TEXTO DE APOIO PARA COMUNICAÇÃO ORAL


OBJETIVO: Participar de roda de leitura conversa para divulgação de informações sobre a Exploração do Trabalho Infantil.


A reportagem que li Macapá tem mais de 3 mil denúncias de trabalho infantil foi publicada no dia 14/09/2015, no site G1.


Essa reportagem é ótima, porque  ficamos sabendo os dados do IBGE, que confirmam que Macapá tinha em 2010 o maior índice de trabalho infantil dentre as capitais do Norte do Brasil.


A capital do Amapá concentra 56% dos casos no estado, representando o maior índice entre as capitais na região Norte, segundo o MPT (Ministério Público do Trabalho).


No total, segundo o Ministério Público do Trabalho, são mais de 3,1 mil crianças e adolescentes de até 12 anos que estão em condições de trabalho infantil.


A ocupação de guardador de carro lidera o ranking de trabalhos exercidos por crianças e jovens.Em seguida, estão os trabalhos na agricultura e serviços domésticos. Você sabia disso?

De acordo com o procurador do Trabalho Rafael Mondego, por causa das deficiências encontradas na rede de proteção à criança e ao adolescente, um plano foi montado para a realizar as ações para combater o Trabalho Infantil no município.


Segundo o gerente nacional do plano de combate ao trabalho infantil do MPT, procurador de Trabalho Thiago Ranieri, o que dificulta o combate à exploração é a de união entre os órgãos como o Conselho Tutelar, Secretarias da Juventude e Projetos Sociais, porque dificulta o desenvolvimento das ações.

Você sabe o que é o Conselho Tutelar? É um dos órgãos de defesa da criança.


O MPT apresentou uma proposta de Termo de Ajustamento de Conduta à prefeitura exigindo ações mais eficazes para tirar as crianças e adolescentes daquela situação. Caso o município não aceite a proposta, uma ação civil será ajuizada contra a prefeitura de Macapá.

Para finalizar, a informação que mais me chamou a atenção foi que “A ocupação de guardador de carro lidera o ranking de trabalhos exercidos por crianças e jovens.”
A solução que eu achei para o problema, vai além de denunciar fazendo uma ligação, podemos mandar e-mail para  órgãos de  defesa contra a exploração do trabalho infantil, como o Conselho Tutelar e outros como o o Ministério Público do Trabalho, que age em defesa da criança e do adolescente e contra o trabalho infantil, e pedir intervenção das autoridades e conselheiros para tirar as crianças da situação de exploração.


Fonte:http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2015/09/macapa-tem-mais-de-3-mil-denuncias-de-trabalho-infantil-diz-mte.html

David Homer Martins - 7º ano B

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Orientações para os estudantes do 6ºs anos

Olá, pessoal!


A partir de terça-feira, 03 de novembro, estaremos realizando a segunda roda de conversa da Malala.
Os objetivos são desenvolver as habilidades para comunicação oral, debater sobre o tema a Exploração do Trabalho Infantil e discutir propostas de soluções para esse problema social que afeta muitas crianças no Brasil e no mundo.

Roteiro para  se preparar para a roda de conversa:

1- Leia sua pesquisa sobre a Exploração do Trabalho Infantil;
2- Destaque no texto (reportagem) as ideias principais;
3- Elabore um texto, seguindo o modelo do texto coletivo produzido em sala, a partir das ideias que você destacou em seu texto.

Para que você tenha acesso a outros modelos de discurso, procure ler os discursos de Malala, que postei no Blog. Eles também servirão de modelo para sua produção textual e para o seu discurso durante a roda de conversa.

Lembrem-se de que participar de uma roda de conversa sobre um tema tão importante é uma ação que pode contribuir para encontramos soluções para o problema. Por isso, procure fazer a sua parte com dedicação e se prepare para esse momento. Não fique em silêncio! A sua voz tem muito valor!



