Meu cantinho de leitura e estudos

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dica de vídeo para iniciarmos uma reflexão:

Acesse o link indicado e assista ao interessantíssimo vídeo, que ilustra muito bem vários pontos a serem considerados sobre as inteligências multiplicas: 




1 - O professor jamais deve desvalorizar o aluno que está a sua frente, porque todos os alunos, por mais que apresentem dificuldades de aprendizagem, eles possuem suas inteligências, umas mais desenvolvidas que outras, mas todos possuem e são capazes de aprender.
2- Cabe ao professor investigar quais inteligências o aluno possui para, a partir de suas habilidades e seu conhecimento prévio, propor situações de aprendizagem contextualizadas para que o aluno possa desenvolver outras inteligências e habilidades.
3- A visita da professora à casa do aluno, o contato mais próximo com a família e com o contexto familiar do aluno são estratégias que subsidiam o trabalho do professor que obterá informações para propor atividades significativas para o aluno.
4- O conhecimento informal do aluno deve ser levado para sala de aula para servir de suporte para a elaboração de propostas de atividades diferenciadas e significativas para ensinar o conteúdo formal na escola.



Enfim, é um vídeo rico para ser explorado nas escolas.

Clique nos links e confira as dicas:






Conheça o blog de Roberta Clarissa - Conexão Portugal



Sonho de cursar uma universidade em Portugal?



Novidades!!!

Queridos seguidores:

Teremos, a partir de hoje, mais uma colaboradora para o Blog, nossa 

amiga Roberta Clarissa Leite.

Com suas publicações teremos dicas de cursos e textos relacionados 

à Educação.

Abraços a todos!

ProfessoraFran
Deixei para falar hoje especificamente sobre o TDAH e sobre a importância do trabalho da escola no auxílio do diagnóstico desse transtorno:
Na escola, não raras vezes, nos deparamos com alunos que apresentam os seguintes comportamentos:
Desatenção:
- dificuldades para prestar atenção em detalhes, cometer erros por descuido e  problemas para concentrar-se em tarefas e/ou jogos,  parecer estar sempre no "mundo da lua", dificilmente para terminar algo que começa a fazer, para seguir as regras e as instruções; desorganização com materiais e tarefas, evitando atividades que exigem um esforço mental maior; perder coisas importantes e  muita dispersão.
Hiperatividade:
- movimentação exagerada com as mãos e pés quando estão sentados, dificuldades para manterem-se sentados por muito tempo; parecem ter uma inquietude, por isso chegam a pular e a correr demasiadamente em situações inadequadas; ao jogar ou brincar são muito barulhentos, agitados, falam demais, respondem às perguntas quase sempre antes de terem sido terminadas, não suportam esperar a vez e intrometem-se nas conversas e jogos alheios constantemente.
Crianças e adolescentes que apresentem pelo menos, seis sintomas de desatenção e seis sintomas de hiperatividade podem ser diagnosticas com TDAH e muitas vezes temos alunos com esses perfis em nossas turmas, entretanto, as famílias e as escolas encontram dificuldade para perceber que esse comportamento, que afeta a aprendizagem desses alunos, sua vida social e afetiva, pode ser de um aluno com TDAH ou algum outro transtorno. 
Pais muitas vezes sem conhecimento não veem esse comportamento como sinal de que algo está errado com o filho e na escola ora por falta de informações mais detalhadas sobre o distúrbio, ora por falta de estrutura para estudar o perfil dos alunos e indicá-los para uma avaliação multidisciplinar, acabam por serem responsáveis pelo agravamento desse transtorno que gera grandes prejuízos à vida do aluno, que provavelmente sofrerá desse mal a vida toda.
A falta de diagnóstico e tratamento adequado ao TDAH levará a outros distúrbios que vão se associando. Indivíduos com TDAH apresentarão maior risco de desenvolverem outras doenças psiquiátricas na infância, na adolescência e na idade adulta, como: comportamento antissocial, problemas com uso de drogas lícitas e ilícitas, transtorno de humor e ansiedade. Enfim, a vida profissional, social, pessoal e afetiva da pessoa ficará comprometida, caso não haja uma intervenção e um acompanhamento.
Portanto, é muito importante que na escola se promova estudos sobre os diferentes distúrbios que afetam a aprendizagem dos alunos, para que o professor se torne apto a observar o comportamento dos alunos livre de rótulos e preconceitos; seja capaz de levar o caso para estudo e indicá-los para especialistas que tenham conhecimento suficiente para diagnosticar e dar início a um tratamento, que quanto mais precoce melhor. Aliás, tudo que afeta a aprendizagem dos alunos, deveria ser objeto de estudo nas escolas para que o aluno seja beneficiado e atendido em suas necessidades.
Acredito que somente com esse olhar mais atento e responsável sobre o que está causando as dificuldades de aprendizagem dos alunos é que alcançaremos maior sucesso em nossos projetos educativos.


