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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Era digital e aprendizado, o idioma mais perto de você


Não há como negar que com as ferramentas tecnológicas que temos em mãos o ensino pode se tornar mais prazeroso e, com as diversas maneiras de obter informação, tendo o  cuidado de extrair um bom conteúdo, um aluno pode, até sem sair de casa, obter uma formação através de cursos onlines ou à distância.
Um dos campos que mais ganhou com isso foi o estudo de idiomas. O acesso tornou-se vasto e o que no passado era preciso desembolsar uma mensalidade cara em cursos tradicionais, hoje é possível ouvir, fazer exercícios e conversar com nativos através da internet. E o Brasil é um dos países com maior número de alunos que utilizam essa plataforma de aprendizado, com quase 3 milhões de estudantes com esse interesse.
Além do curso de inglês, outras línguas antes desconhecidas ganham importância. Como o mandarim, o russo e o árabe.  Com uma boa dose de dedicação e organização para manter o ritmo, é possível aprofundar o conhecimento em línguas que tornam-se essenciais nos currículos de profissionais que buscam novos horizontes em suas carreiras. Ou de alunos que sonham em cursar uma faculdade fora do país ou simplesmente para intercambistas.
O que se nota também é a introdução de tópicos, antes inimagináveis na internet e que conseguem se enquadrar, como poesia improvisada feita online por poetas cordelistas. O universo que gira em torno dessas possibilidades é imenso e por isso tão sedutor para qualquer idade.
Sites se especializam e oferecem até gratuitamente materiais de suporte para o ensino e o aprendizado de uma língua, como é o caso do site BBC (British Broadcasting Corporation) com páginas específicas para o ensino do inglês, como a learning english.
Aprender com um extenso material é muito mais atrativo para qualquer estudante, como ouvir um nativo falando, fazer exercícios interativos, jogos, tudo que pode ajudar na aquisição do conhecimento faz o estudante se tornar mais entusiasmado e assim desenvolver uma maior dedicação.
Essa abertura também propiciou a inicialização do estudo de idiomas para crianças pequenas que atendem escolas bilíngues, ou que, incentivadas pelos pais, aprendem desde cedo uma segunda língua.

Neste ano de 2014 com eventos mundiais agendados para o Brasil, muitos profissionais tentam correr contra o tempo para aprender pelo menos algumas frases para se comunicar com os estrangeiros que visitarão o país na Copa. Sem dúvidas para aprender não há limite de idade, o bom será se esses mesmos profissionais não largarem o interesse e prolongarem o empenho do exercício de um novo idioma para o resto da vida.

Roberta Clarissa Leite
Colaboradora

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dica de vídeo para iniciarmos uma reflexão:

Acesse o link indicado e assista ao interessantíssimo vídeo, que ilustra muito bem vários pontos a serem considerados sobre as inteligências multiplicas: 




1 - O professor jamais deve desvalorizar o aluno que está a sua frente, porque todos os alunos, por mais que apresentem dificuldades de aprendizagem, eles possuem suas inteligências, umas mais desenvolvidas que outras, mas todos possuem e são capazes de aprender.
2- Cabe ao professor investigar quais inteligências o aluno possui para, a partir de suas habilidades e seu conhecimento prévio, propor situações de aprendizagem contextualizadas para que o aluno possa desenvolver outras inteligências e habilidades.
3- A visita da professora à casa do aluno, o contato mais próximo com a família e com o contexto familiar do aluno são estratégias que subsidiam o trabalho do professor que obterá informações para propor atividades significativas para o aluno.
4- O conhecimento informal do aluno deve ser levado para sala de aula para servir de suporte para a elaboração de propostas de atividades diferenciadas e significativas para ensinar o conteúdo formal na escola.



Enfim, é um vídeo rico para ser explorado nas escolas.

Clique nos links e confira as dicas:






Conheça o blog de Roberta Clarissa - Conexão Portugal



Sonho de cursar uma universidade em Portugal?



Novidades!!!