Abraços,

Prof.ª Francisca

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Sensibilizando os estudantes. Preparando o terreno para trabalhar o tema a Exploração do Trabalho Infantil.

Compartilhando experiências:

No dia 23 de setembro de 2015, após assistirem aos vídeos Menino de Carvão e Menino de Rua, disponíveis no blog, os estudantes foram convidados a registrar no papel as suas impressões, seus sentimentos e emoções a respeito das cenas exibidas. Com bastante facilidade expressaram também suas opiniões a respeito do sofrimento causado pela exploração do trabalho infantil.
Abaixo compartilho alguns desses registros:

Ao assistir o vídeo Menino de Carvão, eu entendi mais sobre a realidade da exploração do trabalho infantil.
Esse vídeo fala sobre a situação de uma criança que trabalha na fábrica de carvão e me deu raiva ver a situação das crianças que são exploradas no trabalho infantil.
Essas crianças que são exploradas, geralmente, não tem nem uma cama para dormir, comem um prato de farinha por dia, enquanto seus patrões comem do bom e do melhor! Às vezes, são exploradas pelos próprios pais que as proíbem de ir à escola, são tratadas como escravos e quando fazem o que é "errado" levam uma surra e algumas crianças ainda morrem nas ruas!
Alguns adultos que veem crianças trabalhando nas ruas nem denunciam esse abuso e fingem que não viram nada, isso me dá raiva!

Vitor Gabriel Medeiros Barbosa, 6º C
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Dos vídeos que eu assisti, deu pra entender que a situação das crianças é muito difícil, porque se elas são exploradas pelos próprios pais ou não, como elas terão o direito a uma boa educação e terão um futuro melhor.
Isso é muito triste, não sei como pode existir pessoas tão más. Tiram algo de bom de toda criança, que é a infância! (...)

Francielen da Silva Oliveira, 6ºC

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Eu me senti triste pelas crianças serem exploradas no trabalho infantil e estarem sofrendo maltrato!
Crianças trabalham nas pedreiras, nas olarias e nas minas de carvão.
No filme Menino de Carvão, não gostei do jeito como o pai trata o menino, o irmão e a esposa! O pai bate na mãe e demonstra agressão ao menino, porém o menino foge para uma pequena cidade procurando um abrigo e abandona a mãe para se salvar. Muitas crianças fogem quando acontecem essas coisas.
Pessoas  que veem mãe ou crianças nessa situação devem procurar as autoridades e resolver esse o problema do trabalho infantil.

Maria Clara Fidelis, 6ºC

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No vídeo Meninos de rua, senti muita tristeza! Ao ver muitos meninos e meninas nas ruas com sacolas cheias de lixo, limpando carros, pedindo esmola, entregando folhetos, fazendo mini apresentações nos faróis... Entendi que muitas crianças vivem disso! Muitas vezes são abandonadas nas ruas ou nascem lá!
Ainda tem crianças que são exploradas ou obrigadas a trabalhar para ajudar a sustentar a família e acabam se perdendo, se matando, se escondendo... 
Tem casos ainda piores como os abusos sexuais praticados contra crianças e adolescentes, mas isso já é outra história...

Mikael Rabelo Xavier, 6ºC

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O vídeo Menino de carvão, além de ser um vídeo triste me chamou bastante atenção. Entendi que o menino morava com seu pai e sua mãe. O menino ajudava seu pai todos os dias, mas ele tinha um sonho. Ele pedia para seu pai que lhe deixasse ir à escola. Mas, seu pai dizia que ele tinha que ajudá-lo no trabalho.
O vídeo me tocou muito e me fez sentir muito triste e indignado com a situação que acontecia no vídeo, o pai do menino vivia com raiva e descontava batendo na mulher e em seu filho.
O pai do menino tinha um bebê, que ele o balançou na rede muito forte e fez com que o recém-nascido batesse a cabeça na parede e morresse.
O menino no final da história, pediu novamente ao seu pai para ir à escola, mas seu pai não deixou e isso fez com que o menino saísse de casa e fosse se virar sozinho.
O maior sonho dele era ir para escola e ter um futuro melhor.