Abraços,

Professora Fran

O uso das NTIC's nas escolas

Pais e professores reclamam muito que os alunos têm dificuldades para manter o registro em ordem e em dia nos cadernos. Muitos pais e professores ainda querem exigir do aluno que copie textos longos no caderno. Professores pedem que seus alunos transfiram conteúdos dos livros ou do quadro para seus cadernos e têm pais que cobram da escola os cadernos dos filhos cheios de conteúdos, acham que basta a quantidade, sem avaliar a qualidade da aprendizagem, até porque muitas vezes não conseguem avaliar se houve realmente aprendizagem.
Infelizmente, essa ainda é uma realidade na Educação. Na minha opinião, quem sofre nesta situação é o aluno, que é taxado de preguiçoso e desinteressado; outros de limitados que não acompanham o ritmo da classe.
Não sei o que vocês pensam, mas acho que temos aí um problema de metodologia que cria uma situação (que não corresponde à realidade) e prejudica a aprendizagem dos alunos, impedindo que os alunos avancem na aprendizagem.
São muitas as habilidades que precisamos desenvolver em nossos alunos e, com certeza, a de copiar textos não é nem de longe a primordial. Acredito que para desenvolver uma formação integral que atenda às exigências da Era da Tecnologia da Informação, é necessário lançar mão de novas metodologias que contemplem o uso das NTIC's (Novas Tecnologias da Informação) às práticas educativas. 
Muitos alunos já possuem as novas tecnologias móveis na palma da mão, só precisam aprender como utilizá-las para aprender os conteúdos propostos nos currículos. Para isso, é preciso entrar em cena os gestores e o professor, mudar uma prática tradicional de ensino requer visão, quebra de paradigma e formação continuada.
Fico muito preocupada quando um educador olha para sua turma e afirma que a grande maioria dos alunos possui problemas ou dificuldades de aprendizagem e que por isso não aprendem o conteúdo proposto, sendo que ele próprio apresenta dificuldade para avaliar a sua própria prática e modificá-la para atender às novas necessidades dos alunos, que hoje aprendem com muito mais facilidade e interesse com a mediação das NTIC’s.

Cabe aos gestores, dar o suporte para que os professores possam aprender a aplicar as NTIC's na Educação e aos poucos adotarem uma prática pedagógica que contemple o maior número de alunos possíveis, inclusive, aqueles que realmente possuem dificuldades e problemas de aprendizagem.

Mais... Dificuldades de aprendizagem ou Problemas de Aprendizagem?