Queridos seguidores:

Teremos, a partir de hoje, mais uma colaboradora para o Blog, nossa 

amiga Roberta Clarissa Leite.

Com suas publicações teremos dicas de cursos e textos relacionados 

à Educação.

Abraços a todos!

ProfessoraFran
Deixei para falar hoje especificamente sobre o TDAH e sobre a importância do trabalho da escola no auxílio do diagnóstico desse transtorno:
Na escola, não raras vezes, nos deparamos com alunos que apresentam os seguintes comportamentos:
Desatenção:
- dificuldades para prestar atenção em detalhes, cometer erros por descuido e  problemas para concentrar-se em tarefas e/ou jogos,  parecer estar sempre no "mundo da lua", dificilmente para terminar algo que começa a fazer, para seguir as regras e as instruções; desorganização com materiais e tarefas, evitando atividades que exigem um esforço mental maior; perder coisas importantes e  muita dispersão.
Hiperatividade:
- movimentação exagerada com as mãos e pés quando estão sentados, dificuldades para manterem-se sentados por muito tempo; parecem ter uma inquietude, por isso chegam a pular e a correr demasiadamente em situações inadequadas; ao jogar ou brincar são muito barulhentos, agitados, falam demais, respondem às perguntas quase sempre antes de terem sido terminadas, não suportam esperar a vez e intrometem-se nas conversas e jogos alheios constantemente.
Crianças e adolescentes que apresentem pelo menos, seis sintomas de desatenção e seis sintomas de hiperatividade podem ser diagnosticas com TDAH e muitas vezes temos alunos com esses perfis em nossas turmas, entretanto, as famílias e as escolas encontram dificuldade para perceber que esse comportamento, que afeta a aprendizagem desses alunos, sua vida social e afetiva, pode ser de um aluno com TDAH ou algum outro transtorno. 
Pais muitas vezes sem conhecimento não veem esse comportamento como sinal de que algo está errado com o filho e na escola ora por falta de informações mais detalhadas sobre o distúrbio, ora por falta de estrutura para estudar o perfil dos alunos e indicá-los para uma avaliação multidisciplinar, acabam por serem responsáveis pelo agravamento desse transtorno que gera grandes prejuízos à vida do aluno, que provavelmente sofrerá desse mal a vida toda.
A falta de diagnóstico e tratamento adequado ao TDAH levará a outros distúrbios que vão se associando. Indivíduos com TDAH apresentarão maior risco de desenvolverem outras doenças psiquiátricas na infância, na adolescência e na idade adulta, como: comportamento antissocial, problemas com uso de drogas lícitas e ilícitas, transtorno de humor e ansiedade. Enfim, a vida profissional, social, pessoal e afetiva da pessoa ficará comprometida, caso não haja uma intervenção e um acompanhamento.
Portanto, é muito importante que na escola se promova estudos sobre os diferentes distúrbios que afetam a aprendizagem dos alunos, para que o professor se torne apto a observar o comportamento dos alunos livre de rótulos e preconceitos; seja capaz de levar o caso para estudo e indicá-los para especialistas que tenham conhecimento suficiente para diagnosticar e dar início a um tratamento, que quanto mais precoce melhor. Aliás, tudo que afeta a aprendizagem dos alunos, deveria ser objeto de estudo nas escolas para que o aluno seja beneficiado e atendido em suas necessidades.
Acredito que somente com esse olhar mais atento e responsável sobre o que está causando as dificuldades de aprendizagem dos alunos é que alcançaremos maior sucesso em nossos projetos educativos.