Peterson Patrick, 6ºC

Você também pode ajudar a combater todo tipo de exploração contra crianças e adolescentes. Manifeste sua opinião e sentimentos sobre esse problema que afeta muitas crianças e adolescentes no país.
Caso conheça algum caso de exploração, denuncie! Ligue 100. A ligação é gratuita!

Abraços,
Prof.ª Francisca


terça-feira, 20 de outubro de 2015

Roteiro da aula para o 7º ano B - Dia 20/10/15, terça-feira


 Caros alunos, bom dia!



Na aula de hoje, 20/10/15, o objetivo é acessar ao curso no site do Pauta Online e realizar a atividade propostas:

a) Acesse a aula 1 - Leia o material disponível e assista as videoaulas. Em seguida, participe do fórum, nele você encontrará três atividades:
1- Responder a pergunta: Você acha que a pontuação interfere no sentido do texto?
Depois de responder a pergunta, você deverá comentar a resposta de ao menos um colega.

2- Elabore uma frase de boas vindas aos seus colegas ao curso.

3-Para expressar o seu sentimento em relação ao que você espera do curso,  elabore uma frase falando de suas expectativas em relação ao curso de Pontuação Expressiva.

Faça uma revisão em seu texto, antes de postar suas frases.

4- Em seguida, procure solucionar o desafio abaixo:



Que interpretação você daria ao texto abaixo?

Assuma uma das posições: o alfaiate, a irmã ou o sobrinho e reescreva o testamento. 

O seu objetivo será alterar a pontuação do texto, procurando favorecer ao herdeiro que você representa.


Um homem rico, à beira da morte, deixa o seu testamento assim: “Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres”. 


Realize o desafio  e poste no fórum para conversamos sobre os efeitos de sentido da pontuação no texto.

Observação: Não se esqueça de iniciar suas postagens sempre cumprimentando as pessoas que estão participando do Fórum.

b) Na aula 2: Assista a aula sobre o uso da vírgula, leia as regras básicas para o uso da Vírgula e realize o exercício -  Praticando as regras para o uso da vírgula.

Acesse o curso com seu login e senha no site:

http://www.pautaonline.com.br/ead


Abraços,

Prof.ª Francisca




quarta-feira, 30 de setembro de 2015

AÇÕES DE COMBATE À EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

Aumento de 1% na inspeção já livra quase nove mil crianças e adolescentes do trabalho infantil

Publicado em SociedadeUSP Online Destaque por  em 


A fiscalização é fundamental para reduzir o número de crianças e adolescentes que trabalham no Brasil. É o que mostra pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, que fez uma estimativa do quanto a fiscalização pode afetar a retirada de crianças e adolescentes do trabalho infantil.
Em 2000, o aumento de 1% na inspeção do trabalho infantil, resultou em 8.658 crianças e adolescentes de 10 a 17 anos fora dessa condição. Em 2010, essa quantidade foi de 8.856. O efeito da fiscalização foi maior na faixa etária com crianças e adolescentes mais jovens, de 10 a 14 anos, isso diminui conforme essas crianças se tornam mais velhas.
“Na faixa de 16 a 17 anos, são detectados mais jovens com permissão de trabalho por meio de programas como ‘Jovem Aprendiz’, por isso o efeito da fiscalização é menor”, explica a economista Roselaine Bonfim de Almeida, autora de doutorado O efeito das fiscalizações do trabalho para a redução do trabalho infantil no Brasil, com orientação da professora Ana Lúcia Kassouf, do Departamento de Economia da Esalq. A defesa do doutorado foi em abril deste ano.
O estudo mensura, a partir de estimativas, o impacto da fiscalização do trabalho no trabalho infantil em todos os municípios brasileiros a partir de técnicas econométricas, que se utilizam da estatística e da matemática para testar determinadas hipóteses e estimar os seus resultados.
Foto: Wikimedia Commons
Foto: Wikimedia Commons
A pesquisa utiliza dados do censo demográfico de 2000 e 2010 para saber a proporção de crianças e adolescentes que trabalham de 10 a 17 anos. Além de informações sobre a inspeção do trabalho fornecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, como a quantidade de auditores fiscais do trabalho por estado, a localização das Gerências e Superintendências Regionais do Trabalho, número de estabelecimentos fiscalizados, a distância que o auditor tem de se deslocar de onde está lotado até o município a ser fiscalizado.
“Essas são as variáveis principais relacionadas à inspeção, mas utilizamos outras para controlar os efeitos das diferenças entre os municípios, como o Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), presença de instituições como o Conselho Tutelar, entre outras”, explica Roselaine.