A diferença de conceituação entre os termos dificuldade de aprendizagem e problema de aprendizagem está relacionada à diferença entre o que é normal e o que é considerado patológico no processo ensino-aprendizagem.
O termo dificuldade de aprendizagem deve ser utilizado para  referir-se às dificuldades normais ao processo educativo; aquelas ligadas às dificuldades externas ao aluno. Já o termo problema de aprendizagem,  refere-se às dificuldades que são sintomas de algum transtorno ou distúrbio que interfira na aprendizagem, portanto, ligadas à fatores internos, em alguns casos de origem genética. As dificuldades geradas pelos distúrbios, portanto, são de origem patológica e para identificá-las emprega-se o termo problemas de aprendizagem.
As causas das dificuldades de aprendizagem estão relacionadas às questões externas ao aprendiz, geralmente ligadas à metodologia empregada pelo professor, à problemas familiares ou à outra situação temporária, que pode ser corrigida com mudanças na metodologia e apoio ao aluno para superar essa fase. Essas medidas são muitas vezes suficientes para que os alunos avancem na aprendizagem.
Quando um distúrbio ou transtorno interferir na aprendizagem, dizemos que o aluno tem problemas de aprendizagem. Neste caso, o aluno precisará de acompanhamento de outros especialistas como Psicólogo, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Neurologistas etc e tratamento medicamentoso, em alguns casos.
Conhecer o diagnóstico para os alunos que apresentam problemas de aprendizagem e estabelecer uma rede de contatos com os especialistas que realizam o acompanhamento do aluno facilitará o trabalho de intervenção pedagógica. Desta forma, o professor terá condições de aplicar estratégias de ensino mais eficazes e adequadas ao aluno .
Não se trata, portanto, de sinônimos os termos dificuldade e problema de aprendizagem e compreender a diferença entre esses dois termos nos ajuda a entender a fronteira entre o que é normal e o que patológico e auxilia na tarefa da escola de conduzir o processo educativo, de forma a atender todas as necessidades dos alunos.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Dificuldades de aprendizagem x Problemas de Aprendizagem - Você sabe a diferença?

Para o profissional da Educação é essencial entender a diferença entre  os termos dificuldades de aprendizagem e problemas de aprendizagem; por isso essa discussão é muito relevante para nossa formação.
Uma sala de aula é formada por uma diversidade de crianças que apresentam, apesar da faixa etária ser basicamente a mesma, ritmos de aprendizagem diferentes. Compreender o contexto que envolve o processo de aprendizagem e o desenvolvimento desses alunos é muito importante para o professor. Desta forma, ele passa a distinguir no grupo, os alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem e que por isso precisarão ser encaminhados à projetos de recuperação paralela ou intensiva, conforme o grau de dificuldade, à grupos de estudo e lançar mão de outras estratégias e recursos que a escola dispor para que o aluno avance e consiga acompanhar o conteúdo correspondente à idade/série em que ele se encontra. 
Observando e conhecendo melhor o grupo, será possível também encaminhar às de Apoio Pedagógico: à Sala de Recursos ou ao Laboratório de Aprendizagem, como temos na rede municipal de São José dos Campos, os alunos que apresentarem problemas de aprendizagem, devido à alguma patologia (problemas físicos, psíquicos e outros). Os profissionais destes projetos são Psicopedagogos que encaminham os alunos junto com o Serviço de Orientação Educacional da Escola a outros profissionais, conforme a necessidade da criança; a fim de que façam um laudo e um acompanhamento desta criança, para que a criança possa ser atendida pelos especialistas e área médicas mais indicadas a cada caso. Feito o diagnóstico e com as intervenções pedagógicas necessárias, o aluno terá condições de  alcançar avanços em sua aprendizagem, dentro das suas possibilidades e ritmo de aprendizagem.

Não é uma tarefa fácil, porque não é todo profissional que compreende e sabe como avaliar e encaminhar as crianças que apresentam dificuldades para aprender, muitas vezes nem existe na rede uma equipe multidisciplinar para dar esse apoio necessário. A situação é mais crítica quando um aluno possui problemas de aprendizagem. Infelizmente, muitos acham que se a criança não apresenta as habilidades necessárias para aprender o que está no planejamento anual é porque ela não é capaz de aprender, esquecendo-se de que o planejamento deve ser feito, a partir da realidade da sua sala de aula, para que ele esteja adequado ao seu grupo e atenda à necessidade dos alunos.
Sabemos, entretanto, que não depende apenas do professor, precisamos de políticas públicas capazes de criar uma rede de atendimento e oferecer esse apoio às escolas e às famílias. Unir os setores de Saúde e Educação seria o caminho para vencermos as barreiras que impedem a aprendizagem de muitos alunos espalhados pelo Brasil.


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