Abraços,

Professora Fran

O uso das NTIC's nas escolas

Pais e professores reclamam muito que os alunos têm dificuldades para manter o registro em ordem e em dia nos cadernos. Muitos pais e professores ainda querem exigir do aluno que copie textos longos no caderno. Professores pedem que seus alunos transfiram conteúdos dos livros ou do quadro para seus cadernos e têm pais que cobram da escola os cadernos dos filhos cheios de conteúdos, acham que basta a quantidade, sem avaliar a qualidade da aprendizagem, até porque muitas vezes não conseguem avaliar se houve realmente aprendizagem.
Infelizmente, essa ainda é uma realidade na Educação. Na minha opinião, quem sofre nesta situação é o aluno, que é taxado de preguiçoso e desinteressado; outros de limitados que não acompanham o ritmo da classe.
Não sei o que vocês pensam, mas acho que temos aí um problema de metodologia que cria uma situação (que não corresponde à realidade) e prejudica a aprendizagem dos alunos, impedindo que os alunos avancem na aprendizagem.
São muitas as habilidades que precisamos desenvolver em nossos alunos e, com certeza, a de copiar textos não é nem de longe a primordial. Acredito que para desenvolver uma formação integral que atenda às exigências da Era da Tecnologia da Informação, é necessário lançar mão de novas metodologias que contemplem o uso das NTIC's (Novas Tecnologias da Informação) às práticas educativas. 
Muitos alunos já possuem as novas tecnologias móveis na palma da mão, só precisam aprender como utilizá-las para aprender os conteúdos propostos nos currículos. Para isso, é preciso entrar em cena os gestores e o professor, mudar uma prática tradicional de ensino requer visão, quebra de paradigma e formação continuada.
Fico muito preocupada quando um educador olha para sua turma e afirma que a grande maioria dos alunos possui problemas ou dificuldades de aprendizagem e que por isso não aprendem o conteúdo proposto, sendo que ele próprio apresenta dificuldade para avaliar a sua própria prática e modificá-la para atender às novas necessidades dos alunos, que hoje aprendem com muito mais facilidade e interesse com a mediação das NTIC’s.

Cabe aos gestores, dar o suporte para que os professores possam aprender a aplicar as NTIC's na Educação e aos poucos adotarem uma prática pedagógica que contemple o maior número de alunos possíveis, inclusive, aqueles que realmente possuem dificuldades e problemas de aprendizagem.

Mais... Dificuldades de aprendizagem ou Problemas de Aprendizagem?



A diferença de conceituação entre os termos dificuldade de aprendizagem e problema de aprendizagem está relacionada à diferença entre o que é normal e o que é considerado patológico no processo ensino-aprendizagem.
O termo dificuldade de aprendizagem deve ser utilizado para  referir-se às dificuldades normais ao processo educativo; aquelas ligadas às dificuldades externas ao aluno. Já o termo problema de aprendizagem,  refere-se às dificuldades que são sintomas de algum transtorno ou distúrbio que interfira na aprendizagem, portanto, ligadas à fatores internos, em alguns casos de origem genética. As dificuldades geradas pelos distúrbios, portanto, são de origem patológica e para identificá-las emprega-se o termo problemas de aprendizagem.
As causas das dificuldades de aprendizagem estão relacionadas às questões externas ao aprendiz, geralmente ligadas à metodologia empregada pelo professor, à problemas familiares ou à outra situação temporária, que pode ser corrigida com mudanças na metodologia e apoio ao aluno para superar essa fase. Essas medidas são muitas vezes suficientes para que os alunos avancem na aprendizagem.
Quando um distúrbio ou transtorno interferir na aprendizagem, dizemos que o aluno tem problemas de aprendizagem. Neste caso, o aluno precisará de acompanhamento de outros especialistas como Psicólogo, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Neurologistas etc e tratamento medicamentoso, em alguns casos.
Conhecer o diagnóstico para os alunos que apresentam problemas de aprendizagem e estabelecer uma rede de contatos com os especialistas que realizam o acompanhamento do aluno facilitará o trabalho de intervenção pedagógica. Desta forma, o professor terá condições de aplicar estratégias de ensino mais eficazes e adequadas ao aluno .
Não se trata, portanto, de sinônimos os termos dificuldade e problema de aprendizagem e compreender a diferença entre esses dois termos nos ajuda a entender a fronteira entre o que é normal e o que patológico e auxilia na tarefa da escola de conduzir o processo educativo, de forma a atender todas as necessidades dos alunos.

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