Resultados

De acordo com a pesquisadora, as análises foram realizadas por faixas etárias de 10 a 17 anos e o resultado para o ano 2000 mostra que o aumento de 1% na inspeção reduz o número de crianças e adolescentes que trabalham em 0,22%.
Considerando a divisão por faixa etária, essa redução é de 0,45% para a faixa de 10 a 14 anos, de 0,19% para aqueles com 15 anos e de 0,09% para a faixa de 16 a 17 anos.
“Estatisticamente pode parecer pouco, mas em termos absolutos, esses valores representam aproximadamente 8.658 crianças e adolescentes de 10 a 17 que deixaram o trabalho infantil. Por faixa etária são 5.140 crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 1.233 adolescentes de 15 anos e 1.929 adolescentes de 16 e 17 anos. Considerando que no censo demográfico de 2000 havia quase 4 milhões de crianças e adolescentes trabalhando”, afirma Roselaine.

Ano de 2010

Para o ano de 2010, os resultados mostraram que o aumento de 1% na inspeção reduz a proporção de crianças e adolescentes que trabalham em 0,26%. Nas faixas etárias, os valores são de 0,66% para a faixa de 10 a 13 anos, de 0,41% para a faixa de 14 a 15 anos e de 0,08% para a faixa de 16 a 17 anos.
Foto: Wikimedia Commons
Foto: Wikimedia Commons
Em termos absolutos, esses valores representam aproximadamente 8.856 crianças e adolescentes de 10 a 17 anos. Por faixa etária, 4.686 crianças e adolescentes de 10 a 13 anos e 3.642 adolescentes de 14 e 15 anos. Os resultados para jovens de 16 e 17 anos não foram inseridos pela pesquisadora porque não foram estatisticamente significantes. Em 2010, segundo o censo demográfico, havia mais de 3,4 milhões de crianças e adolescentes trabalhando.
“O Brasil é referência no mundo no combate ao trabalho infantil, pois tem conseguido reduzir os números de crianças e adolescentes nessa situação. No início da década de 1990, eram mais de 5 milhões, mas, de acordo com o último censo, esse valor reduziu. Vale considerar que o Ministério do Trabalho aumentou a fiscalização, no entanto, a quantidade de crianças resgatadas diminuiu porque está cada vez mais difícil encontrar essas crianças trabalhando”, analisa Roselaine.

Convênio

O estudo faz parte de um convênio entre a Esalq e a Understanding Children’s Work (UCW), uma inciativa de cooperação interagências de pesquisa envolvendo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Unicef e o Banco Mundial.
“A ideia dessa iniciativa é para incentivar pesquisas sobre o tema trabalho infantil e apoiar encontros e discussões. No Brasil, somos o único grupo participante”, conta a professora Ana Lúcia.
Hérika Dias / Agência USP de Notícias
Fonte: http://www5.usp.br/99052/aumento-de-1-na-inspecao-do-trabalho-infantil-ja-tira-8-658-criancas-e-adolescentes-desta-condicao

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